domingo, 31 de maio de 2009

Concurso anulado

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Hidembergue Ordozgoith da Frota, e o Ministério Público Federal (MPF) é uma tentativa desesperada de salvar parte dos certames do edital 013/2008. Na prática, ainda tramita, na 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Amazonas, cuja titular é a juíza federal Jaiza Fraxe, a Ação Civil Pública 2008.32.00.003266-0, que aponta irregularidades insanáveis não apenas nos seis certames que constam no TAC. Em verdade, do ponto de vista jurídico, todos os certames objeto do edital 013/2008 estão anulados. Em essência, a última palavra é da juíza Jaiza Fraxe. O melhor que a Ufam faz para manter a lisura dos concursos é fazer os ajustes recomendados pelo Ministério Público Federal (MPF) na resoluções dos concursos, anular todos os certames do Edital 013/2008 e não errar mais bisonhamente como o fez nos referidos concursos. Vale lembrar, de novo, que autonomia universitária não se pode confundir com abuso de poder.

Visite também o
site do professor Gilson Monteiro e o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

sábado, 30 de maio de 2009

Ajustamento de conduta

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) reconheceu os problemas ocorridos no concurso público para a carreira de Magistério Superior objeto do Edital 013/2008 e se comprometeu a anular seis concursos realizados, dentre eles os de Sociologia e Medicina para, assim, liberar os demais que, de acordo com a própria universidade, não apresentaram problemas. O não cumprimento de quaisquer dos itens do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre a Ufam e o Ministério Público Federal (MPF) acarretará multa de R$ 2 mil ao próprio reitor, Hidembergue Ordozgoith da Frota, para cada cláusula violada. Pode ser que assim os gestores da Ufam entendam de vez que não se pode confundir a autonomia universitária com o abuso completo em relação às leis que regem o País e ao Regimento, Estatuto e Resoluções emanadas dos conselhos superiores da instituição. A autonomia pedagógica e acadêmica não pode ser atingida, mas, do ponto de vista legal, todas as universidades devem obedecer às leis vigentes e ponto final.

Visite também o
site do professor Gilson Monteiro e o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Quem manda na Ufam, afinal?

No processo de escolha da Diretoria do Museu Amazônico da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) houve uma recomendação oficial de que um nome não poderia ser escolhido: o do diretor atual, Professor Dr. Almir Diniz de Carvalho Júnior. A nota a seguir, publicada agilmente e sem delongas no site do Museu Amazônico deve ter sido o motivo para que a cabeça de Almir Diniz tenha sido posta a prêmio. Eis a nota: “Contra a violência e a ilegalidade

O Museu Amazônico reprova veementemente a violência que sofreu o Professor Dr. Gilson Monteiro no Campus da Universidade Federal do Amazonas em plena sala de aula. Este tipo de comportamento deseduca a juventude, colocando em perigo a liberdade de expressão, a democracia e o estado de direito.

Professor Dr. Almir Diniz de Carvalho Junior”

O episódio deixa muito claro quem manda, afinal, na Ufam. Não são os políticos de Manaus que pensam ser a Ufam o quintal da casa deles. Há, dentro da própria instituição, que a administre como se fosse a extensão da própria casa. Causa repulsa, porém, professores, técnicos e estudantes aceitarem viver sob o jugo de um grupo que não tem envergadura política para ocupar a direção da instituição. Meu protesto à forma lenta e descompromissada com que a administração superior reagiu ao ataque à Ufam, à liberdade de expressão e ao estado democrático de direito. Não fossem as manifestações individuais inequívocas, estaria envergonhado de trabalhar na instituição. Ainda bem que nada é eterno na vida.

Visite também o
site do professor Gilson Monteiro e o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Gotas de sensatez

A participação da professora Arminda Mourão no processo de consulta à comunidade para a escolha de reitor e vice teve um ganho inigualável para ela e para a Ufam: permitiu que Arminda conhecesse mais de perto o modelo implantado fora de Manaus. Com isso, a professora assumiu uma postura de sensatez e equilíbrio e pediu a retirada de pauta do ponto que discutiria o fim dos departamentos na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Agora, resta à comunidade mobilizar-se para estudar e avaliar a forma como as unidades fora de Manaus são administradas e entender que houve uma reação dura dos professores, dos técnicos e, principalmente, dos estudantes contra o modelo. A Universidade só sobrevive na discussão e na contradição, ainda que isso torne o tempo administrativo um pouco mais demorado. Sem falar que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) diz que as universidades devem ser organizadas em departamentos ou núcleos. Portanto, devagar com o andor que os departamentos não são de barro nem argila. Alguns se assemelham à areia movediça. Ainda assim, são melhores do que o que existe nas unidades fora de Manaus.

