sábado, 30 de setembro de 2017

Mídias Digitais e a vida

Que somos nós? De onde viemos? Para aonde vamos? Perguntas seculares prontamente respondidas agora. Respostas derrubadas quinze segundos depois. O que as Mídias Digitais, ou sejam os suportes binários, trouxeram para a vida foi a velocidade. Talvez, a hipervelocidade. Nossa essência de humanos, no entanto, não será modificada pela Mídias Digitais. É bem possível que, incialmente, venhamos a enxergar “revoluções” em quase tudo na dita “Sociedade da Informação”. Distâncias foram encurtadas, encontros facilitados e os limites físicos parecem ter deixado de existir. Essa sim, parece ser a grande revolução das Mídias Digitais: reverberar nos prudências e imprudências. Ao mesmo tempo que multiplica a nossa capacidade de arriscar. Vivamos!


Visite também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Somos apenas o que produzimos

Hoje, no Brasil, há um equívoco grave em relação ao processo de avaliação. Em todos os níveis. Se tivéssemos um lema para este momento seria: “somos o que produzimos”. Como reflexo deste olhar, pouco importa a qualidade e a inserção social de o quê se faz, mas, a quantidade de o quê é feito. É como se fossemos jogados em uma máquina de produção de papers e artigos na qual os livros foram para o plano secundário. Não me espantará nem um pouco se, em breve, passarmos a ser avaliados pelos números de curtidas que obtivermos em nossas postagens. Ou o número de Twitters retuidados e coisas do gênero. É pouco! Empobrece o processo. Mas, atende, plenamente, a necessidade de alguns colegas “avaliadores”. A capacidade inventiva conta pouco. Vale mais seguir os “documentos de área”. Regras estabelecidas para que a elite produtiva não peca o controle sobre o processo.


Visite também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

A pedagogia do afeto

Quando se fala em respeitar o outro no processo de aquisição do conhecimento, fico a matutar se não temos de mudar radicalmente a relação de professores e professoras com os estudantes? Talvez tenhamos de investir na “pedagogia do afeto”. Educar, reafirmo, é um ato de amor. E se é um ato de amor, a pedagogia do afeto deve ser a nossa meta. Como praticá-la é o problema. Num mundo em que o interesse se sobrepõe aos sentimentos, praticar a pedagogia do afeto pode gerar problemas, inclusive, para professores e professoras. O processo de aquisição de conhecimentos seria menos doloroso se houvesse uma relação de carinho e afeto, sempre no mais alto nível de maturidade e respeito, entre estudantes e professores (e professoras). É um desafio. Que não pode deixar de ser enfrentado.


Visite também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.