A
obtenção de um título de Mestre ou Doutor não equivale a um passeio no parque
de mãos dadas. Quaisquer conquistas na vida de uma pessoa exigem sacrifício.
Com a Pós-graduação não é diferente. Tanto assim o é que não é obrigatória. Faz
quem quer. Nas universidades públicas brasileiras, sim, transformou-se em quase
uma obrigação, em função do benefício pecuniário. É bem verdade que a vida não
se confunde com um projeto de pesquisa. No entanto, um projeto de pesquisa pode
se transformar em um projeto de vida. E quem disse que um projeto de vida não é
doloroso, sacrificante? É bem-verdade que discordo quase que frontalmente do
modelo de avaliação da Pós-graduação brasileira. Não no todo, mas,
principalmente nesta carga excessiva que se jogou sobre a produção de artigos. Porém,
não se iludam: não defendo que não haja avaliação. Ao contrário, defendo,
inclusive, que um doutor deveria, não sei se a cada cinco ou dez, ser obrigado
a apresentar um novo trabalho de pesquisa: uma espécie de revalidação da sua
pesquisa que originou o título. Quem opta pela vida de pesquisador, de
cientista, tem de entender que é permanentemente trabalhosa. Claro, aqui e
acolá, com um passeio de mãos dadas no parque.
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