terça-feira, 30 de julho de 2013

O Papa deve ser sim contra o aborto

A passagem do cardeal Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, pelo Brasil, além de ter sido uma demonstração de liderança, provocou, em mim, algumas reflexões. E uma delas me fez concluir que o Papa, por dever de ofício, deve sim ser contra o aborto. Assim como em uma universidade pública, o reitor ou a reitora, por mais que creiam em Deus, quer sejam católicos ou protestantes, devem defender com unhas e dentes o direito de a pessoa duvidar até da existência de Deus, pois a liberdade é um dos "dogmas" da universidade. Na Igreja Católica, dirigida pelo Papa, ser a favor do aborto seria um dos maiores contrassensos. Ao invés de ficarmos discutindo se o Papa deve ou não ser a favor do aborto, deveríamos, isto sim, também por princípio, defender fielmente que o Estado seja laico e assim o proceda. Assim como é dever da universidade defender o preceito da liberdade (talvez plena), é dever da Igreja a defesa dos seus dogmas. Logo, se o Papa se posiciona contra o aborto, nós, os católicos, por dever de crença, temos segui-los. Da mesma forma, por dever de ofício, nós, os professores universitários, à parte nossas crenças, defendemos a liberdade. E que assim o seja por todos os séculos, amém.


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Professores precisam cortar na carne

A postagem de ontem denominada "A corrupção nos concursos públicos das universidades brasileiras", publicada neste espaço, na qual foi comentado o artigo do professor de história da Universidade de São Paulo (Usp), Angelo Seguillo, que enterrou o "um dedo em uma ferida que teima em nunca criar nem casca nas universidades brasileiras: os concursos públicos para a carreira do magistério superior" casou frisson nos corredores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Há os que consideram o assunto um tabu e não tocam de jeito nenhum no tema "por uma questão de ética" e outros despejam, pelos menos nos corredores, exemplos de possíveis favorecimentos. O tema é espinhoso e precisa ser analisado e avaliado com todo o cuidado. Não se pode acusar ninguém de favorecimento sem provas cabais. Nos casos de concursos públicos em geral, e de professores de carreira, em particular, provas cabais não são fáceis de serem conseguidas. Há uma cadeia de procedimentos que depende, sempre da ética dos envolvidos. Nenhuma reputação pode (nem deve) ser enterrada com base apenas em suspeitas. Não se deve, porém, de forma nenhuma, deixar de se abordar o assunto. É complexo, é polêmico, mas, chegou a hora de nós, os professores e professoras decentes das universidades brasileiras não nos permitirmos calar quando descobrirmos indícios de corrupção. É o mínimo que podemos fazer pelo País e pelo futuro dos nossos filhos.

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OBS: Post do dia 29/07/2013

domingo, 28 de julho de 2013

A corrupção nos concursos públicos das universidades brasileiras

O professor de história da Universidade de São Paulo (Usp), Angelo Seguillo, põe um dedo em uma ferida que teima em nunca criar nem casca nas universidades brasileiras: os concursos públicos para a carreira do magistério superior. Em seu blog, ele afirma: "Este é um problema pouco discutido abertamente, pois mexe em interesses e estruturas de poder acadêmico. Entretanto, é mister enfrentarmos esta questão. Nós, professores universitários, intelectuais em geral, frequentemente acusamos os políticos de patrimonialismo, de usar o público como se fosse privado, e de deixar interesses privados se sobreporem ao público. Mas não será exatamente isso que ocorre nesses casos de favoritismo, nepotismo ou compadrio quando candidatos são favorecidos por estarem já conectados a alguma rede, grupo ou mesmo indivíduo local?"
E completa o raciocínio: "Outra razão por que é importante este problema ser sanado é a seguinte. Nós, os professores universitários, os intelectuais, somos uma espécie de “grilo falante” da sociedade, a consciência que pensa criticamente e aponta erros e caminhos. Se nós aceitarmos este tipo de “patrimonialismo” entre nós, como poderemos criticar os políticos por fazerem o mesmo?"
Como o professor Angelo Segrillo, também acredito que nem todos os concursos públicos para a carreira do magistério superior são corrompidos. No entanto, há casos gritantes de favorecimentos e manobras internas que precisam ser investigados e punidos rigorosamente. Não como uma espécie de "caça às bruxas", como bem ressalta o professor da Usp, mas, como forma de evitar que favorecimentos ocorram exatamente nos concursos que deveriam servir de exemplo para a sociedade. Nenhum de nós tem o direito de se omitir diante de um problemas desses. Devemos agir não apenas como professores, mas também, e, principalmente, como cidadãos brasileiros na defesa da transparência plena das ações no serviço público.


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Escolher bem o orientador é fundamental

Ao publicar a postagem "O que não se deve fazer em uma tese ou dissertação" o fiz como forma de brincar um pouco com as regras e as dicas que circulam, tanto na Internet quando em sala de aula, sobre a elaboração de Trabalhos de Conclusão de Cursos (TCCs), Dissertações e Teses. Trago outro texto engraçado, porém, interessante para se refletir sobre o processo de elaboração de um trabalho acadêmico de acordo com os cânones atuais. "A tese do Coelho" é um texto apócrifo que circula, via internet, entre os estudantes e professores de Pós-graduação do País. Se você não o conhece, dê boas risadas:

