segunda-feira, 31 de maio de 2010

Tag video do HTML 5

Uma revolução silenciosa começa a acontecer na Internet e nós nem nos damos conta: a Wikipédia lançou apelo a seus usuários para publicarem vídeos com o mesmo espírito da Wiki, ou seja, colaborativo. No endereço http://videoonwikipedia.org/brasil/ os usuários podem depositar informações audiovisuais e essas não precisarão mais de nenhum tipo de Plug-in para serem vistas. Nos computadores mais simples será possível assistir os vídeos postados na wikivideo. A tecnologia chamada de “tag video do HTML 5” já começa a ser incorporada pelo Google e pela Apple e não é à-toa. Tem potencial, por exemplo, para causar um estrago no You Tube, cujos vídeos, para serem assistidos, precisam de plug-ins, pelo menos de um Adobe Flash, por exemplo. O que a nova tecnologia permite a produção e publicação de vídeos colaborativos. Onde está a revolução? Na simplificação do processo, que pode popularizá-lo e levar mais pessoas a produzir e publicar informações audiovisuais na Internet. Não dá para prever o tamanho deste salto, mas que abrirá novos rumos para o Ensino Superior em jornalismo e profissões afins da Comunicação, isso é certo.

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domingo, 30 de maio de 2010

Educação como mercadoria

Há uma tendência tecnicista no Ensino Superior do Brasil que precisa ser olhada com uma lupa profunda pelo Ministério da Educação (MEC). Não se pode tratar a Educação como mera mercadoria e deixar que o mercado regule o processo pedagógico do Ensino no País. A função de uma universidade é formar o cidadão para o pleno exercício da cidadania e não apenar para o mercado. Formar para o mercado é função das escolas técnicas e dos hoje, Instituto Federais. O que não se pode é confundir bacharelados com cursos tecnológicos. Caso contrário, todas as universidades transformam-se em meros escolões e deixam de cumprir a função social para a qual foram criadas.

sábado, 29 de maio de 2010

De olho no Sisu

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educaçào (MEC) reabre, utilizando os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre os dias 10 e 14 de junho. Será apenas uma fase com três opções de chamada. Essa nova abertura do Sisu será para vagas remanescentes do primeiro processo de seleção ocorrido no início do ano. Há, porém, uma grande diferença em relação ao início do ano. Agora, se o estudante for aprovado na primeira opção em qualquer uma das chamadas e não efetivar a matricula, não poderá participar das próximas fases. Caso seja aprovado na segunda opção, terá o direito de se matricular e participar das chamadas seguintes. O estudante também poderá cancelar a matrícula da fase anterior, caso seja aprovado na primeira opção da fase seguinte. No dia 17 de junho será divulgado o resultado da primeira chamada. O estudante terá os dias 21 e 22 de junho para efetivar a matrícula. No dia 26 de será divulgado o resultado da segunda chamada, ficando os dias 30 de junho e 1° de julho para as matrículas. Por fim, o resultado da terceira chamada sai no dia 7 de julho. As matrículas dessa fase serão nos dias 12 e 13 de julho. A lista de espera sai no dia 19 de julho.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Manipulação refinada

Por mais que, nas aulas de jornalismo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a questão ética seja posta em primeiro plano nas discussões, no dia-a-dia dos jornais, somos surpreendidos com detalhes que, às vezes, passam despercebidos por grande parte dos leitores. Possuem, porém, eficácia inigualável do ponto de vista da manipulação. Um dos jornais de Manaus de hoje publica uma ampla notícia sobre a presença do prefeito Amazonino Mendes (PTB) em um evento que seria o lançamento da “Pré-candidatura de Omar Aziz (PMN) ao governo do Estado”. O tal evento correra em Tefé. A foto que ilustra a notícia apresenta Amazonino Mendes sorridente, em primeiro plano, Omar Aziz em segundo, observado, ao fundo, por um Eduardo Braga, também sorridente. Nada a comentar se a foto não fosse do dia 30 de janeiro de 2010. O leitor desatento considera que a fotografia seja do exato momento em que os três políticos do Amazonas se encontram, no evento para o qual tanto a manchete quanto a notícia remetem. Profissionais do referido jornal hão de argumentar que, sem fotografias de arquivo, não se consegue “fechar” uma edição. Não duvido. Mas, no caso de uma notícia como essa, a foto já revela, talvez até inconscientemente, a opção política do jornal. E quando esse jornal prega que possui linha editorial independente, não há como negar que a fotografia tenta apresentar um evento feliz e de sucesso, quando, na verdade, não era nem do fato noticiado. O fato de se dizer o nome do fotógrafo e a data de obtenção da foto não eximem os editores do processo de manipulação. Com todos os perdões que se possa admitir, trata-se de manipulação das mais subliminares possíveis. E isso não se defende na universidade. Ainda bem!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Casas digitais

