Há um
mito na “cultura” acadêmica brasileira de que ao fazer pesquisa se faz Ciência.
Venhamos e convenhamos, os institutos de pesquisa eleitoral, por exemplo, usam
todos os instrumentos técnicos da estatística, mas, possuem evidências de que “fazem
ciência”. Efetivamente não! O fazer científico não se nos apresenta apenas como
algo técnico, como um mero conjunto de procedimentos. Ciência não prescinde da
ética e da moral. Logo, o fazer científico, por mais que se defenda ser
objetivo, na prática, não tem objetividade absoluta. É, portanto, subjetivo. E,
se é subjetivo, depende da ética e da moral. Quem faz pesquisa eleitoral para
agradar quem a encomendou, não faz Ciência. É um mero prestador de serviços.
Não que o cientista não o seja. No entanto, precisa prestar serviços à
sociedade. Inclusive, com a publicação e a disseminação dos resultados das
pesquisas. Em suma, fazer Ciência é mais complexo que meramente pesquisar.
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