Hoje é
considerado o Dia do Samba. Reza a lenda que é uma homenagem à primeira visita a
Salvador do compositor Ary Barroso, autor de “Na baixa do sapateiro”, uma espécie
de Ode à Bahia. O dia foi instituído justamente em 1963, ano em que nasci. Portanto,
são 54 anos de comemorações. Especificamente hoje, lembrei-me do ano de 1975,
quando Alcione lançou “A voz do samba”. O sucesso inicial foi a faixa 7 do CD: “Não
deixe o samba morrer”, de Edson Conceição e Aloísio Silva. Que estourou, no
entanto, nos quatro cantos do País foi “O surdo”, de Paulinho Rezende e
Totonho. Dois anos depois, em 1977, o genial Chico da Silva, em parceria com
Venâncio, fizeram “Pandeiro é meu nome” como resposta a “O surdo”. A música fez
o amazonense Chico da Silva se tornar um dos maiores nomes do samba no Brasil. Minha
homenagem a Chico da Silva, no Dia do Samba:
Pandeiro é meu nome
(Chico da Silva/Venâncio)
Falaram
que meu companheiro
Meu
amigo surdo, parece absurdo
Apanha
por tudo
Ninguém
canta samba
Sem ele
apanhar.
Não
ouviram que seu companheiro
Amigo
pandeiro
Também
tira coco do mesmo coqueiro
Apanha
sorrindo pra povo cantar.
Pandeiro
Não é
absurdo mas é o meu nome
Não me
chamo surdo mas aguento fome
Pandeiro
não come mas pode apanhar.
Ao povo
que vibra na força do som brasileiro
Não é
só o surdo nem só o pandeiro
Tem uma
família tocando legal.
Você
cantando, tocando e batendo na gente
Passando
por tudo tão indiferente
Não
conhece a dor do instrumental.
Batuqueiro
ê, batuqueiro
Cantando
samba pode bater no pandeiro
Batuqueiro
ê, batuqueiro
Cantando
samba pode bater no pandeiro
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