Chego
aos 54 anos com uma certeza: não quero ser modelo para ninguém, nem para os
filhos. Ser admirado por alguém e se transformar em “modelo” é carregar o mundo
sobre os ombros. É ser alçado à categoria olimpiana de ídolo, quase um Deus.
Logo, você deixa de ser humano, passa a não poder errar. Justamente porque você
é modelo. É como se você se tornasse prisioneiro de o quê os outros pensam
sobre você. Sem contar que, aos olhos de quem “te admira”, tudo de bom que ela
(ou ele) conseguir é mérito próprio. Os fracassos, no entanto, são atribuídos,
especificamente, a você que foi o modelo ou o ídolo. Portanto, não quero ser ídolo
nem modelo para ninguém. Quero ser gente e que as pessoas ao meu redor também
possam sê-lo. Erros e acertos (muito mais erros) são a essência de o quê nos
torna humanos. Que cada um de nós possa exercer este quê de vida é o meu
desejo. Inclusive, para que eu possa exercer melhor meu processo de saúde
mental!
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