Visite também o
site do professor Gilson Monteiro e o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Modelo centralizador

Os que defendem o fim dos departamentos na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) argumentam que se trata de um modelo oriundo do regime militar. Oras, nem tudo o que os militares deixaram foi completamente ruim. As decisões advindas dos departamentos são a forma mais democrática de se gerir uma instituição que necessita da democracia como um néctar para a sua sobrevivência. A experiência da Ufam nas unidades do interior tornou-se um fracasso administrativo por ser centralizador e uma imensa demonstração de autoritarismo. Para uma política administrativa controladora como a atual, pode ser considerado mo modelo exitoso. Na prática, o que se vê são diretores mão-de-ferro, meros seguidores do poder central. Uma demonstração disso foram os resultados das urnas: nenhuma vitória da situação foi acachapante e as derrotas foram vergonhosas. Esse é um belo indicador para se refletir hoje na reunião do Conselho de Administração (Consad) da Ufam, que discute hoje, a partir das às 9h, na Sala dos Conselhos, o fim dos departamentos.

Visite também o
site do professor Gilson Monteiro e o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

terça-feira, 26 de maio de 2009

O fim dos departamentos

O Conselho de Administração (Consad) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) discute em reunião programada para amanhã, às 9h, na Sala dos Conselho, o fim dos departamento em toda a Instituição. O processo, cujo relator é o diretor da Faculdade de Tecnologia, Waltair Machado, teve um pedido de vistas feito pelo conselheiro Dirceu Benedicto Ferreira, da Faculdade de Medicina. Na medicina, o conselho departamental foi unânime em se posicionar contra o fim dos departamentos. O que se quer implantar em Manaus é o modelo centralizador e anti-democrático implantado nas unidades do interior, amplamente reprovado por professores, técnicos e, principalmente, estudantes. Nas unidades do interior houve casos até de estudantes saírem presos de sala-de-aula. O modelo autoritário que se quer implantar em toda a Ufam deve ser rechaçado pela maioria dos segmentos da universidade. Não será a solução para os problemas administrativos e trará um viés autoritário inaceitável para uma Universidade.

Visite também o
site do professor Gilson Monteiro e o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Silêncio sepulcral

As duas consultas públicas das quais participei como candidato a reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) deixaram um gosto amargo de decepção. Não pelas duas derrotas, uma vez que quem entra em uma disputa sabe que perder ou ganhar são conseqüências da vontade democrática da comunidade. O que me deixou triste e, ao mesmo tempo, envergonhado, foram as desculpas usadas por algumas mulheres ditas esclarecidas e ativistas políticas: você tem qualidades, experiência, é o melhor nome, mas, não voto em ti porque só voto em mulher. Do mesmo modo, encontrei homens e mulheres com o discurso de que, pelo fato de ser mulher, a candidata fulana de tal “não faria nada”. São argumentos que beiram as raias do absurdo e só devemos aceitá-los porque estamos em uma academia e, como bem diz Carlos Santiago, é o lugar onde podemos contestar até a existência de Deus. O gênero, tanto masculino quanto feminino, não determina a competência de ninguém para administrar. As decisões sim, são essenciais. E o silêncio completo da professora Marcia Perales, reitora eleita da Ufam, no episódio da invasão da instituição e agressão a um professor, demonstram o grau de subserviência às decisões tomadas pela administração atual que manteve silêncio sepulcral até ser pressionada pelos movimentos organizados e conselhos. Mesmo sem assumir, já toma decisões equivocadas. Deveria se manifestar, se não como reitora eleita, como professora da instituição, afinal fora também, indiretamente, atingida. Uma lástima, o seu silêncio! Ou, também, será porque o professor atingido fora adversário na consulta à comunidade? Parece que sim.

Visite também o
site do professor Gilson Monteiro e o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

domingo, 24 de maio de 2009

Solidariedade e repúdio II


Na reunião realizada dia 20, às 9h, na sala dos Conselhos, do Conselho de Administração (CONSAD) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que se transformou em reunião do Conselho Universitário (Consuni), o reitor da Ufam, Hidenbergue Ordozgoith da Frota, ainda tentou argumentar:”a agressão verbal sofrida pela Ufam do prefeito anterior foi muito mais grave e vocês não fizeram nenhuma manifestação mas eu não me omiti”. Não deu muito certo. Por unanimidade, os conselheiros decidiram que o Consuni deveria assumir a posição da Adua e do Conselho Departamental do ICHL. Assim, publicou-se uma Moção de Solidariedade e Repúdio no site da Ufam. Nos jornais da cidade, até hoje, o silêncio oficial permanece o mesmo. A não ser o fato de o colunista Ribamar Bessa Freire, que mora no Rio de Janeiro, ter reproduzido a nota em sua coluna no jornal Diário do Amazonas. Estranha essa posição tão demorada da reitoria em assumir publicamente a defesa da Ufam. Teria alguma relação com o fato de o professor Gilson Monteiro ter sido adversário da administração atual em duas consultas para a reitoria?

