Foi boquiaberto
que vi na lista das “extinções” promovidas pelo novo (velho e carcomido) presidente
interno Michel Temer (PMDB) a Controladoria Geral da União (CGU). Isto mesmo,
leitores e leitoras! O Governo que entrou com a bandeira de combater a
corrupção e juntou no mesmo ministério sete investigados pela Lava Jato, acabou,
deu fim, fez virar pó justamente o órgão de controle do País que mais fez pela
melhoria da qualidade dos serviços prestados e pela implementação de práticas
administrativas saudáveis. Espantado ao ler a notícia, cantei a pedra: vão
dizer que a CGU foi elevada à categoria de Ministério. Não deu outra. Em todos
os lugares, os cegos defensores do Golpe passaram a assumir o discurso oficial
de que agora a CGU, antes um órgão independente, agora “ficou melhor”, “virou
um ministério”. O nome é este: Ministério da Transparência, Fiscalização e
Controle (MTfico – será que é isto?). Acontece que Ministério é subordinado à
estrutura administrativa. Não tem autonomia nenhuma para controlar nada. Serve,
apenas, como cabide para mais alguém que apoiou o Golpe e precisa ser abrigado.
Boquiaberto estava, boquiaberto estou!
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