Em palestra recente no Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o secretário de Estádio da Ciência e tecnologia em Exercício, Marcílio Freitas, anunciou que um dos programais mais importantes da secretaria por ele comandada são as “casas digitais.” Trata-se de um kit com vários equipamentos de informática, de computador a impressora e demais acessórios, para ser entregues nos locais mais longínquos do interior do Amazonas. Ele revelou que serão 1.300 casas digitais a serem implantadas nos próximos anos como forma de inclusão digital para o homem do interior. Também falou da luta que foi vincular as casas à Sect e não à Secretaria de Produção Rural (Sepror). Deve ter sido mesmo uma luta árdua. Agora, é de se imaginar que, fossem implantadas pela Sepror, seriam 1.300 casas de farinha e não casas digitais.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Pessoal sim, coletivo nem tanto

É aterrador e profundamente triste o cenário político dentro da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O fato de se montar uma Chapa para a Adua, mas não haver um nome disponível como candidato a presidente revela o patamar de desmobilização que se chegou entre os funcionários públicos federais, especialmente professores universitários. Não é possível que corpo da categoria esteja disposto a enterrar a Adua. É incompreensível não percebermos a importância história de uma entidade que arrancou do Governo as Eleições diretas para reitor e tornou as decisões mais participativas nas instâncias da Instituição fenecer melancolicamente. A situação, os reacionários e a antiga direita organizada estão de camarote, rindo à toa, deliciando-se com a nossa própria incompetência. Nós, que sonhamos e queremos uma universidade cada vez mais democrática e universal, olhamos para o hoje e o que temos? Professores lutando fratricidamente por um projeto da Capes, do CNPq, da Fapeam, da Petrobrás ou do Banco do Brasil. São recursos minguados (ou, às vezes extremamente polpudos) que solucionam sim, problemas dos indivíduos, ou seja, dos professores e técnicos envolvidos em projetos específicos, mas não melhoram o conjunto Universidade. É lastimável que tenhamos chegado a este ponto. Ponto no qual o coletivo sustenta discursos de indivíduos que enxergam o universo no próprio umbigo.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Universidade e diversidade

Não haveria local e lema melhor, “um continente de diversidade”, para se comemorar a Primeira Semana da África, que uma universidade. De hoje até o dia 28, filmes, palestras, recital de poesias, gastronomia e danças tradicionais acontecem no Auditório Rio Negro e no Hall do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em homenagem ao Dia da África. Hoje, às 9h, Tenório Telles faz um recital de poesias. Em seguida, as professoras Patrícia Sampaio e Regina Marinho falam sobre o tema. Logo depois, os estudantes Lucília Lizardo (Cabo Verde), Shéu Mané (Guiné-Bissau) e Ivaldo Ceita (São Tomé e Príncipe) apresentam “um pouco da África”. À tarde, às 14h, o professor Omar Seyo (do Senegal), professor de Engenharia Elétrica da Ufam, fala sobre “África, hoje e amanhã”. O professor Juarez Silva Júnior e a professora Mary Ellen Cacheado também participam da programação.

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Reprovações proibidas

O Ministério da Educação (MEC) resolveu transformar em resolução um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) que recomenda a não-reprovação de crianças de até oito anos. Pela resolução, a ser assinada pelo Ministro Fernando Haddad, crianças das duas primeiras séries do Ensino Fundamental não poderão ser mais reprovadas no País. Estados e municípios regulamentarão como será feito o acompanhamento das crianças que irão para as séries seguintes muito embora sem notas suficientes do sistema tradicional. Do ponto de vista do processo de troca de saberes é uma medida mais que acertada e representa um avanço incomensurável da Legislação do País. O problema é que existe um exército de educadores com uma visão tradicionalíssima de Educação que, certamente, boicotarão o processo de implantação da medida. Uma grande ideia que, se bem aplicada poderia mudar a face da Educação brasileira corre o risco de morrer no nascedouro.

