Penso que
entre ocupantes e ex-ocupantes de cargos públicos de confiança deve haver o
mínimo de respeito. Ainda que as concepções políticas de mundo, inclusive de
universidade, sejam diferentes. O que não se pode, nem se deve admitir, são as
picuinhas de corredores e a falta de ética de algumas pessoas que assumem
cargos e passam a denegrir a imagem dos antigos ocupantes. Vergonha-na-cara
deveria ser item basilar no processo de escolha. Centrar a escolha de
assessores apenas na capacidade de obter votos torna o processo de escolha nas
universidades fragilizado. Antes de tudo, é preciso haver respeito pela
instituição universidades e pelo que ela representa para a sociedade. Resumir
as relações ao disse-me-disse dos corredores é típico de quem não tem moral
para dirigir nada. A comunidade, embora, às vezes não pareça, está de olhos
abertos para este tipo de comportamento. Não duvidem!
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