Visite também o
site do professor Gilson Monteiro e o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

sábado, 23 de maio de 2009

Solidariedade e repúdio

A reunião realizada dia 20, às 9h, na sala dos Conselhos, do Conselho de Administração (CONSAD) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) transformou-se em reunião do Conselho Universitário (Consuni) e assumiu a posição da Adua e do Conselho Departamental do ICHL. Com isso, publicou-se uma Moção de Solidariedade e Repúdio. Não era para menos. A agressão sofrida pelo professor Gilson Monteiro em plena sala de aula não se tratava de um caso isolado. Houve uma indignação generalizada no plenário por parte de professores, técnicos e estudantes. O silêncio oficial até aquela data foi duramente criticado antes de se aprovar a moção. A fala do presidente da Assembléia Legislativa do Estado (ALE), Belarmino Lins (PMDB), que afirmou ser a agressão sofrida pelo professor uma forma de “lição para aqueles que ousam formar opinião dentro das salas de aula”, também foi duramente criticada.

Visite também o
site do professor Gilson Monteiro e o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Todos contra a pedofilia

O padre Fábio de Melo, além da pinta de galã e da beleza que leva centenas de mulheres a questionar o porquê de ele ser padre, levantou ontem, no programa Jô Soares Onze e Meia, uma das bandeiras mais politicamente corretas que se pode imaginar para os tempos que vivemos. Todos os componentes da banda que o acompanhavam exibiam uma camiseta preta com os dizeres “todos contra a pedofilia”. A campanha do padre não livre a igreja católica das acusações de pedofilia de boa parte dos seus padres mas demonstra que chegou a hora de a sociedade inteira dar um basta à pedofilia e à exploração de crianças e adolescentes. Devemos engrossar a luta e aproveitar todos os espaços possíveis para dizer não à violência em todos os sentidos, principalmente contra o abuso sexual de crianças e adolescentes. Viste TODOS CONTRA A PEDOFILIA, leia mais sobre o assunto e não se cale!

Visite também o
site do professor Gilson Monteiro e o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ufam repudia

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam), enfim, pressionada pelo movimento dos docentes, assumiu que a agressão sofrida pelo professor Gilson Monteiro em plena sala de aula não se trata de um caso isolado de agressão a um professor. Em reunião realizada dia 20, às 9h, na sala dos Conselhos, o Conselho de Administração (CONSAD) assumiu a posição da Adua e do Conselho Departamental do ICHL e publicará uma Nota Oficial de repúdio à agressão ao Campus e à liberdade de cátedra. Professores, técnicos e estudantes demonstraram a indignação com o silêncio oficial até aquela data. Espera-se que todos os compromissos assumidos no dia da reunião do Consad sejam postos em prática, e logo, para que a sociedade não fique a imaginar que a Ufam concorda com o vaticínio do presidente da Assembléia Legislativa do Estado (ALE), Belarmino Lins (PMDB) de que a agressão do professor serve de lição para aqueles que ousam formar opinião dentro da universidade.

Visite também o
site do professor Gilson Monteiro e o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Unidos contra a violência

O caso da agressão sofrida pelo professor Gilson Monteiro em plena sala de aula é apenas uma das faces do avanço da violência em todas as universidades de Manaus, quer públicas, quer particulares. Ontem, dia 19 de maio de 2009, por volta das 19h45, uma jovem foi vítima de seqüestro relâmpago dentro do CIESA. Os bandoleiros encontraram nas universidades um ambiente de facilidades pois todos entram e saem, na maioria delas, sem nenhum tipo de identificação e controle. Desse jeito, não demora e é professor, estudante ou técnico morto em sala de aula, no pleno exercício da sua profissão. A continuar o andar da carruagem, além de lutar por melhores salários, os professores terão de incluir a periculosidade nas reivindicações. Antes disso, porém, professores, estudantes de todas as universidades devem pensar em um ato público contra a violência de qualquer tipo.

Visite também o
site do professor Gilson Monteiro e o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Luva de pelica, o retorno

O jornalista, escritor e membro da Academia de Letras, Aldísio Figueiras, por incrível que pareça (é algo quase inacreditável), também tascou um tapa com luva de pelica no artigo denominado “Ainda a invasão à Universidade”, publicado dia 18 de maio. A incredulidade é que tenha abordado o fato no jornal Amazonas em Tempo que, ignorou o fato no primeiro dia e, no segundo dia, deu um tira ao professor Gilson Monteiro e o restante da página ao vice-governador que, no caso, nem vítima nem agressor era. A cobertura dos jornais, rádios e televisões a respeito da invasão do Campus da Ufam e agressão ao professor Gilson Monteiro dispensa qualquer tipo de comentário e demonstra claramente a serviço de quem estão os meios de comunicação no estado do Amazonas. Uma lástima! Ainda bem que existem alguns bastiões da resistência.

