A zona de conforto dos professores

Há uma espécie de “zona de conforto” (virtual) de professores e professoras, às vezes, incapaz de ser atingida. Digo virtual porque são poucos (ou poucas) que admitem a existência dela. Na maioria das vezes, há discursos duros e fortes em favor das “mudanças na Educação” que não passam do discurso. Na prática, ninguém quer mudar. Porque mudança pressupõe o novo. E o novo gera insegurança. Como consequência, é preciso estudar mais, dedicar-se em dobro (ou mais). Certamente, isso explica o fato de a mudança, quando ocorre, aconteça anos luz após os discursos. Falta-nos coragem para assumir que preferimos o antigo.

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