"Num dia lindo e ensolarado, o coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois, passou por ali uma raposa e viu aquele suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar. No entanto, ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se, curiosa:
- Coelhinho, o que você está fazendo aí, tão concentrado?
- Estou redigindo a minha tese, disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.
- Hummmm... e qual é o tema da sua tese?
- Ah é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas.
A raposa ficou indignada:
- Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelhos!!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental.
O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois se ouvem alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois... silêncio...
Em seguida, o coelho volta, sozinho e, mais uma vez, retoma os trabalhos de sua tese, como se nada houvesse acontecido.
No outro dia, passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente por estar com o seu jantar garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:
- Olá, jovem coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente.
- Minha tese, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes  predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.
O lobo não se conteve e riu às gargalhadas da petulância do coelho.
- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho, apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...
- Desculpe-me, mas, se você quiser, eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de me acompanhar à minha toca?
O lobo não consegue acreditar na sua sorte.Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois se ouvem uivos desesperados, ruídos de mastigação e... Silêncio...
Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível e volta ao trabalho de redação de sua tese, como se nada houvesse acontecido.
Dentro da toca vê-se uma enorme pilha de ossos ensangüentados, pelancas de diversas raposas e, ao lado, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos.
No centro das duas pilhas de ossos um enorme LEÃO, satisfeito, bem-alimentado, a palitar os dentes.
MORAL DA HISTÓRIA:
1 Não importa quão absurdo é o tema de sua tese;
2 Não importa se ela não tem o mínimo fundamento científico;
3 Não importa se os seus experimentos nunca cheguem a provar sua teoria;
4Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos...
5 O que importa é QUEM É O SEU ORIENTADOR!!!..."

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OBS: Post do dia 27/07/2013

O que não se deve fazer em uma tese ou dissertação

Entendo que em se tratando de trabalhos de conclusão de curso (TCC), dissertações e teses, quaisquer tipos de manuais são tentativas de engessar ainda mais o que já é extremamente engessado. A elaboração de um trabalho acadêmico jamais será uma receita de bolo. Há, porém, quem goste destas receitas. Encontrei um Blog, Posgraduando, com 10 dicas do que não se deve fazer. Ei-las:

"1. NÃO PROCRASTINE
Parece mágica: é só sentar em frente ao computador para escrever nosso trabalho que qualquer coisa na internet ou na televisão se torna mais atraente e interessante. De vídeos de humor no YouTube a chamadas sobre a Nana Gouveia no site da Globo. E é aí que mora o perigo: o tempo passa, o prazo final se aproxima, e aquilo que poderia ter sido escrito com calma e muito cuidado, acaba por ser escrito às pressas. A dica aqui é uma só: disciplina. Organize seu tempo, estabeleça metas diárias, semanais e mensais, e se policie. Está com bloqueio criativo? Fica encarando o cursor piscando na tela em branco? Pare de pensar que seu trabalho necessita ser escrito de forma linear, ou seja, do começo ao fim. Comece escrevendo qualquer parágrafo, trecho ou parte que lhe vier à cabeça naquele momento. Você irá perceber que após começar, uma ideia vai puxando outra, e o texto irá fluir naturalmente.

2. NÃO SEJA PERDIDO
Uma frase repetida à exaustão em palestras motivacionais para empresários é “para quem não sabe aonde quer chegar, qualquer lugar servirá“. Pois esta ideia se aplica à elaboração do seu trabalho acadêmico também. Depois de todo o trabalho de coleta e análise dos dados, e com suas hipóteses e seus objetivos em mente, escreva suas conclusões. As conclusões não devem ser a última parte a ser escrita. Devem ser a primeira. Assim, é possível planejar todo o texto para que o mesmo conduza e prepare o leitor para as conclusões. A definição das conclusões do trabalho também poderá auxiliá-lo na redação de todo o texto, principalmente, na discussão dos resultados.

3. NÃO ECONOMIZE NA LEITURA DE ARTIGOS
Em primeiro lugar, ler mais irá lhe auxiliar a escrever melhor. Você deve ouvir isso desde o ensino fundamental. Acredite, é verdade. Além disso, ler vários artigos relacionados ao seu tema irá lhe proporcionar maior segurança na discussão de seus resultados e outras formas de observar seu problema de pesquisa. Dominar o assunto sobre você está escrevendo e fundamental, por isso, não tenha preguiça de ler muitos artigos.

4. NÃO SUBESTIME A ABNT
Não existe nada mais chato que formatar um texto segundo as normas da ABNT. Evite deixar para fazer isso apenas após o término do trabalho, quando provavelmente estará cansado e sem muita paciência. Aprenda as normas previamente e já escreva seu texto segundo as mesmas, principalmente se você não utiliza um gerenciador de citações bibliográficas, como o EndNote, o Mendely ou o Zotero. Descobrir os autores das citações que você não colocou a referência enquanto escrevia pode levar um bom tempo, o que torna a tarefa antiprodutiva.

5. NÃO ESPECULE
Evite generalidades, mas abuse dos dados. Generalidades são boas para conversa de mesa de bar. Cada afirmação do seu texto deve ser capaz de ser respaldada por dados, informações e interpretações encontradas em artigos e textos de outros autores ou na sua própria pesquisa. Não importa o que – ou quem – você usa para embasar suas afirmações, nem que você referencie explicitamente cada afirmação, mas todas as afirmações precisam ser suportadas de alguma forma.

6. NÃO COLOQUE EM SEU TEXTO ALGO QUE NÃO SAIBA EXPLICAR
Se você que estudou aquele tema durante meses, “viveu” seu trabalho, e escreveu o texto, não compreende completamente o que algo significa, imagine quem está lendo seu trabalho. Existe, portanto, uma enorme possibilidade da banca perguntar sobre isso. Se for algo imprescindível ao trabalho, trate de estudar e dominar aquele assunto. Caso contrário, não se complique à toa.

7. NÃO FAÇA UMA “COLCHA DE RETALHOS”
Escrever um trabalho acadêmico é mais do que apenas fornecer informações ou opiniões de outros autores. Faça uma discussão sobre estas informações, relacione-as com os seus resultados, com os resultados de outros autores. Demonstre que você domina o assunto e que consegue tornar o texto mais agradável, desenvolvendo um estilo próprio.

