quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sem falhas

O concurso público da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) objeto o edital 013/2008, enfim, parece ter sido liberado na Justiça. Uma convocação assinada pelo diretor do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), professor Ricardo José Batista Nogueira, convoca os departamentos a homologarem o resultado do concurso objeto do referido edital. O que causa espanto e o "tamanho" da demora para se resolver um assunto crucial para a Ufam. Enquanto o seu lobo não vinha, estudantes ficaram sem aulas e professores foram para outras universidades. Talvez o maior ganho tenha sido a preocupação de se fazer um concurso sem falhas ocorrida no certame em curso na Ufam. Com todas as dores que podem ter havido, o processo de suspensão do concurso serviu para alguma coisa.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Na terra do faz-de-conta

Querem decretar o fim dos departamentos nas universidades brasileiras. Na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) os passos nessa direção já foram dados. E são largos. O argumento de que os departamentos são uma herança do regime militar não se sustentam. Temos, na verdade, um universidade brasileira cujo processo de sucateamento foi iniciado no Governo Fernando Henrique Cardoso e o Governo Lula, para obter o segundo mandato, indicou que brecaria, mas não o fez. Vive-se uma espécie de tempo da "Alice nos País das Maravilhas". Quem conhece o processo de implantação das Unidades Permanentes do Interior sabe que mais parece algo da "terra do faz-de-conta." A pura e simples contratação de novos professores não solucionará o problema. Ou se faz uma Ufam de Manaus e do Interior com as mesmas regras e, inclusive, o processo de escolha dos novos diretores como se escolhe o reitor, por exemplo (por meio de consulta), ou se manterá o dicurso democrático para Manaus mas uma prática autoritária e centralizadora para as unidades fora da capital. O modelo implementado fora de Manaus não é exitoso e o resultado da consulta deixa claro isso. Que nenhum de nós da Ufam nos deixemos curvar diante dessa tentativa absurda de nos impingir um modelo autoritário e centralizador!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A força do sonho!

Hoje presidi uma reunião do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Ao final, nossas colegas de Relações Públicas discutiam quem sairia para o Doutorado. Coloquei-me à disposição para suprir a ausência de quaisquer delas até que concluam o Doutorado. É uma questão de justiça. Ao sair para concluir meu Doutorado o departamento de Comunição protificou-se a me substituir. Devo isso aos meus colegas independentemente de estarem ao meu lado em quaisquer das batalhas nas quais eu seja protagonista. A Ufam está acima de nós e nossos colegas têm o direito de buscar a ascensão profissional e oportunidades na carreira. A mesquinharia mata o progresso da Instituição. Não nasci para Cristo e jamais darei a face esquerda se me baterem na direita. Mas, há casos em que o interesse institucional supera nossas crenças e convicções. Estar ao lado do nosso colega de trabalho é fundamental para o crescimento da Instituição. Assim será sempre se quisermos. Basta mantermos o ideal de uma Universidade melhor acima das nossas diversidades pessoais. O sonho ainda não acabou. E nós podemos ser atores desse sonho.

domingo, 26 de abril de 2009

O sonho não acabou

Não deixaremos o sonho das pessoas que acreditaram na nossa proposta morrer. O Blogo do movimento "A Ufam para o futuro" passa, a partir de hoje, a ser um espaço para discussão dos problemas da universidade brasileira e, em especial, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Será um espaço plural, democrático no qual reine os princípios básicos de quaisquer universidades: individualidade e liberdade. Várias escolas, faculdades e institutos renidos em torno de um "organograma" não significam que se trata de uma universidade. Sem individualidade e liberdade não se tem autonomia. E sem autonomia não existe universidade. É preciso suprimir a dialética professor-estudante e passarmos a ver no estudante um sujeito da interação dialogal. O professor moderno é, no máximo, um referente em torno do qual os sujeitos da interação dilogal interagem no processo de construção do conhecimento. Sem isso, a universidade não passa de um escolão de terceiro grau na qual professores assumem a postura de donos do saber e, ao estudantes, no máximo, sobra a missão de reproduzir discursos. Essa não é a universidade dos nossos sonhos. Lutemos juntos para que ela não se perpetue.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ufam viva e renovada

