“A CAPES
não manda nas universidades. E não deixe que ocorra”. Estas foram palavras do
novo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), Abílio Baeta Neves, após o encerramento da reunião com o Diretório
Nacional do Fórum de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação (FOPROP). A frase
me foi dirigida quando, ao final da reunião, fui cumprimentá-lo por uma parte
que considero fundamental no discurso dele aos membros do DN. Baeta Neves
alertou para o fato de que algumas decisões da agência serão revistas e
garantiu que o que houver nos regulamentos que incida sobre a autonomia das
universidades deverá ser revisto. Para ele, a CAPES regula e financia, mas, no
entanto, não pode determinar nenhum tipo de medidas às universidades: “as
universidades possuem autonomia, que deve ser sempre preservada”. Para quem,
como eu, nos últimos anos tem se sentido um patinho feio, pela posição que
defende, a fala do novo presidente da CAPES soa como música. Há tempos tenho
defendido que, no Brasil, há uma espécie de “perda da autonomia consentida” das
universidades, tanto para a CAPES quanto para as Fundações de Apoio (FAPs). Que
seja uma real mudança no modo de operar da CAPES.
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