Caros
leitores e leitoras! Há algo que precisamos estudar melhor em relação aos
textos científicos: o tal distanciamento do objeto de pesquisa (que hoje
denomino sujeito de pesquisa) não torna o trabalho objetivo de per si. E mais:
muitas vezes, a objetividade e o distanciamento são usados como capas (protetoras)
dos pesquisadores. No texto, no entanto, o autor se desnuda. Artifícios como o
uso da primeira pessoa do plural ou da voz passiva não escondem quem é o autor
e o que ele faz no texto. Devemos perseguir um texto científico mais objetivo
no sentido do foco, de um começo, meio e fim. Que consiga ajudar o leitor e a
leitora a entender o que queremos dizer. É preciso que não tenhamos medo de nos
desnudar. No texto, estamos nus. Entregues a quem o ler. E não se trata apenas
do caso dos textos de Literatura. Qualquer texto, inclusive o científico, é a
nossa história a respeito de como os dados colhidos em uma pesquisa são vistos
por nós, os cientistas. Nossa alma está em qualquer texto. Não esqueçamos disto
quando escrevermos!
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