terça-feira, 31 de agosto de 2010

Não somos idiotas

"A palavra 'idiota' vem do grego 'idiótes' e era usada para designar quem não participava da vida política". Do ponto de vista da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estávamos ferrados, pois a única fonte que tenho para a citação é o Twitter @midiatico. Como mote para mobilizarmos nossos colegas de trabalho, porém, creio que ajuda. Trago o assunto de volta pela importância e por ter havido uma mudança no local de realização da nossa reunião. Como acredito que na comunidade da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) são poucos os idiotas, muito embora as reuniões políticas demonstrem, afora as épocas da sucessão para a reitoria, que o número de idiotas é bem maior do que imaginamos, acredito piamente que podemos diminuir esse número (de idiotas). E isso será demonstrado na reunião que faremos amanhã, às 9h, no mini-auditório do Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA). Somos professores, não somos idiotas e jamais deixaremos nossa Associação, a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua) Seção Sindical do Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) sem nomes para compor uma chapa. Existe a convicção de que o momento político dentro da Ufam e fora dela, principalmente no Estado, exige de nós demonstração de mobilização e força para protegê-la. Participe!

Visite também o site Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Conselhos e Adua

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não figurará na lista da idiotia baré. Para os gregos, idiota era aquele não queria saber de participação política. Depois da reunião realizada no dia 25 de agosto, nós do Movimento A Ufam para o futuro deliberamos que haverá nova reunião dia 1 de setembro de 2010, quarta-feira, às 9h, na Sala de Reunião do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), para montarmos um calendário de mobilização de estudantes, técnicos e professores com a finalidade de se montar uma chapa para concorrer às eleições da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua) Seção Sindical do Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e para ter nomes em disputa aos Conselhos Superiores da Ufam. Estamos convictos de que o momento político interno, a Estatuinte, e o externo, as eleições ao Governo do Estado, exigem uma posição clara de quem vê na participação política a única saída para vencer o marasmo e a idiotia. Representantes dos três segmentos estão convidados a agendar a reunião desde já.

Visite também o site Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro.

domingo, 29 de agosto de 2010

Ufam combativa

Dois motivos me levam a lutar para que A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua) Seção Sindical do Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) tenho candidato, seja forte e recupere a capacidade de luta. O primeiro é a convicção de que a oposição é salutar para a democracia. O outro motivo é pessoal: a gratidão à entidade, única voz institucional a reagir quando, no dia 11 de maio de 2009, fui brutalmente agredido pelo senhor Amin Abdel Aziz Neto, irmão do atual governador do Estado, Omar Aziz (PMN), candidato à reeleição. Não compreendo o porquê de o reitor Hidembergue Frota ter se acovardado e a reitora eleita, Márcia Perales Mendes e Silva, não ter politicamente se manifestado contra a invasão do espaço sagrado da liberdade de cátedra. Nem nos tempos de chumbo da ditadura as universidades eram invadidas e seus professores agredidos. Quando representantes do poder queriam atacar professores, o faziam fora do ambiente ou os seqüestravam. É espantoso, por exemplo, que haja professor encarando como normal, o fato de um estudante, por ser militar, portar armas em sala-de-aula. Isso é uma escandalosa demonstração de analfabetismo político e desconhecimento legal. Militar só pode portar armas em serviço e a Ufam não é um Academia Militar. Portanto, só uma oposição forte, um sindicato forte, que trate a formação política como base para o exercício da autonomia da universidade, teremos uma Ufam combativa, como necessita a sociedade. Não deixemos a Ufam se transformar em mero escritório de prestação de serviços e gerenciamento de marcas

Visite também o site Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro.

sábado, 28 de agosto de 2010

Prestadora de serviços

O Projeto de Lei para a Carreira Docente que o Governo Federal pretendente empurrar goela abaixo dos professores da Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) é um tiro no pé. Ao invés de uma Carreira voltada para o ensino, a pesquisa e a extensão, a nova proposta privilegia claramente o professor “aulista” e o “prestador de serviços”. No fundo, transforma a universidade em um escritório virtual, uma gerenciadora da marca, capaz de agregar valor aos serviços prestados pelos seus “pesquisadores”. Com isso, o Governo Federal deixa de cumprir sua obrigação de financiar a Educação Superior que passa a ser financiada pelos recursos captados por esses pesquisadores via projetos. Estimula-se a competição e o individualismo entre os pares e a universidade deixa de ser aquele lócus do coletivo, da resistência em grupo e da luta política. Paga-se um valor fixo-se e cada um que trata de engordar seu salário com bicos (ops, prestação de serviços). Dessa forma, quem vai perder tempo discutindo a Carreira ou participando da luta sindical? Eis o porquê de Adua está na UTI.

