Há uma visão
preconceituosa e equivocada em algumas universidades brasileiras de que o
professor, ao obter o título de doutor, passa a ser “um preguiçoso”, que “se
escora” na Pós-graduação, para não mais ministrar aulas nos cursos de
Graduação. Pode até existir quem assim proceda, mas, generalizar o tipo de
comportamento para atingir todos os demais professores e professoras é um pensamento
reducionista, perigoso, e, mentiroso. O que faz uma instituição ser elevada ao
grau de Universidade, além da autonomia, é, justamente, a indissociabilidade
entre Pesquisa, Extensão e Ensino. Portanto, argumentar que os professores são
contratados para ministrar aulas, logo, servir aos cursos de Graduação, é de
uma pequenez injustificável. Quem atua nos programas de Pós-graduação das
universidades públicas brasileiras, no mais das vezes, realiza um trabalho
voluntário. Para piorar, em alguns casos, trabalho não reconhecido nem pelos
seus pares de departamentos ou unidades acadêmicas. O professor e a professora
que se dedicam integralmente às atividades de docência, independentemente do
nível, não recebem nem adicional (muito menos reconhecimento) pelo trabalho que
realizam. Queremos mais respeito. Exigimos mais respeito!
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