Há uma
espécie de mito, uma aura, a envolver a escola como o único modo de se “chegar
lá”. Há quem fale, com orgulho: “só cheguei aonde cheguei porque estudei e me
esforcei. Tive ajuda de algumas pessoas, mas, só consegui por conta do meu
esforço”. Esta é a visão capitalista do mérito individual. Política públicas
que atinjam o coletivo, portanto, são sempre odiadas por quem acredita que o mérito
é individual. Até quem mora na Amazônia esquece que o Polo Industrial de Manaus
é uma política de ação afirmativa. Há professores e professoras das
universidades, por exemplo, na Amazônia, que se beneficiam da política de quota
para as Bolsas de Produtividade em Pesquisa, mas, demonstram ódio mortal contra
a política de quotas para os estudantes. A política de quotas é um modo
diferente de se diferenciar, de se incluir pessoas. Os meritocratas, porém, só
entendem o mérito para é para eles.
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