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domingo, 23 de maio de 2010

Novo método

O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) implantou um novo método de selecionar avaliadores para Autorização ou Reconhecimento de Cursos. Agora, professores doutores e mestres das várias áreas do conhecimento serão selecionados à medida que surjam necessidades de avaliação. Antes fechado para novas inscrições em determinados períodos, agora, no site http://emec.mec.gov.br/avaliador/, os professores podem se inscrever permanentemente. Quando surgirem as necessidades o Inep irá ao banco de dados e selecionará os avaliadores. Atualmente o Inep possui cerca de 2.200 avaliadores cadastrados e prontos para o processo de avaliação e autorização de cursos. Com a nova metodologia o Inep espera dinamizar o processo.

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sábado, 22 de maio de 2010

Célula artificial, ética mais ainda

Cientistas liderados pelo chamado pai do genoma humano, Craig Venter, criaram a primeira célula artificial. O evento científico causou um rebu no mundo inteiro, com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinando até uma investigação para descobrir como se chegou a essa descoberta. Em nome da ética, o presidente norte-americano e mais uma tonelada de líderes políticos e religiosos falou tanta bobagem de ontem para hoje que dá até urticária. Sorte termos um padre no Brasil como o teólogo e filósofo, Leocir Pessini, mais conhecido como Leo Pessini. Ele é capelão do Hospital das Clínicas de São Paulo e reagiu como jamais se pudesse imaginar que algum membro da Igreja Católica reagiria: disse que não devemos satanizar a Ciência, que não há ninguém brincando de Deus e que a descoberta irá melhorar a vida de milhões de pessoas. Um dos bioeticistas brasileiros mais respeitados e conhecidos do mundo, Leo Pessini deu o tom de qual deveria ser o discurso de todos. Condenar as pesquisas científicas recorrendo ao discurso da ética é de uma pobreza sem fim. Eu, que sou professor de Epistemologia, se pudesse, soltaria fogos em homenagem a Creig Venter. Sua descoberta é um passo para respondermos à questão central: o que é a vida. Hoje, responderia sem nenhuma dúvida: vida é mente. Tudo, sem quaisquer limites, cabe na nossa mente. Não fosse isso, Venter teria acreditado em dogmas e não chegaria aonde chegou. Patética e hipócrita é a ética que tenta barrar os avanços científicos em nome da fé. A ética do mundo pós-moderno é pateticamente hipócrita. O limite da Ciência deve ser a mente do cientista.

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Avanços e retrocessos

A aprovação do projeto de iniciativa popular que não permite a candidatura a nenhum cargo de quem for condenado pela Justiça é uma demonstração de que, quando a sociedade se organiza, os políticos vergam-se. Ninguém imaginava que o projeto fosse aprovado com a rapidez e sem nenhum corte grave como o foi. Para alguns juristas tradicionais, porém, a lei só poderia ser aplicada a partir do ano que vem. Outros, mais progressistas, entendem que, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar a Lei até o dia 9 de junho, ela torna-se auto-aplicável, ou seja, seus efeitos passam a vigorar imediatamente. A depender do gosto de alguns políticos, dentre eles o líder do Governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR), o projeto já teria ido para as calendas gregas, aplicá-lo agora, então, nem pensar. A sociedade fica nas mãos, talvez nos dedos, do presidente Lula. Que ele não faça o gosto dos seus aliados e sancione logo a lei. Que tal criarmos uma campanha “Ficha limpa já!”, não só pela sanção do projeto, mas a sua aplicação imediata? Já provamos nossa força. É hora de pedirmos bis.

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Indicador de inteligência

O Instituto de Estudos da Criança, da Universidade de Toronto, no Canadá, fizeram uma pesquisa envolvendo 1.200 crianças e jovens entre 2 e 17, com uma conclusão no mínimo curiosa: a mentira pode ser um sinal de inteligência. Para os cientistas responsáveis pela pesquisa, a formulação de uma mentira requer processos mentais altamente complexos, o que revelaria que a criança atingiu um nível de maturidade superior aos seus pares. Ainda de acordo com os cientistas, esse nível de maturidade atingido revelaria, também, mais inteligência. Esse tipo de conclusão mais parece estratégia de marketing para divulgação dos resultados da pesquisa, pois nada garante que maior maturidade seja, também, sinal de inteligência. De outro modo, é o tipo de pesquisa que se torna um alento para famílias com filhos mentirosos, cujos pais teimam em repreendê-los pelas mentiras. Pelo menos para os cientistas canadenses, a mentira um forte indicador de inteligência.

