sexta-feira, 3 de junho de 2016

O trabalho voluntário na Pós-graduação

Há uma visão preconceituosa e equivocada em algumas universidades brasileiras de que o professor, ao obter o título de doutor, passa a ser “um preguiçoso”, que “se escora” na Pós-graduação, para não mais ministrar aulas nos cursos de Graduação. Pode até existir quem assim proceda, mas, generalizar o tipo de comportamento para atingir todos os demais professores e professoras é um pensamento reducionista, perigoso, e, mentiroso. O que faz uma instituição ser elevada ao grau de Universidade, além da autonomia, é, justamente, a indissociabilidade entre Pesquisa, Extensão e Ensino. Portanto, argumentar que os professores são contratados para ministrar aulas, logo, servir aos cursos de Graduação, é de uma pequenez injustificável. Quem atua nos programas de Pós-graduação das universidades públicas brasileiras, no mais das vezes, realiza um trabalho voluntário. Para piorar, em alguns casos, trabalho não reconhecido nem pelos seus pares de departamentos ou unidades acadêmicas. O professor e a professora que se dedicam integralmente às atividades de docência, independentemente do nível, não recebem nem adicional (muito menos reconhecimento) pelo trabalho que realizam. Queremos mais respeito. Exigimos mais respeito!


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