Visite também o site Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Emoção e afetividade

Ontem à noite, no Auditório Eulálio Chaves, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) vivi momentos de intensa emoção e afeto ao receber, pela primeira vez em 17 anos de dedicação ao trabalho, a homenagem de ser escolhido paraninfo da turma de jornalismo do primeiro semestre de 2010. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a frase “é muito gostoso fazer história”, a mesma que repeti, aos gritos, quando, no final de 2007, recebi a notícia de que o Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação fora autorizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Finalmente!”, como dizia uma faixa exposta pelos amigos do libertário Ives Motefusco, que naquele momento, enfim, formava-se em Relações Públicas. Aquela turma, tanto de Jornalismo quanto de Relações Públicas, fazia história. Relembrei os momentos de participação e solidariedade vividos dentro da Instituição, quando, ainda estudante, em 1985, no Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) almoçava peixe frito juntamente com professores e técnicos do Instituto. Não pode deixar de lembrar o momento mais doloroso e triste pelo qual passei, quando, no dia 11 de maio de 2009, o irmão do atual governador do Amazonas, Omar Aziz, Amin Abdel Aziz Neto invadiu as dependências do auditório Rio Negro, do ICHL, para me agredir covardemente a socos e pontapés, sem antes intimidar a turma e ameaçar descarregar um revólver imaginário. Ali, no momento em que os meninos e meninas encerravam uma etapa na universidade, eu carregava a seqüela de um tímpano direito perfurado, coberto por um pedaço de algodão, para conter a secreção purulenta que me afeta em momentos de crise e dores como o atual. Naquele dia, o pecado que me condenou a um momento de extrema humilhação foi ter dito a verdade, comentado sobre o fato de que houve uma manobra conduzida pelo senador Arthur Virgílio Neto, na CPI da Pedofilia, para retirar o nome do então vice-governador do Amazonas, Omar Aziz, da relação dos indiciados, fato relembrado em matéria do jornal O Globo do dia 23 de agosto de 2010. Será que os repórteres autores daquela matéria foram brutalmente agredidos por relembrarem o assunto? Eu fui. Minha dignidade e minha honra também. Relembrei que todos os deputados estaduais, com exceção de Luiz Castro (PPS) condenou-me publicamente. Não são representantes do povo e sim servos, vassalos de quem ocupar o poder. Não merecem voltar. Se pudesse escolher dentre eles um único nome para continuar, este seria o de Luiz Castro, sem nenhuma dúvida. Por que será que tal assunto incomoda tanto? Aprendi com meus avôs que quem não deve não teme. Valeu a pena esperar. Valeu muito ter passado por um dos momentos mais terríveis da história deste Estado, quiçá, deste País. Pois como bem lembrou Márcio Souza em seu artigo, na época da agressão: “na ditadura, o poder estabelecido seqüestrava os professores. Em nenhum momento da história da humanidade um professor fora agredido por exercer o sagrado direito da liberdade de cátedra”. Vermes como aquele que me agrediu merecem o desprezo. Mas o fato deve ser lembrado sempre, permanentemente, para que não se repita NUNCA MAIS! Que a Ufam seja defendida pela sociedade e pelos seus dignos representantes. Indignado pelas lembranças dolorosas, mas, extremamente feliz pelo momento vivido, encerrei meu discurso citando Luiz Gonzaga Jr, o Gozanguinha: “...aprendi que se depende sempre, de tanta muita, diferente gente, toda pessoa sempre é as mascas das lições diárias de outras tantas pessoas.” Obrigado aos estudantes de jornalismo por este momento marcante da minha vida profissional. Um beijo carinhoso em cada coração.

Visite também o site Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Tentativa de intimidação

Quando, no dia 11 de maio de 2009, o irmão do atual governador do Amazonas, Omar Aziz, Amin Abdel Aziz Neto invadiu a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) a maioria das pessoas imaginou ser um fato isolado. Creditaram a agressão apenas ao professor. A instituição foi agredida, vilipendiada e o espaço do debates sagrado e livre de ideias violado. Dia 23, ao entrar em sala de aula, com uma arma de fogo e um facão, um soldado da Polícia Militar do Amazonas, não sei se deliberadamente, confundiu as coisas. Como estudante da Ufam ele não pode entrar em sala de aula armado. Como soldado, deveria saber que, se não está em serviço, não pode portar armas. Em estando em sala de aula, não está em serviço. Será que ainda não entenderam, de uma vez por todas, que a regência de sala é do professor? Nem o poder do Estado e de alguns jornalistas vendidos irá nos intimidar. Reproduzo a Moção de Solidariedade tirada em reunião do Departamento de Filosofia, a qual, ao publicá-la neste espaço, subscrevo.

MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE

O Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Amazonas, reunido no dia 24 de agosto de 2010, decidiu, por unanimidade dos votos, prestar TOTAL E IRRESTRITA SOLIDARIEDADE ao Prof. Dr. JOSÉ EXEQUIEL BASINI RODRIGUEZ que vem sofrendo retaliações públicas por parte de um discente, pelo fato de o Prof. ter solicitado sua saída da sala de aula por estar com fardamento militar e PORTANDO ARMA DE GROSSO CALIBRE E UM FACÃO.

O corpo docente deste Departamento entende que o espaço da sala de aula é de total responsabilidade do professor que ministra a disciplina que normalmente é aprovada em reunião de Departamento e que ele tem plena autonomia didático-pedagógica para decidir o que convém ou não no espaço sobre sua responsabilidade.

Queremos lembrar, também, que os espaços universitários, desde a Idade Média, têm-se mantido como um espaço de paz, neutro e de asilo para todos aqueles que se sentem perseguidos por questões político-ideológicas, religiosas, etc., não cabendo, por tanto, o direito de quem quer que seja, de portar ARMAS, nestes recintos de pesquisas, estudos e reflexões científicas e filosóficas.

O fato ocorrido no Instituto de Ciências Humanas e Letras, no dia 23 de agosto de 2010, não se deu em razão do discente ser militar e estar fardado, mas por PORTAR, DE FORMA ILEGAL, UMA ARMA DE FOGO DE GROSSO CALIBRE E UM FACÃO NO INTERIOR DA SALA DE AULA onde Prof. Dr. JOSÉ EXEQUIEL BASINI RODRIGUEZ ministrava um curso de ANTROPOLOGIA. A ilegalidade do PORTE DE ARMAS pelo discente, no momento em que o fato ocorreu, é notória, pois ele não se encontrava no pleno exercício de sua função militar mas na função de discente da Universidade Federal do Amazonas e naquele exato momento suas armas deveriam estar recolhidas na instituição que presta serviço e não exibi-las como complemento da farda.

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

Visite também o site Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Reunião hoje

Professores, técnicos e estudantes estão convidados para a reunião de hoje, às 9h30, na Sala de Reunião do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) para discutir dois pontos essenciais: a situação da Adua e as eleições para os Conselhos Superiores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O professor Gilson Monteiro, líder do movimento “A Ufam para o futuro”, entende que é necessário mobilizar a comunidade da Ufam para discutir os destinos da Adua e formação de um Conselho Universitário forte. “Até hoje não entendo com a Ufam calou-se diante da invasão do Auditório Rio Negro e da agressão que sofri. Não fosse a Adua, nada teria ocorrido, nem mesmo uma notinha escondida nas páginas de classificados de um jornal local.” Para ele, a conjuntura política local exige uma Adua fortee um Consuni mais ainda, uma vez que parece existe uma tentativa orquestrada de intimidar a Ufam. A reunião será às 9h30, em primeira chamada, e às 10h, com quem estiver, na Sala de Reunião do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL).

Visite também o site Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vamos reagir!

Após o post de ontem “Adua na UTI” fui procurado por alguns colegas professores para discutir o problema. É o cúmulo da vergonha e máximo da omissão deixarmos a desmobilização inocular-se por completo nas nossas veias. A capacidade de lutar e reagir sempre foi a marca dos professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua) Seção Sindical do Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) não morrerá enquanto eu for vivo na Ufam. Vamos reagir! E, para tanto, convidamos a todos que reconhecem o papel essencial de um sindicato para a categoria, para a instituição e para a sociedade a discutirmos um caminho para a ADUA e para Ufam. Este é o ano mais importante da Instituição. Ano de Estatuinte. Haverá eleições para os Conselhos Superiores. Debateremos esses dois assuntos amanhã, às 9h30, em primeira chamada, e às 10h, com quem estiver, na Sala de Reunião do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL). Se você é professor, técnico ou estudante da Ufam, venha participar conosco desta luta e prol da Adua e de uma Ufam forte.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Adua na UTI

É impressionante o processo de desmobilização entre os professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O fato de a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua) Seção Sindical do Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) não ter candidato à presidente é tratado como se fosse uma questão de humor, quase com descaso. Esquecem que a luta contra os poderes constituídos só tem chances de se equilibrar com um sindicato forte. Não fosse a Adua, a Ufam não esboçaria a menor reação quando fui brutalmente agredido dentro de um auditório do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), no dia 11 de maio de 2009, pelo irmão do atual governador, Omar Aziz. Só uma Adua comprometida com os interesses dos professores, forte e atuante pode barrar ataques com esses. Quem foi invadida, teve seu espaço vilipendiado, foi a Ufam. Berço da resistência em muitos momentos da história deste País e do Estado, o que se vê agora é uma Associação amofinando. Precisamos reagir enquanto ainda é tempo. Já nos agrediram! Querem nos matar como movimento sindical. Não deixemos a Adua fenecer! O único medicamento possível para evitar a morte é a tua participação, professor.

