Após
receber a notícia da morte do ex-deputado Federal Ézio Ferreira, escrevi a
postagem “Ézio
Ferreira: um amigo se foi”. Minha filha observou: “Pai, é difícil o senhor
chamar alguém de amigo, hein. E ele o senhor chama”. Realmente, não digo que
alguém é meu amigo a todo momento. Fiquei a me perguntar porque me refiro a
Ézio Ferreira como amigo. Quem leu a postagem que fiz passou a saber um pouco.
Eu, porém, refleti e ainda reflito sobre dois pontos: Como duas pessoas tão
diferentes podem ser amigas? No espectro político, Ézio estava à direita e eu à
esquerda. Mas, muito à esquerda das ideias eu ele defendia. Mas, talvez, esta
seja a chave para o que realmente temos de levar em conta para manter, se não a
amizade, a convivência: ele nunca quis me tornar um direitista nem jamais me
criticou por estar à esquerda. Éramos muito diferentes, mas, sabíamos cultivar
um respeito mútuo que poucas pessoas conseguem manter. A chave da verdadeira amizade
está sem se respeitar, como regra, como princípio basilar, o respeito a quem
pensa diferente de nós. Creio que ainda preciso evoluir muito como ser humano e
cativar mais amizades firmes tanto entre os que pensa iguais a mim quanto os
que diferente de mim pensam.
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