8. NÃO FIQUE COM APENAS DUAS OPINIÕES
Terminou de escrever seu trabalho? Depois de duas ou três leituras você e seu orientador provavelmente não conseguirão encontrar mais nenhum erro. Parece que nós nos “acostumamos” com eles. Por isso, peça para seus colegas de curso, seu vizinho, seu namorado, sua tia lerem seu trabalho também. Cada pessoa que ler seu trabalho terá uma visão diferente sobre o mesmo, baseada em sua história de vida e em seus conhecimentos. Tenho certeza que você irá se surpreender com o resultado desta dica.

9. NÃO CONFIE EM SEU COMPUTADOR
Tenha cópias do seu trabalho impressas, em seu email, em HD externo e nas “nuvens” (Google Drive, Dropbox, etc). A lei de Murphy é implacável com a pós-graduação, portanto é melhor não arriscar. Também não confie em sua impressora na véspera da entrega do trabalho. Se possível, termine e imprima seu trabalho com um dia de antecedência para evitar surpresas desagradáveis.

10. NÃO BRIGUE COM SEU ORIENTADOR
Seu orientador não responde seus e-mails, não atende suas chamadas, não lê seu texto e te bloqueou no Facebook. É complicado, eu sei. Mas conte até dez e evite discutir desnecessariamente com seu orientador, afinal, você depende dele. Na hora da defesa, ele pode comprar sua briga ou te jogar para os leões. Pense nisso!"

Se você parou de escrever sua dissertação ou tese e chegou a ler até aqui, deixo a décima primeira dica: Não perca tempo com dias de o que fazer ou não e escreva logo o seu trabalho. Antes que perca o prazo do depósito!

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OBS: Post do dia 26/07/2013

Melhor tese de Informática é da Ufam

A tese "Unsupervised Information Extraction by Text Segmentation", do ex-estudante do Programa de Pós-graduação em Informática (PPGI) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), orientado pelo professor doutor Altigran Soares da Silva, foi escolhida a melhor tese apresentada no XXXIII Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC). O Concurso de Teses de Doutorado(CTD), relativas às teses defendidas no ano anterior, acontece todos os anos. No caso do Prêmio recebido pelo ex-estudante da Ufam a tese é de 2012.
Trata-se de um Prêmio de suma importância para a Ufam e para o Instituto de Computação (Icomp), pois, o Programa de Pós-graduação em Informática é relativamente novo: a primeira turma é de 2008. O estudante Eli Cortez é da segunda turma, 2009. O PPGI da Ufam foi criado em 2001, com o mestrado. Sete anos depois, em 2008, passou a oferecer doutorado, com conceito 4 na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).



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OBS: Post do dia 25/07/2013

A importância social da Ufam no Amazonas

Viajo hoje à Benjamin Constant, localiza da 1.200Km da capital, Manaus, para participar de duas formaturas: uma com mais de 40 estudantes de outra com mais de 90 estudantes. A pergunta que faço é: o que seria dessas pessoas se não fosse a Ufam no local? É uma pergunta instigante, que gera, como resposta, o papel da Ufam nos municípios do interior, principalmente em Benjamin Constant. E, definitivamente, não o é o de apenas formar licenciados ou bacharéis. É preciso formar pessoas comprometidas em mudar a realidade do lugar. E isso não é um papel apenas da Ufam. Deve sê-lo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e do Instituto Federal de Educação (Ifam). Se as pessoas saem da Universidade ou de um Instituto Federal conformadas com a realidade do lugar, a educação a ele dada não teve a oportunidade de "mudar o mundo". E sem mudar o mundo das pessoas a Educação é inócua. Vale refletir sobre o tema!

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OBS: Post do dia 24/07/2013

terça-feira, 23 de julho de 2013

Educação não será atingida com o corte de 10 bilhões

Ao anunciar um corte de mais R$ 10 bilhões ontem, dia 22 de julho, no Orçamento de 2013, o Governo Federal fez questão de esclarecer que as áreas consideradas estratégicas, saúde, educação e políticas sociais, não serão atingidas. O objetivo do corte é manter o "superavit primário" assumido pelo Governo Dilma Rousseff junto aos credores brasileiros.
Para quem não sabe, o "superávit primário" é o quanto o Governo consegue economizar mais do que gasta e essa "sobra" é usada para "pagamento dos juros da dívida pública", ou seja, para os especuladores do mercado financeiro. Ainda que haja essa "garantia pública" de que a saúde e a educação não serão atingidas pelo corte, a história revela que é sempre bom manter as barbas de molho.
A mim me parece que, a cada ano, os congressistas "engordam" artificialmente o Orçamento, com a anuência, do Governo Federal para que, em seguida, sejam anunciados cortes significativos. Com isso, se tem a impressão permanente de que o Governo é austero e corta na própria carne para manter o compromisso assumido com os banqueiros e especuladores internacionais. Firma-se uma espécie de pacto entre uns que fingem acreditar e os outros também. Para nós da Educação, com o perdão do trocadilho infame, deixa-nos tranquilos saber que Governo só tentar atingir o superavit primário. Ruim mesmo será quando começar pelo superavit no primário e chegar até a Pós-graduação.


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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Servir sem ser servil

Dia desses postei no Facebook e no Twitter a seguinte frase: "O maior e mais prazeroso desafio de um servidor público é servir sempre muito bem o público sem ser servil!" E complementei:"Por outro lado, a maior chaga do serviço público, no Brasil, é o servilismo cego de alguns a quem ocupam o poder!" Considero que o tema precisa ser retomado para que todos nós, servidores públicos, façamos uma reflexão sobre o papel que desempenhamos nas organizações nas quais exercemos nossas atividades profissionais. Temos o direito de, após conseguir a estabilidade no emprego, sermos grosseiros, mal-educados e descompromissados com o bem-servir? O fato de sermos servidores públicos nos desobriga de demonstramos, no mínimo, princípios básicos de educação doméstica? Penso que nada justifica o péssimo atendimento que recebemos em algumas organizações públicas. Fica-se com a impressão de que o servidor faz um favor em nos atender. Atender bem, com respeito, então, é mera utopia. O bom atendimento, em quaisquer das organizações públicas, não é um favor que se faz, mas, uma obrigação de quem ocupa qualquer cargo público. Agilidade, presteza, prazer em solucionar problemas devem ser elementos basilares do atendimento ao público no serviço público. Está mais do que na hora de desfazermos, em definitivo, a imagem estereotipada de que servidor público não trabalha e atende mal. Quem aceita o desafio?


