É
possível se verificar, entre os professores e professoras das universidades
brasileiras, pelo menos, digamos, “três categorias”, quando se trata de avaliar
os rumos que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) tomou no (des)governo da “nova era”. Há um grupo que nunca recebeu “uma
agulha” do CNPq para o qual pouco importa se o órgão minguar ou acabar. Há os
que sempre se beneficiaram das verbas. Esses estão preocupadíssimos com o fim
do CNPq, o que mataria, quase que definitivamente, a pesquisa no Brasil. Mas, há
um terceiro grupo, o dos que montaram estruturas privadas, com recursos “captados
das empresas”, dentro das universidades, que, também, será pouco atingido com o
fim do órgão. Esta casta, por fora, deve ganhar até mais que o teto dos
servidores públicos. Seus negócios vão “muito bem, obrigado”, principalmente
porque o “modus operandi” privatista chegou ao poder dentro e fora das universidades.
Para quem sempre burlou o regime de Dedicação Exclusiva, o fim ou não do CNPq
serve, no máximo, para boas risadas (deles e delas).
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