Meu sonho
de uma escola diferente não é aquele que a escola não tenha partido. Ao contrário,
embora não tolere seguidores do Bolsalixo, considero que, em tese, a escola
deveria ser o espaço da diversidade. Principalmente, em se tratando de uma
escola de nível superior. Porque se a escola foi o espaço da intolerância,
estaremos em um nível bem-inferior de humanidade. A escola proposta por este
possível candidato Bolsalixo é aquela na qual todos possuem uma arma e quem
puxar o gatilho primeiro sobrevive. Era assim no velho oeste americano dos
saloons, xerifes e pistoleiros. Naquela época, inclusive, o prêmio para os
maiores bandoleiros era virar xerife em uma cidadezinha qualquer e “paziguá-la”.
Hoje, os tempos são outros. E a escola tem de ser o locus de novas práticas
civilizadoras. Convivo abertamente com pessoas que defendem as ideias do
Bolsalixo. Desde que me respeitem, muito embora, as ideias deles não respeitem
os demais seres humanos que pensam diferente deles. Em tese, porém, a escola
dos sonhos, a escola diferente, tem de ser o espaço da convivência pacífica e
respeitosa entre os diferentes.
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