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domingo, 21 de julho de 2013

Servidor liberado para Pós tem direito às férias

Os departamentos de pessoal das universidades e dos institutos federais de Educação há tempos não pagam as férias dos servidores liberados para cursar Pós-graduação. Agora, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o agravo regimental que havia sido interposto pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará contra uma professora que se afastou de suas atividades para cursar doutorado e pleiteava o direito às férias.
O STJ, portanto, decidiu que "servidor federal tem direito à percepção de férias, com as consequentes vantagens pecuniárias, enquanto permanecer afastado para participar de curso de pós-graduação ou em licença-capacitação."
A alegação do Instituto federal do Ceará e de todos os departamentos de pessoal é sempre a mesma: a de que há violação aos artigos 76, 78 e 102, inciso IV, da Lei 8.112/90. Na interpretação dos órgãos de pessoal, servidor (ou servidora) liberado para cursar doutorado não está no "exercício de suas atividades."
O Instituto Federal do Ceará tentou, junto ao STJ, mudar a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), que considerou que "as férias são asseguradas aos servidores em afastamento autorizado, o que inclui o período de dedicação exclusiva a curso de pós-graduação."


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sábado, 20 de julho de 2013

Professores da UnB devolvem 1,2 milhão

Professores que são acostumados a burlar o regime de Dedicação Exclusiva (DE) das universidades federais brasileiras fiquem em estado de alerta! Mais um que, além de ser professor DE da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), matinha mais cinco vínculos empregatícios, com o risco de ter de devolver o que recebeu indevidamente na Unir.
Em abril deste ano, quatro professores de Direito da Universidade de Brasília (UnB), entraram em um acordo com o Ministério Público Federal (MPF) para devolver aos cofres daquela universidade o que havia recebido ilegalmente por burlarem o regime da Dedicação Exclusiva.
Como parte do acordo, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UnB alterou o regime de trabalho dos quatro professores que passaram de 40h semanais, com DE, para apenas 20h. Quer queiram, quer não, mais dia, menos dias, os reitores e reitoras das universidades brasileiras terão de tomar uma decisão dura em relação aos professores que, além de burlarem o regime de DE, não praticam atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão conforme exigido pela Lei. Se não o fizerem, o MPF e os demais órgãos de controle irão obrigá-los a fazê-los.


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sexta-feira, 19 de julho de 2013

MEC incentiva mesmo o sexo oral?

Li, em vários blogs, que o Ministério da Educação (MEC) lançara, no dia 4 deste mês, uma campanha de incentivo ao sexo oral, com o sugestivo nome "caia de boca", cujo objetivo é "reduzir a gravidez na adolescência". Fiquei a me perguntar: isso só pode ser coisa de fake (perfil falso nas redes sociais). Após a polêmica em torno da Cartilha cujo conteúdo era incentivar o não preconceito em relação aos homossexuais, rechaçada firmemente por todas as igrejas, inclusive a católica, fiquei com a impressão de quê o Governo Federal, muito menos o MEC, jamais voltariam à carga com quaisquer novas cartilhas que tratassem do tema. Como a notícia é a mesma em todos os blogs que tratam do assunto, assinada pela mesma pessoa, dificilmente é verdadeira. Negar, porém, a criatividade de quem a bolou, é negar a própria inventividade do brasileiro. E me provocou uma nova reflexão: pode o Estado interferir diretamente na forma como as pessoas praticam sexo? Reflitamos juntos!


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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Propesp da Ufam funciona até às 20h

A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), funciona, desde segunda-feira, dia 15 de julho de 2013, até às 20h. O expediente normal é das 8h às 12h e das 13h às 17h. Com o objetivo de atender melhor e se aproximar mais dos coordenadores de Programas de Pós-graduação, estudantes e da comunidade em geral, a Pró-reitoria passou a funcionar, a partir das 17h, até às 20h, com um sistema de Plantão.
A escala fixa foi definida com o professor doutor Leandro Martins recebendo a comunidade toda as segundas-feiras, das 17h às 20h. De terça a quinta, o próprio Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, professor doutor Gilson Monteiro atende o público. Às sextas-feiras, a professora doutora Maria Teresa Gomes é quem cobre o período do Plantão. Durante todos os dias são acompanhados pela Técnica Administrativa em Educação, Carla Lima.
"Nosso objetivo é prestar um serviço mais ágil à comunidade e dar oportunidade de professores e estudantes tenham um horário alternativo de atendimento. Faremos um teste durante os três primeiros meses para nos certificarmos se realmente a se justifica manter a Pró-reitoria aberta", esclareceu o Pró-reitor, que acrescentou:"estar disponível durante três horas, todos os dias, é uma forma de demonstrar o compromisso da nova equipe em prestar um efetivo serviço à comunidade".


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O espaço físico e as relações de poder

Nas organizações em geral, e nas universidades públicas, em particular, um dos indicadores para se determinara a relação entre o poder e a pessoa ou é o tamanho da sala ou o número de salas que a pessoa ocupa na organização. Na iniciativa privada, o simbolismo da sala é ainda maior em se tratando de uma empresa familiar. Como, nesses casos, os dirigentes, na maioria das vezes, são os próprios donos, às vezes, o que se tem, são salões enormes. Nas instituições públicas, os ambientes luxuosos foram substituídos por salas mais acanhadas, sem a pompa antiga. Ainda há, porém, uma crença velada de que, pelo número de salas se mede o poder de quem as ocupa. Digo de quem as ocupa porque, em alguns casos, há uma espécie de usucapião acadêmico, com as pessoas efetivamente se apoderando das salas. Racionalidade no gerenciamento não só dos espaços, mas, dos processos, é fundamental. Racionalidade administrativa, no serviço público, porém, parece ser artigo de luxo.