Visite também o site Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro.

domingo, 22 de agosto de 2010

Enem sem licitação

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sai do forno com uma atitude suspeita: a dispensa de licitação. O Exame deste ano será 30% mais caro que o do ano passado e o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anysio Teixeira (Inep) justifica que houve um aumento muito grande nas inscrições e isso gerou aumento nos custos de realização do teste. O valor será de R$ 128,5 milhões e foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) a dispensa de licitação para que fossem contratados o Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe) da Universidade de Brasília (UNb) e a Fundação Cesgranrio. O problema é que o atual presidente do Inep, Joaquim José Soares Neto, dirigia o Cespe no ano passado. Mais uma vez, podem apostar, o Ministério Publico Federal (MPF) vai entrar no circuito. Ainda não avisaram ao senhor Soares Neto que a mulher de César não deve ser apenas honesta, mas, parecer honesta?

Visite também o site Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro.

sábado, 21 de agosto de 2010

Ufam em risco

Preocupa-me o fato de a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) ser invadida em maio de 2009, um dos seus professores brutalmente agredido e nenhuma providência ter sido tomada até hoje pela administração superior da instituição. A liberdade de cátedra foi violada, o espaço físico da instituição invadido num ato de barbárie jamais visto em nenhuma universidade e o autor de tal ato permanece na impunidade até hoje. A Ufam calou-se, acovardou-se e dobrou os joelhos diante do poder do Estado. Minha maior preocupação é que o autor do ato é irmão do hoje governador do Estado. Ora, se já teve a audácia e a petulância de invadir a Ufam quando o irmão era vice, imagine o que não fará se o irmão for governador por mais quatro anos?

Visite também o site Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ufam acerta na mão

Acerta na mão a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em Não cobrar a taxa de inscrição de R$ 30,00 dos estudantes das escolas públicas que desejarem participar do Processo Seletivo Contínuo (PSC). O fim de uma universidade pública não é o lucro nem a arrecadação de recursos para manutenção de qualquer espécie. Ao ventilar a possibilidade de os estudantes das escolas públicas da capital também não pagarem a taxa, mais uma vez a reitora, Marcia Perales Mendes e Silva, acerta. O acesso à educação superior é uma das formas mais eficazes de inclusão social. Que os avanços não fiquem só nisso!

Visite também o site Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Debate nas universidades

Em várias universidades de Manaus, inclusive nas particulares, centros acadêmicos e entidades representativas realizam debates com os políticos, principalmente os candidatos aos cargos majoritários. Merece registro que a particulares promovam tais debates. É fundamental que todos entendam que uma sociedade injusta é ruim para todos os que dela fazem parte. A classe média-alta parece, enfim, ter entendido que não se sustenta sem justiça social. É salutar que esse tipo de debate ganhe corpo nas universidades. Mas, é preciso que as famílias dos universitários, bem como eles próprios, tragam as discussões para fora do muro das universidades. Só assim teremos uma sociedade melhor.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Em compasso de espera

Por mais que se negue e que um ex-reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) tenha implantado a “era da assepsia política”, o certo é que não-apenas na Ufam, mas em todas as universidades brasileiras se vive um clima de indefinição. O resultado das eleições de 3 de outubro define se as Instituições de Ensino Superior (IES) seguem “na mesma pisada” ou se mudam completamente o rumo. Há um processo de reforma universitária implantado meio às avessas mas que segue seu curso. Pode-se enveredar por caminhos diametralmente opostos, mas só a definição das urnas desvendará as surpresas (ou não) que os grupos políticos preparam para a Educação Superior do País. Até agora os candidatos não deixaram muito claro o que esperam das universidades. Contestado ou não, o projeto em curso precisa ser avaliado por quem entrar para corrigir rotas.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Volta às aulas

Estudantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) retomam as atividades acadêmicas amanhã com o início do período letivo denominado 2010/2. A maior novidade do período é o ingresso da segunda turma de Medicina, composta por 51 estudantes. Ao todo, aproximadamente 20 mil estudantes reiniciam as atividades. Todos precisam ficar atentos às informações de matrícula. Somente amanhã, dia 18 e quinta, dia 19, é permitido o ajuste de matrícula junto às coordenações de cursos. Entre os dias 19 e 25 de agosto os coordenadores avaliam e lançam os resultados no Sistema de Informações para o Ensino (SIE). Outro período importantíssimo para os estudantes é o de Aproveitamento de Estudos, a ser realizado, nas coordenações, entre os dias 1 e 9 de setembro. As atividades do período 2010/2 encerram-se no dia 21 de dezembro.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Vale tudo

Às vezes sinto-me tradicional demais; outras, avançado além da conta. Sou de um tempo em que trabalhar e estudar eram deveres sagrados. Por isso, não entendo, até hoje um filho ser premiado por ter “passado de ano”. Políticas públicas de inclusão são necessárias e, com tal, devem ser temporárias. Só não tenho clareza se é necessário esse “vale-tudo” na corrida pela implantação de políticas públicas que ocorre entre o PT e o PSDB País afora. Em São Paulo, o governo pagará um “vale-presente” de R$ 50,00 a quem frequentar aulas de reforço de matemática. O programa prevê, ainda, que os estudantes dos 2º e 3º anos do Ensino Médio que possuam desempenho acima da média, receberão uma “bolsa-auxílio” como tutores dos estudantes de 6º e 7º anos do Ensino Fundamental. Esses tutores receberão R$ 115,00 nos três meses de duração do programa. Como política pública de incentivo ao estudo e ao ensino da matemática pode render bons frutos e, talvez, sirva de modelo para programas similares envolvendo a Língua Portuguesa, por exemplo. Tudo é válido se opções forem abertas para a valorização do magistério, por um lado, e para a inclusão de pessoas, por outro. Todo cuidado é pouco para que os vales não se transformem tenham, também, efeito contrário.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

domingo, 15 de agosto de 2010

Pré-teste sob investigação

As explicações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para o aumento de 559% no preço do Pré-teste do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que subiu de R$ 939,5 milhões para R$ 6,191 milhões, não convenceram ao representante do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU),Marino Marsico. O preço por aluno saltou de R$ 18,79 para R$ 61,91, mas o Inep justificou que em 2010 haverá quatro aplicações distintas do pré-teste e aumentaram as cidades nas quais o exame será aplicado. O problema é que o Ministério da Educação (MEC) contratou, em licitação, um consórcio que beneficia, entre outras entidades, o Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), da Universidade de Brasília (Unb), presidido até o ano passado pelo atual presidente do Inep, Joaquim Soares Neto. O procurador diz que as explicações do Inep são aceitáveis, que concede o benefício da dúvida ao Instituto mas que fará uma investigação baseado no fato de que não houve licitação e o valor foi quase multiplicado por sete. Eu que pensei em hoje deixar de falar do Enem, tenho de voltar a falar dele. Será que o presidente do Inep não lembra da mulher de César?

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

sábado, 14 de agosto de 2010

Pré-teste carinho, heim!

Mudo de assunto, mas não dá: sempre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) retorna à pauta. E não é que o instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) gastará R$ 6,191 milhões só com o pré-teste do Enem. Em 2009 o Inep gastou R$ 939,5 mil no pré-teste. Do ano passado para agora o preço por aluno subiu de R$ 18,79 para R$ 61,91. O Inep justifica que este ano haverá quatro aplicações distintas do pré-teste e aumentaram as cidades nas quais o exame será aplicado. Os argumentos do Inep são plausíveis. Esse aumento nos gastos deveria ter sido previsto antes. Aplicar um exame nacionalmente e usá-lo como padrão para o ingresso nas universidades brasileiras não tem apenas um curso financeiro alto. Aumenta a própria responsabilidade do Instituto com o Exame e com a transparência. Afinal, o dinheiro público é usado para custeá-lo.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Fundamentalismo acadêmico

Não sei se vivo em outro mundo ou se grande parte dos educadores brasileiros “mora onde não mora ninguém, onde não passa ninguém, onde não vive ninguém”, parafraseando Antônio Gilson Porfírio, o AGP. A polêmica em torno do livro “Teresa que espera as uvas”, livro de estreia da gaúcha Monique Revillon, que em seus 36 contos, apresenta histórias sensuais e coma visão feminina, parece ser uma reação fundamentalista e, adoraria que não fosse, machista. O conto “Os primeiro que chegaram, narra, na visão da criminosa, cenas de estupro. Daí a condenação pública, pelo fato de o Ministério da Educação distribuir o livro como material de apoio para o Ensino Médio. Não sejamos hipócritas. Nossas crianças desse nível escolar se deparam com esse tipo de violência diariamente nas manchetes dos jornais, nas novelas, na televisão, nos programas “mundo-cão”. Ninguém está imune a nada. Cabe ao professor, no trabalho didático como a obra, deixar claro que se trata de um livro de ficção, segundo os críticos, das melhores. A única coisa reprovável no fato era se o livro de Monique Revillon fosse escolhido por ela ser gaúcha, militante do PT (nem sei se é, trata-se de um raciocínio hipotético) e quetais. Como foi pela qualidade literária, censurar contos por causa de cenas eróticas ou de violência é negar o mundo em que vivemos.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Maçã do amor