Em reunião realizada na segunda-feira, dia 7, a maioria absoluta dos membros da Chapa Renovação Agora! 55, decidiu fechar apoio incondicional à Chapa Ufam Viva 33 por entender que na consulta realizada no dia 02 de abril a comunidade da Ufam indicou, ao dar 62% dos votos às chapas de oposição, o caminho da mudança, do não ao continuísmo. “A mensagem da comunidade foi clara e não poderíamos nos omitir neste momento político tão rico para a Ufam”, disse o líder do grupo, professor Gilson Monteiro.
“Em momentos como esses devemos deixar as questões pessoais e pôr o interesse da comunidade acima de tudo. O recado dado pelas urnas indicou a Chapa 33 por ter se posicionado de forma clara e inequívoca contra a forma de conduzir a Ufam até então. Conversamos com as duas chapas, levamos nossas posições e o coletivo ponderou por um apoio incondicional às oposições”, ressaltou o professor Gilson Monteiro.
Os membros da Chapa Renovação Agora! 55 entenderam que o problema mais grave existente hoje na Ufam é a divisão absurda entre a legislação vigente para as unidades de Manaus e as localizadas fora de Manaus. “Esse modelo autoritário e centralizador implantado no interior não pode ser admitido em nenhuma unidade da Ufam. E foi esse o motivo que nos levou a disputar novamente a reitoria, uma vez que tentam implantá-lo em Manaus sem que haja uma discussão profunda com a comunidade. E isso nós não aceitaremos”, finalizou Gilson Monteiro.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pela Renovação agora! por Laura Jane



A poucas horas do primeiro turno da consulta à comunidade universitária para escolha do próximo Reitor, invade-me o peito um sentimento de esperança, e neste peito, à semelhança da letra da música Renovação, “já não cabe mais”. Por isto, manifesto aqui este sentimento.
Desde novembro do ano passado, venho trabalhando na campanha da chapa Renovação agora! 55, acompanhando o professor Gilson Monteiro, candidato ao cargo de Reitor pela referida chapa, registrando visitas, reuniões, eventos e outros compromissos de campanha, para postagem de matérias no blog e de fotos no fotoblog.
Algumas pessoas me perguntam: por que Gilson Monteiro? E eu sempre respondo que conheço o professor há 14 anos aproximadamente. Somos colegas de departamento e compartilhamos, várias vezes, as responsabilidades administrativas e acadêmicas decorrentes das funções de chefia de departamento e de coordenação de curso, alternadamente desenvolvidas por ele e por mim. Nosso convívio, em tais situações, sempre foi pautado por profissionalismo, parceria, cumplicidade e, aqui, refiro-me à compreensão que existe entre duas pessoas que se conhecem há muito tempo e compartilham atitudes comuns no cotidiano profissional. Dizer que nunca discordamos, que nunca defendemos diferentes pontos de vista seria mentira. Discordamos, sim! E mesmo nestes momentos, soubemos conservar a amizade que, aos poucos, foi se fortalecendo entre nós; soubemos respeitar as idéias defendidas por um ou por outro com fervor e soubemos, passados os embates ideológicos, retroceder e, sensatamente, dar razão àquele que realmente a tinha.
Convivi com o professor Gilson Monteiro em momentos de anseio e luta pela melhoria do curso de Comunicação Social, quando ele trabalhou com entusiasmo e empreendedorismo pela aquisição de equipamentos para os laboratórios de redação, de Tv e de fotografia, pela implantação de uma política de bolsas, que beneficiou inúmeros alunos do curso.
Ao retornar do Doutorado, o professor trazia, além da qualificação, um sonho: a criação do programa de pós-graduação em Comunicação, em nível de mestrado. Eu estava lá, afinal, trabalhamos no mesmo departamento e, mais uma vez, pude observar sua dedicação e compromisso institucional. Hoje, o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação (o primeiro da região norte) é uma realidade que atende às demandas de profissionais locais e de alunos egressos do curso de Comunicação Social da Ufam e de outras Instituições de Ensino Superior.
Presenciei o envolvimento do professor Gilson Monteiro na criação do grupo de pesquisa Interfaces, na conquista de bolsas pela FAPEAM para os alunos cadastrados no referido grupo de pesquisa e também na conquista de espaços para a prática de redação jornalística dos “interfacianos”, por meio de uma parceria com o jornal Amazonas em Tempo, que garantiu a publicação semanal de um encarte com as matérias produzidas pelos bolsistas do grupo.
Mais recentemente, o professor Gilson Monteiro não economizou esforços na reformulação do projeto pedagógico de Jornalismo, em funcionamento já este semestre letivo, e na criação do curso de Mídias Digitais, que garantiu a abertura de vagas para professores, via concurso público.
Acredito na capacidade empreendedora, no compromisso institucional, no profissionalismo, na competência e no caráter íntegro de Gilson Monteiro, por isto, meu envolvimento, meu entusiasmo e meu trabalho em prol da chapa Renovação agora! 55.
Sonho com a mudança, com a Renovação, mas sonhar somente não produz resultados concretos, daí porque, além de sonhar, coloquei meu trabalho e minha competência à disposição do professor Gilson Monteiro.
Mais que nunca é hora de:

“[...] tomar nas mãos o leme desse barco,
Sair da tempestade, pôr ordem no tempo,
[...] É hora de tomar nas mãos de novo a nossa geografia”. (Candinho e Inês).