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OBS: Post do dia 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A otimização dos espaços multiuso

Um dos maiores desafios a ser enfrentado pela universidade brasileira é otimizar espaços e laboratórios para que se tornem verdadeiramente multiuso. Embora haja uma política pública indutora do uso de espaços e equipamentos de forma compartilhada, na prática, ocorrem promessas e juras de amores entre equipes e cursos afins, que morrem logo após a aprovação dos projetos. Não se pode negar que há uma política pública do Governo voltada para o uso compartilhado de equipamentos. No mais das vezes, porém, o que se vê é um gasto altíssimo de dinheiro público para a compra de equipamentos (às vezes a construção de laboratórios) duplicados ou triplicados. É bem possível que o problema da falta de infraestrutura das universidades fosse minorado apenas com um processo de planejamento estratégico e otimização do uso dos espaços e equipamentos.

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OBS: Post do dia 16/07/2013

A diferença entre ser professor e educador

Sempre que me perguntam qual a minha profissão, dizia que era um jornalista que ministrava aulas. Só após muito tempo, assumi a minha identidade de professor. Demorei mais ainda a me costumar com o título de professor universitário e, mais ainda, com o de professor doutor. Desde que ingressei na profissão, no entanto, acalento um sonho que se transformou em meta: quero ser um educador na essência da palavra. E porque digo isso? Porque, ser educador é ir além. É muito mais que ministra uma aula. Educar não é simplesmente "preparar para o mercado". É desenvolver no outro o gosto pelo exercício pleno da cidadania. Creio piamente que a função de uma universidade não é meramente a transmissão do conhecimento. E é por ter essa crença que ainda sonho, um dia, ser um educador. Só assim, cumprirei a meta de educar para a cidadania.

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OBS: Post do dia 15/07/2013

domingo, 14 de julho de 2013

Capes prorroga prazo para professor visistante

Unidades do interior criadas durante a implantação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) ganharam uma nova chance de reforçar os seus quadros de professores. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) prorrogou para até o dia 26 de julho de 2013 o envio de propostas institucionais para concorrer ao edital nº 28/2013. Esse edital refere-se ao Programa Professor Visitante Nacional Sênior (PVNS) e destina-se às Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).
Só podem concorrer instituições públicas. O Edital é direcionado preferencialmente às Ifes criadas após o ano de 2000 ou as que possuem campi ou unidades fora da sede. O professor visitante que se candidatar ao Edital deve possui o título de doutor ou equivalente há, no mínimo, dez anos e estar aposentado ou afastado legalmente pelo período de vigência da bolsa. Deve, também, possui curriculum vitae atualizado na Plataforma Lattes do CNPq.
Quem for selecionado no PVNS receberá o benefício de uma bolsa no valor de R$ 8.905,42 mensais. O período de vigência da bolsa é de dois anos, prorrogável por mais dois anos, mediante avaliação do desempenho e cumprimento das metas propostas no projeto aprovado.
O principal objetivo da bolsa é apoiar "a realização de estudos ou pesquisas de alto nível por professor visitante nacional sênior nessas instituições. O resultado está previsto para o dia 30 de agosto e a bolsa será implementada a partir do mês de setembro de 2013."
Mais informações pelo telefone (61) 2022-6264 ou pelo e-mail pvns@capes.gov.br.


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sábado, 13 de julho de 2013

A presença real e a ausência virtual

Quando tenho de discutir com alguns dos meus colegas professores e professoras da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) o uso das Mídias Digitais vem sempre a mesma pergunta:"Mas, como vamos controlar os alunos?". Esta é uma visão tão velha e equivocada do processo educacional que cheira a mofo com toques de enxofre. Infelizmente, ainda é uma visão que vem do núcleo educacional familiar. Cada vez com maior força. Não sei se sou modelo para nada, mas, desde que me entendo por gente, ainda em Sena Madureira, minha terra natal, jamais suportei ser controlado. Quero ser livre até para me prender! Será que há algum ser humano normal que goste da viver na prisão? E o que fazer quando a escola se transforma em um espaço meramente de punição e controle? Sou daqueles que defende, com unhas e dentes, que o maior patrimônio de uma universidade é a capacidade de interferir e mudar a vida das pessoas. Não se faz isso, porém, enquanto o foco for uma espécie de afã pelo controle. Em ambiente de liberdade, as pessoas fazem as coisas porque são convencidas a fazê-las. A sala de aula, então, deve ser uma espaço permanente para o exercício desta prática. Nosso maior desafio é que a presença não seja, digamos, corporal. Pouco vale um estudante que responde à chamada e depois se ausenta completamente do espaço da aula. Ou a aula se transforma em uma espaço para a troca constante de saberes ou teremos, quase sempre, estudantes presentes corporalmente, mas, ausentes mentalmente. E, com ausência mental, não há troca de saberes.


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Diário de um Pró-reitor

Hoje, ao sair da sala de aula, encontrei a professora doutora, Patrícia Sampaio, minha colega de trabalho na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), no novo Bloco do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), o bloco Mário Ypiranga Monteiro. E ela me disse, aparentemente em tom muito sério, que estava a se divertir com meu novo Blog, "Diário de um Pró-reitor". Digo em "tom muito sério" porque em se tratando de colega de trabalho, em qualquer lugar do universo, quanto mais sério ele parece, no caso ela, mais irônico e ferino o é, sem que nem consigamos notar. Feitos os preâmbulos, registro que o meu Blog de Educação ainda se chama "Ufam para o futuro". Depois, Sampaio ressaltou que não tinha entendido mesmo o fato de o Cerimonial da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) ter ignorado a presença da Reitora da Ufam, professora doutora Márcia Perales Mendes Silva, na festa, fato que abordei na postagem de ontem "O físico como centro do universo". Entre risos e uma conversa bastante amena e agradável, ela me disse que essa mudança de rota no meu Blog revelava as agruras que somos obrigados a enfrentar quando deixamos de ser professor e passamos a ser gestor, sem poder deixar de ser professor. Gostei da conversa e disse a ela que a transformaria em uma postagem do Blog. Não sei se conseguiu ser tão fiel ao que conversamos. Mas, com certeza, registrei mais uma página em meu "NOVO DIÁRIO".