Faz-de-conta

Pressionada pela Adua, a Administração Superior da Ufam, representada pelo pró-reitor de planejamento, professor Edmilson Bruno da Silveira, reagiu. Convocou o Conselho de Administração para discutir a seguinte pauta: “interferências externas na Ufam”. Um ato digno da envergadura política e da capacidade de leitura dos fatos dessa atual administração. Ainda bem que existem os movimentos sociais organizados e as entidades estudantis e dos professores, pois a dos servidores também mantém silêncio total sobre o caso, talvez porque seja dirigida pelo chefe da segurança da Ufam. E como a segurança é só um faz-de-conta, o silêncio está explicado.

Diálogos interfaces

A professora Ivone Lourdes de Oliveira, da PUC de Minas Gerais, conversa hoje com os estudantes de Mestrado e de Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Ela participa do “Diálogos Interfaces” como parte do processo de implantação do novo curso de Jornalismo da Ufam. Falará sobre “Os desafios pedagógicos em ambientes de mudanças”. Será às 10h, no auditório Rio Alalaú, da Faculdade de Educação (Faced).

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Luva de pelica


O escritor amazonense Márcio Souza deu um tapa na cara da administração atual da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e de todos os pseudo-jornalistas e pseudo-radialistas que me atacaram por ocasião da agressão da qual fui vítima em pleno exercício da minha profissão, dentro das dependências do Auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL).
No artigo “A inviolabilidade do campus”, Souza diz que nem Mesmo na Idade Média, muito menos os senhores feudais, nem os piores ditadores foram capazes de “ofender a liberdade de cátedra”. E continua: “Quando divergiam das opiniões, o professor era excomungado ou ia para a fogueira, mas nunca espancado em sala (grifo nosso). Brutalizar professores por opiniões, mesmo quando se trata de opiniões infundadas, é ato de barbárie inconcebível (grifo nosso). E invocar a honra familiar para justificar a barbárie é confundir propositadamente a solidariedade das famílias com a Ormetá, o Código da Máfia...”.
Em suma, Márcio Souza, confirma que nunca houve na história da humanidade um ato tão bárbaro quanto o ocorrido no auditório da Ufam, dia 11 de maio. Será que o presidente da Assembléia Legislativa do Amazonas (ALE), Belarmino Lins (PMDB) e os demais vassalos que me atacaram leram o artigo de Márcio Souza? Tanto eles quanto os falsos jornalistas e radialistas deveriam fazê-lo. Para aprenderem o que significa o campus de uma universidade.
Márcio Souza, parabéns pelo artigo. Que todos os que necessitam aprendam definitivamente com o tapa com luva de pelica que você os aplicou: “...até mesmo as mais violentas das ditaduras não violaram a sala de aula. Coisa que aconteceu em Manaus, e que se isto ficar impune, é melhor fechar as portas da Universidade Federal do Amazonas porque Manaus não está preparada para a liberdade de cátedra.”
Os vassalos do Rádio, da TV, dos Jornais e da Assembléia Legislativa que defenderem veemente meu agressor não possuem esse discernimento. Para eles, a Ufam com as portas fechadas talvez seja até melhor. Assim, podem perpetuar seus atos bárbaros e ainda serem aplaudidos como o foram por meia dúzia de incompetentes e infelizes. Resistiremos, a não ser que os mesmos bárbaros nos tirem a vida!

Visite: http://blog.pop.com.br/blogdogilsonmonteiro

domingo, 17 de maio de 2009

Tomada de posição

Professores, técnicos, estudantes e representantes da sociedade civil organizada participaram sexta-feira, dia 15 de maio de 2009, do ato público de repúdio à violência sofrida pelo professor Gilson Monteiro, que foi agredido no auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), enquanto ministrava uma palestra sobre “A prática do jornalismo”, como parte do sub-módulo denominado “Tópicos Especiais em Jornalismo I”. Por comentar que o nome do vice-governador fora tirado da CPI da Exploração Sexual (Veja a matéria completa da época publicada pelo Correio Brasiliense) o professor foi agredido a socos e pontapés e ameaçado de morte. O fato ocorreu no dia 11 de maio, segunda-feira, e até sexta-feira, dia 15, quando ocorreu a manifestação proposta pela ADUA, a reitoria da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não havia divulgado nenhuma nota Oficial. Os manifestantes saíram do hall do ICHL, em passeata até o prédio da reitoria, gritando palavras de ordem como “tenha cuidado, com o que você diz, se não você apanha do irmão do Omar Aziz”. Foram recebidos pela chefia de gabinete que agendou uma audiência para segunda-feira, às 10h. A Adua exigirá uma tomada de posição oficial da Ufam sobre o ocorrido.

