sexta-feira, 19 de abril de 2019

Negócios privados e o fim do CNPq


É possível se verificar, entre os professores e professoras das universidades brasileiras, pelo menos, digamos, “três categorias”, quando se trata de avaliar os rumos que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) tomou no (des)governo da “nova era”. Há um grupo que nunca recebeu “uma agulha” do CNPq para o qual pouco importa se o órgão minguar ou acabar. Há os que sempre se beneficiaram das verbas. Esses estão preocupadíssimos com o fim do CNPq, o que mataria, quase que definitivamente, a pesquisa no Brasil. Mas, há um terceiro grupo, o dos que montaram estruturas privadas, com recursos “captados das empresas”, dentro das universidades, que, também, será pouco atingido com o fim do órgão. Esta casta, por fora, deve ganhar até mais que o teto dos servidores públicos. Seus negócios vão “muito bem, obrigado”, principalmente porque o “modus operandi” privatista chegou ao poder dentro e fora das universidades. Para quem sempre burlou o regime de Dedicação Exclusiva, o fim ou não do CNPq serve, no máximo, para boas risadas (deles e delas).

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