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Dia Mundial contra hepatites virais

Hoje é o Dia Mundial de luta contra as hepatites virais e, como parte das comemorações, a Coordenação Acadêmica da Faculdade de Medicina em parceria com o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) oferecerá teste gratuito para a detecção da Hepatite C (anti-HCV). O atendimento será feito das 9h às 17h, no Corredor Central do HUGV. Que necessitar de maiores informações deve solicitá-las por intermédio do telefone 3305 4950. O Teste Rápido Anti-HCV é realizado por meio de pequena amostra de sangue e o resultado fornecido logo após o procedimento. Em caso positivo, a pessoa receberá orientações sobre a realização de outros exames e será encaminhado para atendimento com médicos da AAL. O ideal é que todas as pessoas façam o teste. No entanto, quem recebeu sangue ou derivados antes de 1993, deve fazer o exame imediatamente, bem como os hemofílicos, quem faz diálise, os HIVs positivos e, ainda, quem tenha feito tatuagem ou piercing, compartilhado seringas ou usado drogas (inclusive aspiráveis).

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terça-feira, 18 de maio de 2010

A mão invisível do Estado

No capítulo sétimo da minha tese (Em Por um clique: o desafio das empresas jornalísticas tradicionais no mercado da informação – Um estudo sobre o posicionamento das empresas jornalísticas e a prática do jornalismo em redes, em Manaus. 2002. 309p. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação): Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 2003) dedico grande parte a analisar o que denominei de “a mão invisível do Estado”. Naquele item, o presidente do Sindicato das Empresas de Jornais (SINEJA), empresário Guilherme Aluízio de Oliveira e Silva, dono do Jornal do Jornal do Commercio, foi enfático: “Eu duvido muito que um jornal que não negocia a sua verdade, sobreviva”. No mesmo trecho da tese, o Chefe da Agência de Comunicação do Governo do Amazonas (Agecom), jornalista José Cláudio Martins Barbosa, afirma: “Do orçamento de R$ 30 milhões, de 2001, mais de 60% (sessenta por cento) foram destinados ao pagamento das empresas de mídia, aí incluídas as de out-doors, sendo que a televisão ficou com a maior fatia das verbas”. A secretária municipal de Comunicação Social, jornalista Mônica Elizabeth Santaella da Fonseca, revela, também, números esclarecedores. “Nosso orçamento do ano passado foi de R$ 4 milhões. Desses, 89% (oitenta e nove por cento) foram destinados ao pagamento das empresas de comunicação”. Números como esses talvez reforcem a afirmação do presidente do SINEJA de que seria impossível uma empresa jornalística sobreviver em Manaus sem o apoio do poder estatal. Mais que isso, os números revelavam, em 2020, o atrelamento das empresas de Comunicação ao Governo do Estado e à Prefeitura. Minha tese revela, também, as artimanhas dos governos para aumentarem o orçamento com publicidade em anos pré-eleitorais e os acordos para a distribuição de verbas. O assunto pouco foi comentado em Manaus, grande parte dos profissionais fez vistas grossas à minha tese, mas, hoje, em 2010, sete anos depois da defesa, sinto-me com a alma lavada. A lei 12.232, que regulamenta a licitação e a contratação de empresas de publicidade e propaganda pelas três esferas do poder, talvez ponha um fim a essas jogadas e artimanhas entre o poder público e as empresas de publicidade e propaganda. Como isso afetará, também, os jornais, pode ser que, em pouco tempo, Guilherme Aluízio possa voltar a praticar jornalismo no Amazonas. A sociedade soltará fogos. E nós, jornalistas verdadeiramente profissionais e estudantes de jornalismo, louvaremos a Deus, por, enfim, podermos praticá-lo sem insônias.

