domingo, 28 de janeiro de 2018

Estado mínimo na Educação dos outros


Nas idas e vindas pelas universidades brasileiras, tenho observado incoerências que nos deixam chocados. Há os que defendem, de forma, às vezes arrogante, “o estado mínimo na Educação”. E onde está a incoerência? No mais das vezes, são as mesmas pessoas que se penduram nos editais e institutos “bancados” pelo Estado. Ou seja: estado mínimo na Educação para outros, para eles, no entanto, um estado que financie até a poeira dos vossos laboratórios. Da mesma forma, quando fazem projetos de “captação de recursos na iniciativa privada”, não deixam nem 10% do arrecado com os projetos para as instituições. Para estas pessoas, o discurso do estado mínimo, no fundo, é o escudo que vos ampara, que vos protege quando realizam negócios particulares baseados na estrutura pública da universidades. Dê uma olhada? Veja se isso não acontece ao seu lado? E quando se aproximam as consultas para a reitoria, a cantilena é a mesma: “vão nos deixar trabalhar?” Em bom Português, querem administradores que façam fluir os projetos pessoais. E que se danem as universidades!

Visite também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.