Há que
se criar, urgentemente, nas universidades brasileiras, grupos de estudos e linhas
de pesquisa sobre algo como “as dimensões da ética da estupidez”. E uma das
primeiras missões seria estudar qual o motivo do nosso fracasso (nós,
professores e professoras) no papel de educadores. Porque, só olhando para
dentro de nós saberemos encontrar explicações para uma aberração que vi esta
semana a circular pela Internet: uma turma de médicos com cartazes endeusando
uma figura que já nem cito o nome: o deputado federal Ainda Não Embalsamaro. Quando
uma turma inteira demostra tamanha estupidez, nós, da universidade, temos de
fazer um mea culpa. Erramos, e erramos feio no processo de formação. Talvez,
tenha havido um processo completo de deformação. Estupidez significa “característica de estúpido, de quem é ignorante, grosseiro,
insensível.” Em pleno Século XXI o sujeito, além de estúpido, exaltar o
torturador e a tortura só pode ser a demonstração de uma patologia da alma. Para piorar, trata-se de uma turma
inteira de médicos. De embusteiros e reacionários o
mundo está cheio. De estúpidos assumidos, nem sempre. Há até uma obra
denominada “Teoria Geral da
Estupidez Humana”, de Vítor
J. Rodrigues. A estupidez
precisa ser melhor estudada. Com urgência!
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