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Educação formal

É engraçado ouvir e ler dos lingüistas que “o importante é comunicar”. Não discordo e até defendo que ninguém seja discriminado por “falar errado”. No entanto, não se deve esquecer que fazemos parte de um sistema formal de educação. Portanto, é nosso dever comunicar por intermédio da língua formal, bem como conduzir o processo de troca de saberes também, tendo como base, a língua formal. Nossos estudantes participam de concursos públicos de provas e títulos nos quais cobram o uso formal da língua. Não duvido que a língua é inclusiva e exclusiva dependendo do uso que dela se faz. No caso da escola formal, porém, não se pode tergiversar: ou se discute o preconceito lingüístico mas se tenta destruí-lo por meio da língua formal ou se termina por perenizá-lo. No momento em que a escola formal não prepara para o convívio social formal, acaba contribuindo para que o preconceito lingüístico se alastre.

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domingo, 16 de maio de 2010

Morte anunciada

O assalto à mão armada ocorrido na noite de sexta-feira, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), é como uma daquelas “crônicas da morte anunciada.” Os estudantes farão uma manifestação amanhã, às 18h, clamando por segurança. No mesmo horário, estudantes da Faculdade Dom Bosco visitarão a Ufam para a abertura da Semana de Serviço Social. Todos estarão à mercê da falta de segurança que, infelizmente, impera na Instituição. Lembro-me que na própria sexta-feira, por volta das 20h, deixei o prédio da Pró-reitoria de Extensão, com um misto de insegurança e medo porque tinha deixado o carro no estacionamento entre o Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) e a Faculdade de Direito (FD). Como eu, quem deixa a Ufam no horário noturno, o faz com muito receio. É salutar a manifestação. Mais ainda se uma solução definitiva para o problema for encontrada.

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sábado, 15 de maio de 2010

Decreto faz-de-conta

O Decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004 é uma daquelas “leis para inglês ver”. O ano de 2007 era o prazo final para que todas as escolas, inclusive as universidades, tivessem banheiros e dependências acessíveis às pessoas com problemas de mobilidade. A lista inclui, salas, corredores e auditórios. No entanto, dados do próprio Ministério da Educação revelam que apenas 17,5% das escolas brasileiras estão adequadas ao Decreto. O mais intrigante é o índice de acessibilidade na rede pública é de 14,6%; na particular, é de 29,7%. Isso revela que o MEC, por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) é rigorosíssimo em relação ao cumprimento do Decreto em relação às particulares, mas, pouco rigoroso com as públicas. A não ser que o MEC, mantenedor das Instituições Federias de Educação Superior (IFES) não ligue nem um pouco em cumprir o que cobra das demais instituições superiores, por exemplo. O que é lamentável e lastimável.

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Índex moderno

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como parte das medidas de combate à pedofilia, editou uma recomendação das mais absurdas dos últimos tempos: ”homens com tendências homossexuais estão proibidos de ingressar nos seminários”. É como se o temido Índex usado para condenar livros retornasse, na era da Internet, para condenar homens. Certamente, um bispo experiente focará na entrada do seminário para selecionar rapazes candidatos. Só quero saber qual o detector de tendências homossexuais será utilizado para determinar se uma pessoa tem o direito ou não de freqüentar o seminário. Vindo a Igreja Católica, que já patrocinou até as Cruzadas, iniciar uma caça aos homossexuais, não é de se estranhar. Em época de crescente respeito e a tolerância com as minorias, o que os cardeais católicos fizeram foi de uma infelicidade que beira a idiotice. Será que os bispos imaginam que a pedofilia está diretamente relacionada ao homossexualismo? Quer dizer que até o Exército de alguns países já admite homossexuais na tropa e a Igreja agora quer tirar esse direito! A intolerância demonstrada e o desejo de editar uma cartilha contra os homossexuais mereciam uma reação inconteste de todos os seres realmente humanos.

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mutirão da Extensão

O Pró-reitor de Extensão da Universidade Federa Federal do Amazonas (Ufam), Frederico Arruda, deve estar com um sorriso largo. E não é para menos. Conseguiu mobilizar praticamente um exército de professores, que, ontem, por exemplo, foram além da meia-noite para apresentar programas e projetos a fim de concorrer no Edital n°05 PROEXT 2010, MEC/SESu/DIFES. Trata-se de um Edital de concorrência nacional por meio do qual a Ufam concorrerá com Programas de Extensão, que podem chegar até a R$ 120 mil e Projetos, cujos valores chegam a R$ 50 mil. O cansaço não foi capaz de vencer a dedicação e o desejo de se ver a Ufam vencendo mais um edital nacional e ampliando suas ações junto à comunidade. Como todo bom ‘comandante’, o Pró-reitor acompanhou o trabalho e incentiva os professores e estudantes (futuros bolsistas), quando as forças pareciam faltar. Agora só resta torcer para que o esforço seja reconhecido e o maior número possível de projetos e programas seja aprovado.

