Chegamos
ao Século XXI e ainda mantemos uma visão, nas escolas, tão antiga quanto a própria
humanidade: a demonização do erro. Todos repetimos trechos bíblicos que resumem
o fato de que “errar é humano”. Mas, parece que isso só serve para “Jesus ver”.
Na prática, todo erro, na família, é profundamente castigado. O famoso “princípio
cristão”, também não serve muito na escola. Assim como não serve na vida
social. Nossa condição de humano, todos sabemos, é errar. Na incansável disputa
capitalista pela “colocação no mercado”, não se pode errar. E como a escola tem
um erro congênito de formar para o mercado e não para a vida, reflete,
exatamente, este pensamento reducionista de que o acerto é só o que existe de
possível. Nas escolas como na sociedade, o erro é demonizado. Quando, deveria
ser idolatrado. Porque é o erro que abre janelas e portas para o pouco que
acertamos na vida.
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