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OBS: Post do dia 12/07/2013

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O físico como centro do universo

A palestra "Ciência e Sociedade", ministrada ontem, às 19h, na abertura da comemoração dos 10 anos da Fundação de Amparo À Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), no Elegance, bem que poderia ser denominada "O físico como centro do universo". Talvez fosse muito mais exata. O professor global Marcelo Gleiser, não sei se por ato falho ou não, começou a palestra com a seguinte afirmação:"A Fapeam demonstra estar no caminho certo ao convidar um físico para fazer a palestra de comemoração dos seus 10 anos..." Depois da frase de abertura, qualquer coisa que o fantástico físico dissesse não teria a menor importância. Ainda assim, lá pelas tantas, Gleiser me fez ter vontade de soltar uma gargalhada ao afirmar que na Amazônia há cidades que aparecem e desaparecem com as cheias e vazantes. Claro, como bom e educado espectador, tomei a quase-piada como um equívoco na escolha das palavras. No mais, afora o cerimonial ter ignorado completamente o reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Fapeam merece a festa que teve. Ao fim de tudo, uma coisa me chamou a atenção: o nome da Ufam não foi mencionado, nenhuma vez, durante toda a cerimônia. O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, bem que tentou. Até insinuou que aqui, "o espírito universitário" começou há mais de 100 anos. Mas, o nome da Ufam que é bom, nada. Fiquei com a impressão que um vírus deve ter apagado, em cima da hora, o nome da Ufam de onde, merecidamente, deveria ter constado. Os avanços tecnológicos não conseguem barrar essas falhas não controladas pelos humanos Coisas da vida moderna!


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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Os 10 anos da Fapeam

A Comemoração dos 10 anos da Fundação de Amparo À Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) que ocorre hoje às 19h, no Elegance, é acima de tudo, não só uma festa, mas o reconhecimento de todos os pesquisadores e Instituições da Região a respeito da importância desta financiadora para o desenvolvimento da pesquisa no Estado. A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não teria avançado no número de Programas de Pós-graduação sem o apoio da Agência de Fomento. O número de mestres, doutores e Pós-doutores não teria dado o salto que deu sem os incentivos da Fap. À parte divergências políticas em relação a quem estiver no poder, não se pode, jamais, desconhecer os benefícios que a implantação da Agência trouxe para o Estado e para a pesquisa na Região. Que os governantes, independentemente dos matizes políticos, entendam a importância da Fapeam e que avanços sejam consolidados.


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terça-feira, 9 de julho de 2013

A ânsia de controle dos professores

Recentemente, ao conversar com um colega professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) sobre o Programa de Mídias Digitais da Ufam (ECOEM/Ufam) e as possibilidades de se criar uma sala multimídia para servir vários cursos da área de Ciências Exatas ele comentou:"Podemos implantar, em teste, um sistema de controle eletrônico dos estudantes como na UEA". Considerei o assunto "controle" bastante interessante. Afinal, como professor de administração em jornalismo (e mestre na área), lembro sempre do beabá da Administração: planejamento, organização, direção e controle. É óbvio que nenhuma Organização, estatal ou não, pode ser gerida sem a função controle. É muito justa, inclusive, a preocupação dos professores com o controle dos estudantes, mas, quem controlará os professores? Serão, também, controlados eletronicamente? Nas universidades brasileiras, aliás, parece haver um tabu quando se fala em "controle" de frequência, tanto de professores quanto de Técnicos Administrativos em Educação (TAEs). Esses últimos, aliás, rebatem, quase sempre, que aceitam ter o controle das entradas e saídas, "desde que os professores também sejam controlados". Alto lá! Do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, há com certeza, necessidade de se controlar, até eletronicamente, as atividades de Ensino desenvolvidas pelos professores. Em se tratando de Pesquisa e Extensão, no entanto, o controle não pode e nem deve ser tão rigoroso. O certo é que o assunto não pode ser tratado em separado. Que é preciso um controle mais refinado da frequência dos estudantes em sala de aula, isso ninguém pode negar. Não se pode negar, também, que é impossível a universidade brasileira prestar um serviço de Ensino com excelência se os professores compareceram às aulas quando quiserem. O mesmo se pode dizer dos TAEs. Trata-se de um tema espinhoso? Sem dúvidas, mas, precisa ser enfrentado.


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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Crônica de um usuário desesperado

Ao assumir a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), recebi o telefone institucional com um chip da empresa Vivo. Possuo números da Oi, da Claro e já fui usuário da Tim. Com a Tim, completar as ligações era tão raro que merecia sempre um tim, tim. Na Oi, até para dar um oi para a própria empresa era sempre um suplício. Houve um tempo que para ser atendido sem que a ligação caísse era preciso passar para a atendente da Oi o número da Claro. Hummm! Parece tão claro que a Claro é a melhor de todas? Mas, não o é! Às vezes o sinal é tão obscuro, mas, tão obscuro, que você nem imagina ainda estar Vivo. Vivo! Viva! Agora sim, tenho uma Companhia telefônica da qual me orgulhar! Os pontinhos que marcam o sinal vão sumindo, sumindo, sumindo... que a Vivo aparece mortinha em vários pontos dentro da Ufam. Fora de lá, também não muda muito. Em todas elas, os serviços de SMS são um terror. As ligações, quando são completadas, aos poucos, perdem a estabilidade. Caem constantemente. Nada pode ser feito, na telefonia de Manaus, talvez na brasileira, em emergência. O usuário termina desesperado. Quando teremos um serviço digno do que as empresas oferecem nos seus comerciais?!