Um estudo, certamente nada científico, foi elaborado por um site de relacionamento norte-americano denominado Okcupid para levar as pessoas a acreditar que os usuário do iPhone, fabricado pela mais famosa maçã do mundo, depois da maçã da Eva, é claro, são sexualmente mais ativos. Talvez faça sentido alguma coisa se a metáfora do paraíso estiver em voga novamente. O certo é que, segundo o site, “as mulheres de 30 anos que possuem um iPhone são as que tiveram o maior número de parceiros sexuais durante a vida, uma média de 12,3. Já as proprietárias de celulares que utilizam o Android - sistema operacional para telefones desenvolvido pelo Google -, acumulam uma média de seis parceiros, e as usuárias do BlackBerry, uma média de 8,8 parceiros.” Os homens de 30 anos que usam iPhone também são os mais ativos, com média de 10 parceiras, os que utilizam celulares com o sistema Android possuem uma média de seis parceiras, e os usuários do BlackBerry, 8,1 parceiras. Dá para desconfiar que a tal pesquisa tenha sido patrocinada por alguma empresa ou por quem detesta o Google. Afinal, dá até pena dos pobres coitados que usam Android. Em compensação, quem morde diariamente a maçã da Apple saiu-se muito bem na pesquisa.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Dia do estudante

Não sou afeito a essa história de “Dia do Fulano, do Beltrano ou do Sicrano”. Mas, é fato que na vida em sociedade se deve respeitar os hábitos. É por respeito, carinho e afeto a cada um dos que são e já foram incentivados por mim nas salas-de-aula que deixo a minha homenagem, hoje, ao Dia do Estudante. Aliás, confesso que vivo uma fase de mudança cultural. Tento desfazer-me do vocábulo aluno, substantivo masculino derivado do Latim “alumnu”, ou seja, sem luz. Nos dicionários a definição de aluno é todo aquele que recebe instrução em colégio, liceu ou escola superior: aprendiz, discípulo, educando. Modernamente não se deve nem admitir essa possibilidade de um ser “sem luz”. Vivemos, em sala-de-aula, uma constante troca de saberes, de experiências, de conhecimentos. Prefiro substantivar o adjetivo masculino ou feminino “estudante”: pessoa que estuda. Muito mais significativo que “Aluno ou aluna que freqüenta qualquer estabelecimento de instrução.” É bem-verdade que ainda não me acostumei a falar “meus estudantes”. Sempre sai “meus alunos”, “minhas alunas”. Mas, é só uma questão de hábito, de treinar a mente. Para hoje, fica a minha homenagem àquela pessoa que estuda principalmente aos que estudam comigo. Ou aos que são levados a estudar por meio das minhas estratégias e cobranças em sala-de-aula. Tenho orgulho das conquistas de cada um de vocês: se contribui, de alguma forma, para alguma delas, minha missão de professor está cumprida.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Enem sob suspeita

O vazamento dos dados dos estudantes somado so furto da prova de 2009 antes da aplicação lançam uma nuvem de suspeitas sobre a capacidade que o Ministério da Educação (MEC) tem, via Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de organizar um exame cujo resultado interferem na vida de aproximadamente 2,5 milhões de estudantes. Criado em 1998 para servir como parâmetro para o currículo do ensino médio e fornecer uma avaliação de aprendizado dos estudantes, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi alçado pelo próprio MEC à categoria de maior vestibular (unificado) do País. Nessa condição, porém, não pode perder credibilidade passa para o Inep uma suspeita que pairava em grande parte dos vestibulares anulados das universidades brasileiras: a de que havia fraudes nos exames. Sem credibilidade a ideia do vestibular centralizado pode morrer.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Revolução sileciosa

Há uma revolução silenciosa na Educação superior do País percebida por poucos: a criação dos Institutos Federais de Educação, tanto nas capitais quando em locais que poucas chances teriam de formar seus jovens para o trabalho e, principalmente, para o avanço tecnológico nas áreas cujas vocações existem ou podem ser pesquisadas e estimuladas. Isso certamente irá ocorrer com o Instituto Federal de Educação do Acre (IFAC) pólo de Sena Madureira. Professores de carreira já foram contratados, serão oferecidas 1.200 vagas e haverá uma sede administrativa e um pólo de pesquisas. Esse legado do Governo Lula ninguém poderá desconhecer: ficará para a história da mudança de perfil socioeconômico do País. Lula será lembrado no futuro não pela construção de Brasília mas pela revolução na Educação do Brasil. Seu legado nessa área jamais será esquecido, presidente!