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Vitória da subserviência

Depois dos exemplos lapidares apresentados pelo treinador da Seleção Brasileira, Dunga, para a não-convocação de alguns jogadores, fiquei a imaginar como funciona a cabeça do treinador. Um cara que afirma não ser possível dizer se a escravidão é boa ou ruim sem ter vivido nela e diz o mesmo para a ditadura, deve ter deixado a senhora sua mãe, professora de História, como ele mesmo enfatizou, morta de vergonha. Ao tentar ser irônico nas respostas, Dunga demonstrou a pouca inteligência formal. Falou “com nós” e depois corrigiu para “conosco”, pois “se não vão dizer que eu não sei falar Português”, mas, depois, permaneceu falando “com nós”. Penso que fez isso de propósito e teria pensado até em falar “com eu” só para irritar os jornalistas e torcedores. Ele e o seu auxiliar técnico, Jorginho, na entrevista coletiva após a convocação, fizeram uma apologia à “pátria de chuteiras”. Mais pareciam os anos de ouro da ditadura militar. Aliás, ele deve ter feito referência à ditadura para explicitamente demonstrar que vigora, hoje, a “ditadura Dunga”, que funciona com um treinador completamente subserviente ao dirigente Ricardo Teixeira, assim como os jogadores devem ser totalmente subservientes a ele, o treinador. Para quem luta pela liberdade de expressão, não pode aceitar que a único critério de convocação de jogadores seja a subserviência.

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Infeliz aniversário

Hoje faz um ano que sofri a agressão dentro do auditório Rio Solimões, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O ato foi consumado pelo irmão do então vice-governador Omar Aziz (PMN), Amin Aziz. Até agora, não se tem notícia de nenhum tipo de punição para o agressor. Contratei um advogado para acioná-lo judicialmente e outro para acionar a Ufam. Do ponto de vista institucional, a Ufam permanece num silêncio sepulcral, a Associação dos Docentes fez um movimento no dia 15 de maio, pressionou a reitoria que divulgou uma nota oficial escondida nos classificados de um grande jornal da cidade e ficou por isso mesmo. O que mudou é que o vice-governador passou a governar o Estado. Dá para se imaginar o seguinte: se com o irmão vice, Amin se arvorava no direito de socar e ameaçar de morte um professor em pleno exercício da profissão, com o irmão governador, talvez imagine que tem o direito de invadir a Ufam e atacar até a reitora. Só espero que isso não aconteça. Já temos motivos demais para comemorar este infeliz aniversário. De lembrança fica o texto lapidar de Márcio Souza que demonstrou ser um intelectual de luz própria e que não se curva aos poderosos de plantão. Simbolicamente a Ufam ajoelhou-se se prostrando como uma vassala diante do poder do Estado. Uma instituição federal que se diz com 100 anos não poderia demonstrar tamanha subserviência. Meu consolo é que a Ufam é bem maior que os dirigentes covardes e subservientes que a dirigiam à época.


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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Problema para os professores

O uso do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso nas universidades brasileiras provocou problemas administrativos internos praticamente insolúveis. Um exemplo disso é que os Boletins de Freqüência (BF) definitivos só foram entregues aos professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), no dia 27 de março de 2010. Ainda assim, novos estudantes foram incorporados às turmas. Qual o problema? Como a legislação brasileira não permite o abono de faltas, na prática, todos os estudantes que ingressarem 15 aulas depois do início do período letivo estariam reprovados. Ora, se a Ufam aceitar ingressantes depois desse período, na prática, já estarão reprovados. Caberá aos professores burlarem a legislação para solucionar um problema criado pela própria instituição e pelo Ministério da Educação (MEC). O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) precisa ser repensado urgentemente.