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domingo, 7 de julho de 2013

Os erros nas adaptações de sistemas

O maior erro cometido pelas universidades brasileiras é considerar que um sistema desenvolvido em uma instituição pode ser facilmente adaptado a outra. Isso só seria possível se todas as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) funcionassem exatamente iguais. Como isso não ocorre, o caminho mais pedagógico e capaz de, efetivamente, desenvolver Ensino, Pesquisa e Extensão de modo indissociáveis seria investir no desenvolvimento de cada sistema envolvendo professores, estudantes e técnicos das mais diversas áreas a fim de que sejam "criados" sistemas capazes de serem usados pelas pessoas da forma mais simples possível. Caso contrário, qualquer sistema, por mais que seja avançado, tem imensa probabilidade de fracassar. Penso que a Ciência da Computação, aliada aos demais setores da Informação e da Comunicação, com toques de Gestão, em qualquer universidade brasileiras, é capaz de desenvolver um sistema que reflita o que as pessoas fazem no dia a dia. É autoritária, tanto do ponto de vista político quando das relações humanas, comprar um sistema e obrigar as pessoas a fazer o que o tal sistema prescreva. Um bom sistema, para ser aceito socialmente e usado naturalmente, tem de ser capaz de apresentar soluções para o que as pessoas fazem no dia e dia e não obrigar as pessoas a fazerem o que ele (o sistema) quer. O sucesso mundial do Facebook é uma demonstração clara e evidente de que a perspectiva autoritária dos sistemas inteligentes tende ao fracasso. Qualquer universidade que queira implantar sistemas inteligentes deve, acima de tudo, respeitar seus próprios colaboradores. Comprar um sistema sem ouvir estudantes e professores da área, além de representar um desprestígio inaceitável, desvaloriza as mentes produtivas da própria Instituição.


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sábado, 6 de julho de 2013

Ufam e Adua: nossos maiores patrimônios

Ao publicar a postagem de ontem deste mesmo blog denominada "A preocupação paternal dos colegas sindicalistas" tive a intenção de refletir, exatamente, não sobre a Adua em si, mas, sobre a postura de alguns dos nossos colegas que passam a frequentar a entidade sem nem sair dos cueiros e assumem, esses sim, uma postura pávula, como se cada passo que se devesse dar, após nos tornarmos sindicalizados, devesse passar por um crivo dos colegas que ela frequentam ou das assembleias que lá se realizam. Esquecem essas pessoas que, a Adua, como entidade representativa dos professores e professoras da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) deve ser repeitada sempre. Ainda que, em alguns episódios, tenhamos discordâncias históricas e embates frontais com quem as dirige. Alguns que lá militam, no entanto, não podem esquecer o fato de que, pelo menos no meu entendimento, as amizades que se formam ao longo das batalhas (e o respeito) deveriam ser preservados sempre. Porque se assim não o for, não restou nem o respeito. E sem respeito, certamente, não houve amizade. Acima das amizades, porém, está a nossa "Adua velha de guerra" e, mais acima, a Ufam que, desde o slogan que nos foi dado de presente por outro velho guerreiro, Moysés Israel, é sim, "nosso maior patrimônio".


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A preocupação paternal dos colegas sindicalistas

Após o anúncio de que eu, professor Gilson Vieira Monteiro, seria o Pró-reitor de Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), cuja Cerimônia de posse ocorre hoje (dia 06 de julho de 2013), às 19h30min, no Auditório Eulálio Chaves, recebi muitos elogios e muitas críticas ácidas, mas, um grupo delas chamou-me a atenção pelo conteúdo quase risível. Quase todos os meus colegas da Adua, principalmente os que participaram do Comando Local de Greve (CLG), se não tentam me ignorar, aparecem com uma recomendação que considero risível: "seja acessível! E não esqueça que, antes de tudo, você é professor!". Será que essa recomendação foi tirada em Assembleia e todos os que dela participaram devem repetir cada vez que me encontram? Ou foi uma deliberação do Andes-SN? Em alguns, o tom parecia até paternal (ou maternal). Em outros, o tom era mesmo de uma ameaça velada. Como quem diz:"olha lá! Se você mudar, vai ver o que podemos aprontar para ti"! Sou filiado à Adua, mas a entidade não é a minha Igreja. Tenho autonomia suficiente para filtrar o que devo ou não devo fazer ou dizer. Será que os colegas que odiosamente olham pra mim (ou pararam até de falar comigo) imaginam que eu tinha a obrigação de consultá-los, em Assembleia, para depois decidir aceitar ou não o cargo? Aos que demonstraram o cuidado paternal (ou maternal) de me orientar com o desejo de que possa fazer uma boa administração, meus sinceros agradecimentos. Aos demais, o melhor desafio, tanto meu quanto deles, é usar a paciência para esperar.

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OBS: Post do dia 06/07/2013

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Solicitação de passagem por e-mail em teste na Ufam

A Pró-reitoria de Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em acordo com a Diretoria Executiva (Direx), resolveu testar o processo de solicitação de passagens e diárias advindas dos Programas de Pós-graduação da Ufam, por e-mail. A necessidade de buscar uma saída para agilizar o processo aconteceu em função de a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ter mudado a data da Festa de 62 anos do dia 11 de julho de 2013 para o dia 17.
O Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Instituição, professor Dr. Gilson Vieira Monteiro, procurou a Diretora Executiva, professora Irlane Maia, explicou o problema e decidiram elaborar algumas diretrizes para o piloto de um processo que pode se tornar regra dentro da Propesp.
Os testes a serem realizados pela Ufam fazem parte do Programa de Mídias Digitais (ECOEM/Ufam) que estão em consonância com o Programa de Desmaterialização de Processos, do Governo Federal, cujo objetivo é diminuir, ao máximo, o uso e o consumo de papel na Administração Pública brasileira.
É intenção da Propesp que o processo de prestação de contas das passagens e diárias passe a ser feito, também, por e-mail. O Projeto Ufam sem papel, que faz parte do ECOEM/Ufam tem por objetivo, além de diminuir o gasto excessivo de papel, promover a agilização dos processos de circulação e controle de documentos na Instituição.