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

domingo, 8 de agosto de 2010

Pai, profissão esperança

“Que tal,a gente tentar/sorrir e beijar seu rosto/abraçá-lo bem forte e dizer/que bom a gente ter você./Que tal a gente tentar/contar-lhe uma piada/fazer do dia-dia uma festa/pra quem já cumpriu a jornada./É hora de pedir desculpas/por isto ou por mais aquilo/mudar de vez pra azul/o cinza do asilo./Dizer: meu velho/eu nunca esqueci de você/.Eu sei que ele, sorrindo/vai perdoar e chorar./E ao receber um abraço/vai ficar encabulado./Nós não devemos deixar, nunca mais m velho abandonado (Bis). O sucesso de Benito di Paula, “Velho, profissão esperança” dá uma ideia do que o dia de hoje representa para os pais, principalmente os mais velhos, hoje chamados da terceira e da quarta idade.Talvez sirva aos pais da primeira, da segunda e até da terceira idade a refletirem sobre o que vos espera para o futuro. Há algo, porém, que jamais deve ser esquecido por aquele que assume essa missão da paternidade: responsabilidade, doação, verdadeira entrega permanente ao outro, o filho. Sem essa noção, tudo fica a cargo da mãe. E, não importa o núcleo familiar, não importa que não se tenha passado nove meses carregando o filho, a filha ou o híbrido no ventre, ser pai é ter um ventre (virtual) permanente que dá proteção e abrigo não-apenas nove meses, mas, para o resto da vida.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

sábado, 7 de agosto de 2010

O choro das árvores, o choro da vida

Não entendo como o Acre está entre os estados que mais preservam a natureza. Basta circular por volta das 18h, 19h pela BR 364, que liga Sena Madureira a Rio Branco para se ter uma ideia de o quanto se explora a floresta. Caminhões lotados de toras de madeira e queimadas ao longo da estrada fazem “cortar o coração”. Lembrei-me do refrão de uma das minhas músicas: “...a seringueira chora, perdeu seu defensor, os índios já não fazem festa, pra seu senhor. O seio desta terra, seu filho absorveu, ressuscitou pra vida, que morreu.” Foi impossível segurar as lágrimas que teimavam e correr pelo canto dos olhos. Era como se a alma da terra-mãe tivesse ferida de morte e agonizasse ali na minha frente. Uma sensação de impotência tomou conta de mim. Há um desafio a ser enfrentado por todos: a preservação não pode ser apenas discurso de políticos aproveitadores, sócios de madeireiros, que exploram a floresta à medida que dizem defendê-la. Precisamos fazer mais do que um mero choro calado de impotência.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Senhas bloqueadas

A medida do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) de bloquear as novas senhas para acesso ao sistema, depois que os dados dos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vazaram não soluciona o problema. É grave que o sigilo das pessoas tenha sido revelado exatamente na Internet, onde esses dados podem ser usados para vários tipos de fraudes. Pior que isso é um Exame de tamanha importância para as políticas públicas de Educação no País ser posto em descrédito justamente por problemas gerados dentro do próprio Inep. Bloquear as senhas talvez seja o primeiro passo, mas a sociedade precisa ser informada a respeito de como os dados vazaram. É o mínimo a ser feito.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Preconceito inaceitável

Há, ainda, no Brasil, desconhecimento inaceitável sobre as graduações tecnológicas, os Cursos Superiores de Tecnologia. Há três anos a Nota Técnica MEC/DPAI nº 001/2007 esclarece: "o ensino superior no Brasil possui graduações em três formas equivalentes, a saber: Licenciatura, Bacharelado e Graduação Tecnológica. As graduações tecnológicas, ou Cursos Superiores de Tecnologia [título de TECNÓLOGO a seus diplomados] conferem o mesmo grau que as demais formas, cujos diplomas têm validade nacional de nível superior". Ora, os tecnólogos, portanto, não só possuem o direito de participar de Concursos Públicos no mesmo nível dos demais graduados, mas também estão aptos a participar das seleções dos cursos de mestrado e doutorado. A toda hora o MEC é obrigado a emitir notas e pareceres para esclarecer algo que é ponto pacífico. Eram as universidades, eram os empresários e erra a sociedade ao discriminar absurdamente os tecnólogos. São pessoas possuidoras de nível superior e como tal devem ser tratadas. Eram mais ainda as universidades públicas brasileiras em não oferecer cursos de Graduação Tecnológica. Há muitos cursos fantasiados de Bacharelado e Licenciatura que são nitidamente formadores de Tecnólogos, no entanto, sem a excelência que deveriam ter.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Verde longe, verde perto

