Cansados
de serem perseguidos pela corrupção que está no sangue deles (e, parece, dos
brasileiros), ao que parece, os golpistas resolveram mudar o foco: enterrar o
frio aço de um punhal no coração das universidades públicas brasileiras. Os
governos estaduais já o fazem lentamente. O Governo Federal resolveu apressar o
passo e atacar diretamente reitores, reitoras e reitorias. E, como diria, o
poeta Zé Geraldo, repito, “nós aqui na
Praça dando milho aos pombos”. A prisão da Administração Superior da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é só mais uma face deste atraque
brutal que vista “destruir completamente” a imagem das universidades públicas brasileiras
para, em seguida, repassá-las à iniciativa privada, ainda que indiretamente.
Esta movimentação lenta e cruel ocorre desde a ascensão do PSDB ao poder, com
Fernando Henrique Cardoso. Apesar de expandirem as Federais, os governos do PT,
para sermos honestos, aos invés de estacar o movimento, deixaram a sangria
lenta continuar. Hoje, estamos em Praça pública, com a foice e o cutelo sobre
nossas cabeças. Vamos morrer sem lutar? É uma decisão nossa!
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