sábado, 16 de maio de 2009

Covardia institucional

Esperei até agora para me manifestar sobre a agressão que sofri no dia 11, por volta das 17h, para não cometer nenhuma injustiça. A primeira pessoa a quem comuniquei o fato foi o magnífico reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor Hidembergue Ordozgoith da Frota. Eu, como a Ufam inteira, estamos estarrecidos com o silêncio institucional: até agora, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), não publicou nenhuma Nota Oficial condenando a agressão sofrida por seu professor e a invasão do espaço público federal. É bem verdade que o reitor fora ouvido por um dos jornais da cidade e disse que a reação seria dura. Até agora, porém, a única reação clara foi do próprio Departamento de Comunicação Social, com uma Nota Oficial, da Direção do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), que também publicou uma Nota Oficial e do Departamento de Filosofia, que solicitou uma reunião do Conselho Departamental do ICHL para tratar da invasão. Bem como da Adua, que promoveu um ato de repúdio. No mais, silêncio total e covarde. É como se a administração superior da Ufam concordasse com o que foi dito pelo presidente da Assembléia Legislativa do Amazonas, Belarmenino Lins (PMDB): “que isso sirva de lição”. É bem possível que no final de semana ou na própria segunda-feira, haja alguma manifestação da Administração Superior, afinal, a Adua fará pressão para que alguma posição seja tomada. O silêncio da Ufam é mais um ato de covardia nesse episódio todo.


Visite:
WWW.gilsonmonteiro.net

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Solidariedade

Meu caro colega Gilson Monteiro,
Venho prestar minha total solidariedade a ti. Eu soube do ocorrido apenas ontem à tarde. Execrável, abominável, absurdo, condenável. Não tenho outros termos para me referir a esse episódio, ocorrido no solo de nossa amada UFAM. Além do mais, por parte de alguém dessa família, que agora ousa querer silenciar até mesmo comentário sobre o que foi conhecido pela mídia, a ligação do vice-governador com a exploração sexual de menores de idade.
Inscrevo-me nesse ato de repúdio, já que foi o professor-cidadão Gilson Monteiro o agredido não somente por palavras, mas também por atos físicos. A agressão que sofreste, sinto-a como se fosse em mim, também. Com a solidariedade do
Auxiliomar Ugarte.

Não deixe de visitar www.gilsonmonteiro.net

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Emoção

É com muita emoção que transcrevo a solidariedade manifestada por todos os professores de Jornalismo da Uninorte. Uma Universidade particular com toda essa clarividência em interpretar os fatos nos deixa cientes que que o Ensino Superior brasileiro tem de ser respeitado no conjunto das insituições, sem aquela burra visão de que "só porque é particular não presta." A reação dos professores da Uninorte e interpretação dos fatos são a prova disso. Leiam!
"Prezados,Nós, professores de Comunicação Social e jornalistas abaixo assinado, entendemos que a agressão sofrida pelo professor e jornalista Gilson Monteiro, no dia 11 de maio deste ano, na UFAM, deve ser estendida a toda a categoria de professores e de jornalistas também. Longe de entendermos os detalhes do que aconteceu dentro da sala de aula, nenhuma agressão física deve ser aceita como justificativa para pessoas que se sintam ofendidas seja qual for o motivo.Não é de hoje que temos conhecimento de outras agressões sofridas dentro ou fora da sala de aula. Os motivos são os mais medíocres possíveis:insatisfação com uma avaliação; reprovação e agora também um comentário sobre a cobertura de um fato jornalístico. Se isto não é assunto para serdiscutido em sala de aula, desculpem-nos, fechem as instituições de ensino superior. A Universidade, ao que sabemos, é o lugar das idéias, do debate,das discussões, da civilidade e não da barbárie. Um lugar de construção da autonomia de pensamento, da criticidade e da reflexão, requisitos essenciais para o pleno exercício da cidadania.Na repercussão do fato pela mídia o que mais nos chamou atenção foram pessoas dizendo que o professor "teve o que mereceu". Também é de revoltar a cobertura de alguns jornais, invertendo os valores: o professor Gilson não apareceu como vítima, mesmo tendo sido espancado em um ato de selvageria e covardia, mas sim como culpado. Há aí, portanto, mais uma agressão, desta vez ao jornalismo, aos jornalistas e ao dever da verdade.Nosso manifesto vem para repudiar qualquer ato de violência e também para unir: professores, jornalistas e qualquer categoria que seja ameaçada pelatruculência. Não podemos nos calar diante da barbárie. E, notem, estamos indignados, sim, mas, agora, utilizamos uma única arma: as palavras. É assim que deve (ou deveria) ser.
Segue o link para um manifesto de repúdio à violência e solidariedade ao professor Gilson Monteiro. Por favor, leiam e caso se interessem participem e passem adiante.
http://www.petitiononline.com/mao_1405/
Edilene Mafra / Uninorte.
Gustavo Soranz / Uninorte.
James Tinoco / Uninorte.
José Nivaldo Xavier / Uninorte.
Judy Tavares / Uninorte.
Leila Ronize / Uninorte.
Maria do Socorro Viana / Uninorte.
Mirna Feitoza / Uninorte.
Márcio Pessoa / Uninorte.
Tatiana Lima / Uninorte.
Paulo Roberto Simonetti / Uninorte.
Wilsa Freire / Uninorte."