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domingo, 9 de maio de 2010

Amor incodicional

Reprovo veementemente o olhar meramente comercial do “Dias das Mães”, bem como detesto essa história de as mulheres terem apenas o Dia Internacional da Mulher, o Dia Nacional da Mulher e o Dia das Mães. Mulher deve ter todos os dias para elas, assim como todos os dias são dos homens. Sem contar que homem, por mais que se force a barra, jamais terá essa experiência única: ser mãe. Não há amor tão incondicional quanto o de mãe. É um amor que acolhe, perdoa, liberta, entende e jamais julga. Filhos não têm defeitos, não erram. O amor de mãe é o tipo de amor que deveria ser padrão, pois é incondicional. Por meio dele a mulher sente o outro, compreende, perdoa e ama. Ama por amar, não por nenhum tipo de troca. Mãe, que os dias de amor por ti a mim dedicados sejam o exemplo a guiar meus passos rumo ao infinito. E que se Freud o senhor Sigmund com essa história de Complexo de Édipo.

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sábado, 8 de maio de 2010

Blog e Ciência

A defesa do segundo trabalho do pesquisa do Mestrado em Ciências da Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), ocorrida ontem, às 15h, no Auditório Rio Solimões, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) parece marcar uma tendência no Programa: trabalho de qualidade e inéditos. A defesa de ontem foi de Judy Lima Tavares, orientada pelo professor doutor Walmir de Albuquerque Barbosa, que realizou a pesquisa "A veiculação, circulação e qualidade das informações sobre ciência nos blogs brasileiros". O trabalho também foi recomendado para publicação pela banca examinadora em função da qualidade da pesquisa. Poucas pessoas conseguiram compreender a importância do Mestrado em Comunicação no Amazonas e, muito menos, o ineditismo da área de concentração do programa, Ecossistemas Comunicacionais. A qualidade das pesquisas, porém, mostrará que o sonho do professor Gilson Monteiro e a ousadia de propor uma área de concentração como essas serão recompensados.

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Conservadorismo acadêmico

O lócus da inovação, da liberdade e da tolerância, em essência, deveria ser a universidade. O que temos, na verdade, é uma universidade conservadora, pedagogicamente baseada nos preceitos de Santo Agostinho e, agora, sem a mobilização e a participação que tanto a caracterizaram. Do ponto de vista acadêmico, o professor Paulo Monte, dia desses, reagiu um comentário meu a respeito do regime pedagógico que ainda vigora hoje na Universidade Federal do Amazonas (Ufam): “Gilson, quem dera que aqui se seguissem pelo menos os preceitos agostinianos; nem isso se faz”. Do ponto de vista da participação e da mobilização, o que se tem é uma universidade pálida, desmotivada e quase amorfa. Um indicador disso é que não se terá, desta vez, sequer uma chapa para a direção da Secção Sindical do Andes, a antiga Associação dos Docentes da Universidade do Amazonas (Adua). Nada mais conservador!

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Casa da Física

O professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), José Pedro Cordeiro, apesar de todos os problemas pessoais que enfrenta, merece elogios pelo heroísmo de sustentar um projeto como o é a Casa da Física, desde 2003. Trata-se de um projeto inovador, que revela jovens amazonenses para o mundo em uma das áreas do conhecimento consideradas das mais difíceis. O professor trabalha diuturnamente com o fim de popularizar a Ciência e não se de pode deixar de registrar a importância de projetos como esses. Vida longa para o professor José Pedro e para a Casa da Física. Tenha sempre o respeito de toda a comunidade científica do Amazonas.

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

E o Enem?

Passado algum tempo do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e seu uso para ingresso na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), ninguém mais toca no assunto. Mas, a verdade é que o exame revelou a péssima qualidade do Ensino Médio no Amazonas. Uma coisa ninguém pode negar: o resultado provocou mudanças drásticas até mesmo em escolas tradicionais da cidade, conhecidas por aprovar aos montes nos antigos vestibulares, mas que não emplacaram ninguém nos cursos mais concorridos deste ano. O que não se pode esquecer, e por isso volto ao assunto, é a necessidade de um debate profundo sobre o perfil dos estudantes que estão saindo das escolas do Ensino Médio. Como está não pode continuar. Porém, apenas passar a treinar estudantes para o novo estilo de Exame não soluciona o problema. A própria Ufam deve provocar um debate profundo sobre o assunto pois tem o dever de não apenas aderir ao Enem, mas participar da correção do desastre que foi o uso do Exame para o ingresso de estudantes. Só fechar as portas não resolve. É importante participar na solução do problema.

