quarta-feira, 15 de junho de 2016

Pesquisar nem sempre é fazer Ciência

Há um mito na “cultura” acadêmica brasileira de que ao fazer pesquisa se faz Ciência. Venhamos e convenhamos, os institutos de pesquisa eleitoral, por exemplo, usam todos os instrumentos técnicos da estatística, mas, possuem evidências de que “fazem ciência”. Efetivamente não! O fazer científico não se nos apresenta apenas como algo técnico, como um mero conjunto de procedimentos. Ciência não prescinde da ética e da moral. Logo, o fazer científico, por mais que se defenda ser objetivo, na prática, não tem objetividade absoluta. É, portanto, subjetivo. E, se é subjetivo, depende da ética e da moral. Quem faz pesquisa eleitoral para agradar quem a encomendou, não faz Ciência. É um mero prestador de serviços. Não que o cientista não o seja. No entanto, precisa prestar serviços à sociedade. Inclusive, com a publicação e a disseminação dos resultados das pesquisas. Em suma, fazer Ciência é mais complexo que meramente pesquisar.


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