Nada justifica a barbárie

Nada justifica uma reação selvagem como a perpetrada pelo senhor Amin Aziz contra mim. Muito menos em um ambiente acadêmico. Tão selvagem quando a agressão, são os professores e alunos que, protegidos por pseudônimos, desfecham comentários desairosos a meu respeito. Não percebem que cometem crime ainda maior dos aqueles os quais estão me acusando? A universidade brasileira, em tese, superou a barbárie faz tempo. A prática de alguns de destilar ódio no anonimato é reprovável e merece repúdio de todos. Sejamos firmes nas críticas mas respeitosos. E de cara limpa! A selvageria de Amin e de todos os que se escondem precisa ser condenada.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O combustível da universidade

O que comentei quando fui covardemente agredido está no endereço do Ministério da Saúde para quem quiser ver. Curiosamente um site oficial do Governo Federal. Estranhamente, não há na Internet nenhum registro de matéria de algum jornal de Manaus sobre o assunto. Isso, também, comentei. Se o vice-governador achar que deve me processar, responderei, de cara limpa, NUNCA, JAMAIS, EM TEMPO ALGUM, escondi-me por trás de pseudônimos para me manifestar. Já levei até porrada por isso (e todos sabem). Posso até morrer por isso? É um risco. Um dia morrerei por isso ou não. Jamais morrerei, no entanto, por omissão. Nunca escondi a cara. Essa é a minha diferença. Gostaria de cruzar todos os dias com quem me considera inimigo dentro da Ufam; respeitá-lo, ainda que pense diferente de mim, mas de cara limpa. Ficaria profundamente decepcionado, porém, se descobrisse que umas daquelas pessoas que elogiam a minha coragem, que batem no meu ombro, que dão sorrisos; escondem-se por trás de um pseudônimo, para me atacar. Ficaria decepcionado, no entanto, jamais o agrediria com socos e pontapés. No meu dicionário, pessoas que batem no ombro e depois se escondem por trás de pseudônimos são pusilânimes. E pusilânimes não merecem meu respeito. São vermes travestidos de seres humanos, muito embora até os vermes sejam seres e mereçam respeito, pois contribuem para o equilíbrio do planeta. Isso é ser "arrogante, despeitado, abusado e sem educação? "Parafraseando Raul Seixas, "eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". Prefiro ser visto como "arrogante, despeitado, abusado e sem educação", mas de cara limpa. Prefiro ser visto, julgado, condenado, absolvido, seja o quer for. Mas, respirar o combustível do espírito da universidade que é o respeito à autonomia, à individualidade e à pluralidade.

Não deixe de ler o site do
Professor Gilson Monteiro

terça-feira, 12 de maio de 2009

Marcado para morrer

Pelo gesto do Amin Aziz, irmão do vice-governador do Estado do Amazonas, Omar Aziz, ao final da brutal agressão que sofri na frente dos meus alunos, no final da tarde ontem, estou marcado para morrer. Após me aplicar três socos e dois chutes, o cara apontou o dedo e simulou o gesto de puxar o gatilho de uma arma. Pela forma como me olhou, Aziz, teria descarregado completamente a arma em mim. Aliás, o ar era de imensa satisfação. Isso em pleno auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). É o fim do mundo não se poder, em uma aula, citar um exemplo de fato que foi noticiado nacionalmente, como ilustração da interferência política no jornalismo. Mais absurdo ainda é um sujeito invadir uma universidade pública federal e agredir um professor em pleno exercício da sua atividade profissional. Certamente o indivíduo acredita na impunidade total por ser irmão do vice-governador do Estado. Só espero que a Polícia Militar (do Governador) garanta minha integridade física e dos meus filhos. Caso sofra algum atentado daqui para a frente não tenho dúvidas de que, se não foi a mando, foi um ato do meu agressor, irmão do vice-governador do Estado.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A inocência dos eleitores

