Estarrecido!
Estupefato! E com cheiro de censura no ar é que comento a notícia de que o “MEC vai acionar MPF contra a disciplina da UnB sobre o
golpe de 2016”. O início da matéria dá o tom da reação do MEC: “O
Ministério da Educação (MEC) vai acionar a Advocacia-Geral da União (AGU), o
Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o
Ministério Público Federal (MPF) para que seja apurada “improbidade
administrativa” por parte dos responsáveis pela criação da disciplina na
Universidade de Brasília (UnB) chamada “O golpe de 2016 e o futuro da
democracia no Brasil”. Embora tenha clareza a respeito do Golpe de 2016, ainda
tinha dúvidas se estaríamos sob um regime de exceção, uma ditadura. O modo como
o MEC se comporta em relação à disciplina na UnB, não deixa dúvidas. Quando até
a autonomia didático-pedagógica da Universidade brasileira é contestada pelo
poder central, só falta o próprio poder central assumir que as práticas da
ditadura voltaram como força. E já começaram pelo MEC. Censura? Ao que parece,
sim!
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