Venhamos
e convenhamos, as crises agudas, como a que atravessa a Educação Superior brasileira,
tem um lado, digamos, didático (porque eu jamais arriscaria dizer que se trata
de algo bom): nos obriga a fazer o mais com menos. E nos provoca reflexões
profundas: será que não estávamos fazendo o mais com muito mais? Ou seja: será
que não estávamos gastando mais de o quê deveríamos gastar, ou ainda, será que
os gastos não eram completa e integralmente descontrolados? Respostas não as
tenho para nenhuma das perguntas. No entanto, penso que precisamos refletir
profundamente, no mínimo, sobre o que fazíamos e o que podemos fazer com o que
temos atualmente. Será que não ficamos frouxos demais no controle (ou
descontrole) dos recursos públicos em função da abundância? Não seria
necessário refazermos alguns caminhos percorridos até agora? Se ainda não temos
respostas prontas sobre nenhum dos questionamentos aqui postos, no mínimo,
devemos refletir sobre eles. Para, na pior das hipóteses, em quaisquer dos
ambientes, aplicarmos de forma mais efetiva os recursos públicos.
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