quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Tuiuti castigada por um décimo


Dia 12 de janeiro, neste mesmo espaço, postei “toda a Tuiuti será castigada”. Eis o texto completo: ”O título é uma paráfrase da obra de Nelson Rodrigues, “Toda a nudez será castigada”. E serve para ilustrar algo que afirmo e reafirmo há tempos: enquanto a Arte (com “a” maiúsculo) liberta, a política aprisiona. Aprisiona e pune. Nem as centrais sindicais ditas “de esquerda” tiveram coragem de expor o Golpe ao mundo como o fez a Escola de Samba. E por isso, certamente, será punida. Muito provavelmente com a queda para o segundo grupo. Ainda que seja punida, a Tuiuti demonstra que é melhor fazer história e provocar ranhuras no sistema que passar como nulidade. Demonstrou, com clareza, o que foi o Golpe no Brasil: uma ataque aos direitos sociais e aos trabalhadores. Que aprendamos com a vida: a Arte, realmente, liberta!” A Escola não foi rebaixada. Mas, castigada! Por um décimo perdeu o Carnaval para a Beija-flor, de Nilópolis. O enredo “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu”, dos compositores Di Menor BF, Kiraizinho, Diego Oliveira, Bakaninha Beija Flor, JJ Santos, Julio Assis e Diogo Rosa venceu “Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?”, dos compositores Claudio Russo, Moacyr Luz, Dona Zezé, Jurandir e Aníbal. Os dois enredos comprovam, porém, que a Arte liberta. Principalmente em uma época que o Golpe é negado pela mídia da “Pátria-mãe” ultimamente nada gentil.

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