sábado, 25 de junho de 2016

A vida por um projeto de pesquisa

A obtenção de um título de Mestre ou Doutor não equivale a um passeio no parque de mãos dadas. Quaisquer conquistas na vida de uma pessoa exigem sacrifício. Com a Pós-graduação não é diferente. Tanto assim o é que não é obrigatória. Faz quem quer. Nas universidades públicas brasileiras, sim, transformou-se em quase uma obrigação, em função do benefício pecuniário. É bem verdade que a vida não se confunde com um projeto de pesquisa. No entanto, um projeto de pesquisa pode se transformar em um projeto de vida. E quem disse que um projeto de vida não é doloroso, sacrificante? É bem-verdade que discordo quase que frontalmente do modelo de avaliação da Pós-graduação brasileira. Não no todo, mas, principalmente nesta carga excessiva que se jogou sobre a produção de artigos. Porém, não se iludam: não defendo que não haja avaliação. Ao contrário, defendo, inclusive, que um doutor deveria, não sei se a cada cinco ou dez, ser obrigado a apresentar um novo trabalho de pesquisa: uma espécie de revalidação da sua pesquisa que originou o título. Quem opta pela vida de pesquisador, de cientista, tem de entender que é permanentemente trabalhosa. Claro, aqui e acolá, com um passeio de mãos dadas no parque.


Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.