Após o ataque ininterrupto ao Governo Dilma Roussef
(PT) a Mídia não esconde mais o próximo objetivo; exterminar qualquer política de
compensação ou cotas. Ninguém imagine que as reportagens sobre “menino pobre
que entrou em 12 universidades” mundo afora, “a menina que levou a enxada” para
a formatura e outras matérias do gênero estão seguidamente no ar e nas
manchetes dos jornais “sem nenhuma intenção”. O conjunto delas não passa de uma
propaganda subliminar contra a política de cotas. Tentam demonstrar que “qualquer
pessoa com foco”, ou seja, com objetivos bem-definidos, pode conquistar o que
quiser. O discurso dos “vencedores” é todo certinho. Dentro da cartilha capitalista
de que “basta se esforçar para conquistar”. Esquecem que a política de cotas é
uma pratica do neoliberalismo libertário, coisa que o brasileiro reacionário
verde-amarelo CBF nunca ouviu nem falar. Há um ataque aos avanços coletivos. O
capitalismo brasileiro estatal e de rapinagem não quer abrir espaços nas
universidades de elite para as minorias. Nem que para isso tenha de mostrar,
todos os dias, que “um menino mineiro pobre” é capaz de conquistar, sozinho,
vaga em 12 universidades espalhadas pelo mundo. Para esta turma, a exceção tem
de virar regra.
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