Conta Cláudio Humberto que Ulisses Guimarães, ao ser abordado por um colega de parlamento teria dito: aqui não tem nenhum besta, o mais inocente enganou 40 mil eleitores. Participei de duas eleições na Ufam, numa das quais se prometeu até bolsa de R$ 600,00 (seiscentos reais) para todos os estudantes. Deixei claro que não teria condições de prometer tal tipo de bolsa por ser impossível pagá-las. Defendi, também, nas duas eleições, que os professores deveriam estar em sala-de-aula e que os estudantes são a razão da existência da Universidade. Perdi as duas eleições. Começo a crer que Ulisses Guimarães tinha razão. Será que para vencer a disputa tenho de, desde já, estudar uma maneira de enganar os eleitores da Ufam? Ainda não fui convencido disso pois acredito piamente nas idéias que defendemos durante as duas disputas.

Não deixe de ler o site do professor Gilson Monteiro, atualizado domingo:
Comunicação, cultura e marketing

domingo, 10 de maio de 2009

Comunicação, cultura e marketing

A partir de hoje no site do Professor Gilson Monteiro (Comunicação, cultura e marketing), você terá o link “Debates”. Nele, serão publicados integralmente os artigos que publico no Jornal Amazonas em Tempo, aos domingos, na página de Ciência & Tecnologia. É um espaço para debatermos o Ensino Superior e a educação no Brasil. Será atualizado semanalmente. Esporadicamente, faremos atualizações durante a semana caso temas polêmicos sejam abordados no Jornal de Debates. Tenham boa leitura! Cliquem no link “Debates” no menu do nosso site: www.gilsonmonteiro.net . Atualizado hoje. Visite! Não deixe de lê-lo sempre!

sábado, 9 de maio de 2009

Os SPAs da educação

Centralismo democrático, discurso único, vestibular único. Leiam amanhã no jornal Amazonas em Tempo o artigo “Os SPAs da educação’ e vejam no que o Enem como forma de entrada nas universidades pode transformar a Educação no País. Bom ou ruim? Não sabemos. Só precisamos ter cuidado para não mercantilizar ainda mais a oferta da Educação no País. Será que o MEC quer se transformar em mera agência reguladora do setor?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Universidades corporativas

As chamadas universidades corporativas são deturpações toscas do conceito de universidade. Juntar meia dúzia de cursos técnicos focados nas atividades fins (e alguns nas atividades-meio) das próprias empresas ou corporações e chamar isso de universidade é forçar a barra de forma escandalosa. Essas ditas universidades não passam de cursos técnicos baseados apenas nas necessidades das empresas ou corporações. Mais nada. Não guardam quaisquer relações com o conceito e a prática pedagógica e política das universidades. Portanto, não se deixem enganar!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Pluralidade essencial

Uma universidade que não se discute, não se renova e não aceita o contraditório tende a se transformar em um mero escolão de terceiro grau. Uma espécie de curso profissionalizante com o pedrigree universitário. Lutar contra esse tipo de postura é fundamental para manter viva a chama do espírito de universidade. Quem pensa que a universidade irá se curvar ao pensamento único e que seguirá apenas as idéias dos vencedores engana-se, é míope e terá decepções constantes. A pluralidade é essencial e quem considerar que assim não o é, quer transformar a universidade em mera extensão das e atrasadas sala de aula. Não será assim, tenha certeza, pois nós, unidos, não permitiremos!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Nova forma de entrada na Ufam

O Conselho de Ensino e Pesquisa (Consep) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) reúne-se amanhã para aprovar a adesão ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de entrada de estudantes na instituição. O que ainda não se sabe é se o velho vestibular, que hoje atende pelo nome de Processo Seletivo Macro (PSM) ainda permanece ou se ficam apenas o Processo Seletivo Contínuo (PSC) e o novo Enem como as duas formas de entrada na Ufam. Pelo gosto do Ministério da Educação (MEC) o Enem seria a única forma de entrada nas universidades federais. Não se pode negar a economia brutal que se faria, uma vez que um exame cujo objetvo é medir a qualidade de saída do Ensino Médio também serviria de parâmetro para selecionar entrantes no Ensino Superior.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Para a juíza ver

