terça-feira, 31 de outubro de 2017

Só aprendemos o que não presta

Há amigos que, em tom irônico, quando nos reunimos, dizem que “só aprendemos o que não presta”. Nas Mídias Digitais, especialmente nas Redes Sociais, essa parece ser uma verdade incontestável. Ultimamente, tenho me deparado com as versões “raiz” e “nutella” para tudo da vida. Inclusive, teorias. Chegamos ao cúmulo de ter um autor nutella, uma teoria nutella e quetais. Por oposição ao mesmo par correlato, este sim, raiz. Será que não começamos a exagerar no consumo das bobagens que surgem nas Mídias Digitais? Dividir a vida entre o que é raiz e o que é nutella, ao que parece, é só mais uma face da nossa intransigência acadêmica. Da nossa falta de respeito em relação ao outro. Afinal de contas, quer queiramos, quer não; há quem goste de o quê é raiz, assim como a meninada mais jovem gosta de nutella. Eu prefiro doce de leite!


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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

A Educação bancaria de sempre

Até as igrejas mudam. Não é à-toa que comemoramos 500 anos da Reforma Protestante. Que tal comemorarmos, em algum momento, uma reforma, para valer, na Educação? Ao que se sabe, desde que o mundo é mundo, nada é tão inflexível quando a sala-de-aula como local de aprendizagem. Não deveria ser assim? Muito provavelmente, a sala-de-aula é um dos espaços mais bem-sucedidos ao longo da história da humanidade. No entanto, está mais de o quê na hora de nos libertarmos do jugo da sala-de-aula como o único espaço de aprendizagem. Ou teremos a Educação bancária de sempre tão criticada por Paulo Freire, só para ficarmos em um clássico exemplo. É preciso coragem para mudar. Será que a temos? Pelo tempo de demora das mudanças, talvez não a tenhamos.


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domingo, 29 de outubro de 2017

Nossas doenças espirituais renegadas

Ao que tudo indica, nós, os professores e professoras, temos sérias dificuldades em reconhecer nossas doenças diárias. E a dos nossos alunos. E, aquelas doenças que os médicos não cura. São doenças da alma, do espírito. Que, às vezes, sós os psicopedagogos são capazes de detectar e ajudar. Talvez, por questões culturais, rejeitamos doenças do espírito. Ou as tratamos como se fossem menores, de menos importância. Mas, certamente, são elas que afetam inteiramente o processo de aquisição de conhecimentos. É como se renegássemos quaisquer problemas que nos afetam o espírito. Temos de superar este problema em relação aos afetos e desafetos em Educação. Será um grande passo para termos um processo muito melhor.


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