É hora de renovar a nossa Universidade, de trilhar novos caminhos, de buscar e encontrar respostas e soluções para os problemas que a aprisionam ao marasmo ao longo de oito anos.
E como “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer” (Geraldo Vandré), eu voto pela Renovação agora! 55 e recomendo este voto!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Sem dúvida ...


Se “a Ufam que nós queremos” é uma “Ufam viva”:
RENOVAÇÃO AGORA! 55!
Se “a Ufam que nós queremos” é uma “Ufam sempre presente”:
RENOVAÇÃO AGORA! 55!

Debate no ICHL


Ontem, às 15h, no hall do ICHL, a comunidade universitária protagonizou uma das mais inesquecíveis lições de democracia e entusiasmo. O hall do Instituto, tomado por um grande número de pessoas, efervescia, tamanha era a expectativa dos presentes diante do último debate que antecede o primeiro turno da consulta à comunidade para escolha dos cargos de Reitor e Vice-Reitor. Um espetáculo de cores, por conta das bandeiras das quatro chapas concorrentes, inundou o ICHL, valorizando o embate político das idéias e propostas defendidas pelos “reitoráveis” que pleiteiam o voto de confiança da comunidade acadêmica.
Mediado pelos professores Nelson Noronha e Arnóbio Bezerra, o debate se dividiu em quatro blocos: apresentação inicial dos candidatos, perguntas entre os mesmos, perguntas da platéia e apresentação final dos candidatos.
Ao iniciar seu pronunciamento, o professor Gilson Monteiro registrou sua felicidade por presenciar a “Universidade pulsando”, em referência à mobilização e participação da comunidade no processo de escolha dos próximos gestores da Ufam. O professor cumprimentou a mesa mediadora do debate e os candidatos das chapas concorrentes, referenciados por ele como “pessoas que estão colocando suas vidas à disposição da Ufam”. Assim, em clima de cordialidade, Gilson Monteiro conduziu sua participação ao longo debate, apresentando, oportunamente, seu candidato ao cargo de Vice-Reitor e seus Pró-Reitores, enfatizando: “É com esta equipe que nós pretendemos trabalhar no resgate da imagem da Ufam”.
O candidato da chapa Renovação agora! (55) destacou problemas de infraestrutura que afetam o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, creditando-os à má gestão institucional praticada atualmente.
Em relação às propostas da chapa liderada por ele, o professor relacionou a implantação da Agência de Comunicação Organizacional (Ageco), da Agência de Inovação Tecnológica (Agite), do Sistema Integrado de Segurança (SIS).
O problema da falta de energia e inadequação da rede de distribuição elétrica foi assinalado pelo professor Gilson Monteiro como prioritário para o resgate das condições mínimas de trabalho e para a implantação das suas propostas, daí a busca imediata de solução para o mesmo em sua gestão.
A falta de professores em salas de aula no início dos semestres letivos foi apontada pelo professor como um problema também decorrente de má gestão, que pode ser resolvido mediante a adoção de uma eficiente política de planejamento.
O professor destacou a necessidade de reformulação do vestibular e registrou seu posicionamento contrário à proposta do MEC que prevê um vestibular unificado nacionalmente, por entender que as peculiaridades regionais devem ser respeitadas e valorizadas.
Gilson Monteiro criticou a ausência de um projeto político-pedagógico institucional, aspecto este que, no seu entendimento, resulta na inexistência de projetos político-pedagógicos dos cursos da Ufam. O professor afirmou que tais projetos devem ser baseados na integração entre os cursos.
Toda a comunidade universitária foi conclamada pelo professor a assumir a responsabilidade, que ele defende ser coletiva, pela constante melhoria da Ufam no desenvolvimento de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Ao final, o professor Gilson Monteiro disse: “Felicidade é a palavra que resume meu sentimento neste momento”, fazendo referência, mais uma vez, à participação da comunidade universitária no processo de escolha do próximo Reitor e ao clima de respeito que vem norteando o comportamento dos candidatos e da comunidade ao longo do referido processo. Gilson Monteiro concluiu sua participação no debate, declamando a letra da música “Renovação”, de autoria de Candinho e Inês e, entusiasmado, cantou trechos da música, cujo significado reflete as expectativas e o sentimento dos integrantes da chapa Renovação agora! (55).