O concurso público para Professor de Carreira objeto do Edital 0013/2008 da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) faz o primeiro aniversário em agosto sem que nada seja resolvido. A Ufam tenta, de todas as maneiras, convencer a juíza federal Jaiza Fraxe de que problemas só ocorrerão na Faculdade de Direito, o que não é verdade. Já não era tempo de a Ufam, dignamente, assumir os erros e promover novo concurso? Os prejuízos financeiros e de imagem são imensos. Mas, é melhor a emenda que o soneto. O que não se pode é apresentar soluções apenas para "a juíza ver". Rotas devem ser corrigidas para que os problemas não se repitam. É isso que a sociedade espera de uma universidade federal.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Teimosia insana

Enterrar dinheiro público em reformas ou construções do tipo meia-boca na estrutura atual do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) é uma teimosia que beira a isanidade. O que se precisa é de um novo hospital, preferencialmente junto ao Instituto de Ciências Bológicas (ICB), no Campus Universitário Arthur Virgílio Filho. As reformas feitas até agora no HUGV revelaram-se um engodo. Nem mesmo as construções ditas novas, como é o caso do Ambulatório Araújo Lima, deixaram de padecer dos velhos vícios: o prédio foi entregue fora das espeçificações. Será necessário mais de R$ 1 milhão para que volte a funcionar. Vale lembrar que não se vai salvar o curso de Medicina da Ufam nem o HUGV apenas com prédios. É preciso um choque de modernidade administrativa que leve em conta essencialmente os seres humanos que ali trabalham. Sem isso, milhões podem ser derramados no HUGV e no curso de Medicina que nada mudará.

domingo, 3 de maio de 2009

O papel didático do erro

Lido várias vezes, o artigo "Revolução pedágógica", publicado hoje, dia 03 de maio de 2009, na página B/6 do jornal "Amazonas em Tempo" (http://www.emtempo.com.br/) ainda fui pubicado com erros. São erros que passam pelo filtro dos olhos por mais que várias leituras sejam feitas. Exemplos como esse deixam claro que não se pode ter jornal perfeito, assim como não se pode fazer uma escola moderna, uma escola nova, sem que o erro seja visto como fundamental para o processo de ensino-apredizagem e geração do conhecimento. Quanto mais se erra mais se tem chance de acertar. É como destaca o artigo: "Uma universidade que não muda, que permanece como as mesmas práticas pedagógicas não tem como se orgulhar do seu passado, perde o bonde da história do presente e corre o risco de fenecer". Que os erros, no decorrer da vida, não nos matem; mas sirvam de combustível para uma vida melhor. Leia o artigo completo no jornal Amazonas em Tempo.

sábado, 2 de maio de 2009

Revolução pedagógica no Em Tempo

Há duas consultas defendemos que a grande mudança a ser feita na Universidade Federal do Amazonas não está nos prédios: deve ser na prática das pessoas. Mais que isso, deve ser uma revolução didático-pedagógica. O problema crucial da Ufam é o mesmo das demais universidades brasileiras: centrar o foco no ensino e não na produção do saber. Tanto nos cursos de graduação quanto nos curso de pós-graduação o que se tem é uma preocupação com o formalismo do ensino, ou seja, com a reprodução do conhecimento.
E qual o locus fundamental para a reprodução do conhecimento? A sala de aula. Talvez por pura incompetência nossa não conseguimos demonstrar à comunidade universitária que o pior ambiente de ampredizem que existe na sociedade moderna é exatamente a sala de aula. Exatamente porque a sala de aula é o locus da reprodução do conhecimento. A produção do saber ocorre em qualquer outro lugar, muito pouco na sala de aula. Lá é o local típico para a reprodução do conhecimento. A não ser que haja uma quebra de paradigmas e o espaço da sala de aula passe a funcionar como um ambiente de aprendizagem.
Leia o conteúdo completo do Artigo "Revolução Pedagógica" na página de Ciência e Tecnologia do Jornal Amazonas em Tempo (www.emtempo.com.br) deste domingo, dia 03 de maio de 2009.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Revolucionários e reacionários

Nas discussões de ontem sobre o Projeto Político Pedagógico do curso de Jornalismo da Ufam, a professora Maria da Conceição Derzi promoveu momentos de emoção. Terminou por contagiar os poucos presentes, inclusive a professora Tereza Cristina Barboza, da Pro-reitoria de Ensino de Graduação. Derzi nos fez ver que não estamos promovendo apenas uma inovação. O que estamos fazendo no novo curso de Jornalismo é uma "revolução cultural" que irá interferir nos destinos pedagógicos da Ufam nos próximos anos. Este é o grande desafio: devolver a emoção, a paixão e o desejo de aprendizagem constante aos professores e estudantes. E esse é o tipo de desafio que tem a nossa cara. Ceiça, esteja presente conosco neste desafio e nos faça compreender sempre tanto os revolucionários quanto os reacionários pois deles, e de todos, é feita a essência da Ufam.