Amanhã, no Museu da Amazônia (Musa),o assessor técnico de educação ambiental e científica do órgão, Leonardo Rodrigues, apresentará os resultados do projeto Verde Perto. Trata-se de um projeto de educação ambiental e cidadania, que atende crianças residentes das proximidades do Jardim Botânico Adolpho Ducke de Manaus e estudantes de escolas públicas. O projeto está em execução desde maio de 2009 e, ao todo, 120 crianças com idade entre 8 e 12 anos já participaram. As atividades, são coordenadas por uma equipe de monitores sob a supervisão de Rodrigues, e mostram a biologia e a ecologia de forma lúdica, envolvendo ciência e artes, de forma a criar um elo emocional entre os participantes e a natureza, além de e transformá-los em potenciais multiplicadores destes conhecimentos. O evento de amanhã é gratuito e aberto ao público em geral e ocorrerá na própria sede do Musa, localizada à Avenida Constelação, 16, Conjunto Morada do Sol, Aleixo, às 17h.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mudança de foco

Acerta o Governo Federal quando tenta, de todas as formas, diminuir a força das fundações de apoio nas universidades brasileiras. Elas nasceram com o fim de dar agilidade administrativa, porém, ao longo dos anos perderem o foco e serviram mais aos propósitos políticos dos reitores que, com mão-de-ferro, controlavam a aplicação dos recursos em obras, ainda que a infra-estrutura das construções fosse deixada de lado. A coisa funcionava da seguinte forma: prédios eram erguidos, geravam bons votos nas eleições internas, mas, eram vazios por dentro. De organizações de ensino, pesquisa e extensão, passaram a funcionar como construtoras. Chegou-se a falar em uma “década de ouro”. Certamente, deve ter sido para quem administrava as instituições. Descoberta as espertezas, muito além dessa aqui narrada, o Tribunal de Contas da União (TCU) apertou o cerco e as fundações, hoje, começam, enfim, a exercer as funções para as quais foram criadas. Bom para as universidades.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

De olho no umbigo

Devo deixar claro uma coisa: o resultado do uso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não a exime do problema. Não se pode simplesmente “lavar as mãos” como se o pedestal fosse nosso e nada tivéssemos de ver com o assunto. A famigerada formação em massa de professores sem as qualidades mínimas necessárias, apenas para fazer parte de uma estatística assombrosa, tem as digitais da Ufam. O processo de formação de professores ao longo dos tempos não resiste a um exame grafotécnico. Portanto, é bom que fique bem claro que o resultado do Enem do ano passado desnuda o rei mas não exime que trata de parte do vestuário. A Ufam precisa olhar para si e avaliar o processo de aprendizagem. Caso não haja uma política pública para implementar a qualidade da formação dos professores, o Enem apontará resultados negativos. A ação deve ser conjunta entre Governo Federal (Ufam), Governo do Estado e Prefeitura (s).

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

domingo, 1 de agosto de 2010

Divisão do bolo

A proposta do governo para os professores das universidades federais revela uma mentira praticada há anos sem que ninguém levantasse a voz. Na prática, a Dedicação Exclusiva foi uma estratégia do movimento sindical das federais para engordar os salários. Só isso e mais nada. Nunca existiu, pois foi burlada paulatinamente pelos professores e ganhou notoriedade com o surgimento das fundações de apoio. Essas se revelaram um instrumento eficaz para “esquentar” o dinheiro vindo de consultorias, bicos e outras artimanhas dos professores das federais. Reconhecer que a prática existe e tentar regulamentá-la não é nada ruim. O que certamente provocará reações raivosas dos professores universitários é que deverão ratear melhor a parte do bolo que vos toca. Nada mais justo. Negócios realizados dentro das universidades usando toda a estrutura, inclusive de pessoal, devem gerar melhor remuneração para as próprias universidades, vitrines de alguns bons negócios particulares. Grande parte dos que reagem não querem mesmo é dividir o bolo. Queiram ou não, porém, serão obrigado a fazê-lo cedo ou tarde.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.