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terça-feira, 4 de maio de 2010

Machismo insuportável

Vi ontem, no programa “Por Dentro da Bola”, apresentado por Sílvio Luiz, no Band Sports, uma demonstração explícita de um preconceito inaceitável. O apresentador, um ex-árbitro de futebol, que talvez por isso se julgue no direito de falar o que bem entende a respeito do assunto, de forma irônica e desrespeitosa, perguntava: “quem é aquela bandeirinha, que não sei nem o nome, quem é? (Maria Eliza Barbosa). E continuava:”manda ela pegar um pano, ir para o fogão, fazer tricot, ir bordar...porque de futebol ela não entende nada”. Um dos presentes ao programa, cujo nome não me recordo, ainda argumentou: “mas você não falou nada disso quando o Paulo César de Oliveira deixou de marcar um pênalti claro em Neymar, quando o jogo ainda estava zero a zero, que mudaria completamente a história do primeiro jogo”. O apresentador não recuou e manteve os ataques à bandeirinha afirmando que ela prejudicou diretamente o time do Santo André na final de domingo jogada contra o Santos. Uma vergonha que se admita esse tipo de provocação contra as mulheres de forma explícita e insuportável. A emissora jamais deveria permitir que fosse ao ar afirmações com um grau tão explícito de preconceito. Isso só deseduca os telespectadores.

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Sinalização meia-boca

As reclamações do colunista social de A Crítica, Júlio Ventilari, que, ao se dirigir para o Auditório Rio Solimões, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), “perdeu-se”, talvez não tenham sido exageradas. Pode até acontecer de alguém, hoje, não se perder, ao tentar “se localizar” dentro da Ufam. No entanto, o material da nova sinalização é pura “meia-boca”. São faixas de plástico, com letras garrafais verdes, de péssima qualidade. Tenho certeza que os estudantes do curso de Design, da Faculdade de Tecnologia (FT), ainda que tivessem com muita má-vontade, produziriam coisa melhor. A sinalização é um código de comunicação que indica a forma profissional ou não com que se trata o tema. Não é mais possível admitir amadorismo nesse item. É urgente que as tais faixas de plástico sejam substituídas por uma sinalização profissionalmente criada e que realmente indique os caminhos pois as que existem, em muitos casos, atrapalham e levam as pessoas a se perderem ao invés de se acharem.

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domingo, 2 de maio de 2010

Metas de qualidade

O Ministério da Educação (MEC) editará uma portaria impondo metas de qualidade às universidades federais. As instituições serão obrigadas a cumprir as metas sob pena de serem rebaixadas até categoria de centros universitários. Como é algo novíssimo ainda não se tem a posição dos reitores das federais mas, certamente, haverá uma grita geral. Acuados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que os deixa quase sem chances de administrar, recebendo avaliadores do Inep e da Capes e, agora, sob ameaça de perder a condição de universidades, os reitores terão, a cada dia, mais motivos para estresse. Alem disso, a comunidade universitária brasileira não deve aceitar facilmente ser avaliada com metas de qualidade. As reações à portaria devem ser fortes. Vamos esperar!

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sábado, 1 de maio de 2010

Faculdade pirata

É espantoso que o funcionamento do Centro de Ensino Superior do Médio e Baixo Amazonas (Cesbam) não tenha sido autorizado pelo Ministério da Educação (MEC). Mais espantoso ainda é que o MEC não soubesse que o Centro funcionava irregularmente. Oras, se as autoridades encarregadas de autorizar o funcionamento não sabiam, como criticar os estudantes por não conhecerem essa informação tão importante para a vida deles? É salutar que a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC tenha decidido fechar a tal faculdade pirata. Há uma pergunta que não cala: como ficarão os estudantes de turmas dos anos anteriores ao fechamento da Instituição, uma vez que o funcionamento não fora autorizado? Classicamente, quando os cursos não passam pelas avaliações trienais, os diplomas são validados. Mas, neste caso, já não tinham valor legal. Ou o MEC validará os diplomas das turmas que já ingressaram e foram literalmente enganadas pela instituição? Não basta divulgar que o Centro foi fechado. É preciso explicar detalhadamente as decisões relativas aos estudantes. Afinal, o MEC era o responsável pela fiscalização e não cumpriu com a sua obrigação. Deve, por direito, encontrar uma solução que não prejudique os estudantes lesados.

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