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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Grupo da Ufam é duplo destaque em Simpósio

O professor do Instituto de Computação (Icomp) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Arilo Claudio Dias Neto tem motivos de sobra para comemorar a participação dele no Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software 2013, que acontece em Salvado. OGrupo de Pesquisa do qual participa, o ExperTS, obteve o segundo lugar no "Prêmio Dorgival Brandão Júnior de Qualidade e Produtividade de Software - PBQP SW.
O Prêmio surgiu de um projeto desenvolvido em parceria com o sobre a parceria com o INdT "na formação de recursos humanos em teste de software com projetos reais, treinamentos com alunos e profissionais, certificações, eventos. O prêmio foi obtido uma disputa com projetos desenvolvidos em todo o Brasil e o segundo lugar demonstra a excelência do trabalho desenvolvido no Icomp da Ufam.
O professor Arlo Neto teve uma surpresa ainda mais agradável. A ex-estudante de mestrado do Icomp, Jardelane Brito, por ele orientada, foi a primeira colocada no "Concurso de Teses e Dissertações em Qualidade de Software - Categoria Mestrado". A Jardelane Brito foi a primeira estudante orientada oelo professora Arilo Neto no Mestrado do Icomp e ganhou o prêmio que o seu orientador havia ganho em 2010 na mesma categoria.


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terça-feira, 2 de julho de 2013

Presidente da Compós no PPGCCOM da Ufam

O recém-eleito presidente da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação (Cmmpós), pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Eduardo Morretin participa de duas atividades, hoje, no Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Pela manhã, às 9h00, integra a banca examinadora de dissertação de mestrado “Crítica expandida: um estudo do espaço acústico da crítica cinematográfica na web”, a ser defendida por Susy Freitas, com orientação da Profa. Dra. Mirna Feitoza Pereira. A partir das 14h30, participa de encontro sobre a pós-graduação em Comunicação na Região Norte, com professores e alunos do PPGCCOM e do Departamento de Comunicação da UFAM.
Morretin vem a Manaus a convite do PPGCCOM da Ufam. Ele ministrará, amanhã, dia 3 de julho de 2013, uma palestra e fará o lançamento do seu novo livro, intitulado “Humberto Mauro, Cinema, História” (Alameda Editorial). A obra aborda o trabalho do cineasta que dá nome ao livro, trazendo análises de dois de seus filmes (“Descobrimento do Brasil” e “Os Bandeirantes”) em uma perspectiva histórica. A pesquisa apresentada em “Humberto Mauro, Cinema, História” traça um paralelo entre a obra do cineasta e o contexto político da época, em plena Era Vargas. Expõe as tentativas de controlar e padronizar a produção cultural da época, assim como o papel do cinema enquanto lugar de memória e instrumento para entender o passado.
Eduardo Morettin é professor de História do Audiovisual na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), onde também coordena o Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais. É graduado em História, mestre em Artes e doutor em Ciências da Comunicação pela USP, com pós-doutorado realizado na Universidade de Paris I. É um dos organizadores dos livros “História e Cinema: dimensões históricas do audiovisual” e “História e Documentário” e conselheiro da Cinemateca Brasileira, do Instituto de Estudos Brasileiros, da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin e do Cinusp.


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segunda-feira, 1 de julho de 2013

O desafio profissional de conduzir a Pós-graduação da Ufam

Uma das mensagens que recebi saudando o fato de eu assumir, a partir de hoje, a convite da Magnífica Reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Professora Doutora Márcia Perales Mendes Silva, a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Instituição, chamou-me a atenção pelo teor desafiador:" ...iremos contribuir e cobrar ações concretas para a ampliação e melhoria da Pós-graduação na Ufam...". Ninguém pense que aceitei o convite inocente. Que não sabia (e sei) das dificuldades a serem enfrentadas e dos desafios que teremos de vencer. Terei, ao meu lado, a professora Doutora Maria Teresa Gomes Lopes, no Departamento de Pós-graduação (DAP) e o professor Doutor Leandro de Moura Martins, no Departamento de Apoio à Pesquisa (DAP). Sandra Cilene Cruz da Silva é a Secretária da Pró-reitoria e Carla Gomes de Lima secretaria a Câmara de Pesquisa e Pós-graduação. O desafio a enfrentar não é individual. "É uma construção coletiva", como sempre frisa a professora Márcia Perales, por quem fui derrotado em uma das disputas internas, critiquei duramente e publicamente o que considerei equívocos da Administração Superior, mas, ao aceitar o convite, deixei de ser pedra e passei a ser telhado. É, talvez, o maior desafio profissional dos meus 20 anos de Ufam. Garanto aos pesquisadores (professores e professoras da Ufam) que terão não só um Pró-reitor, mas, uma equipe integrada, dedicada e disposta a efetivar "ações concretas" em favor da Pós-graduação da Instituição. Será, também, uma equipe que espera, dos pesquisadores, ações concretas em favor dos programas que atuam na mesma medida das cobraças a serem feitas à Pró-reitoria. Só se pode conduzir e construir uma Pós-graduação forte quando há compromisso institucional e profissional, ou seja, quando as tão cobradas "ações concretas" são tanto da Pró-reitoria quanto, lá na ponta, dos profissionais que atuam nos Programas de Pós. A relação é democraticamente dialética: as cobranças vindas da base, dos Programas, motivarão a equipe da Pró-reitoria assim como as cobranças da Pró-reitoria motivarão ainda mais os pesquisadores dos Programas. Em assim sendo, não duvido, venceremos coletivamente o desafio de elevar não só as notas, mas, a qualidade dos Programas de Pós-graduação da Ufam, bem como seremos capazes de ampliá-los. Penso que atingimos o limite da atuação individual nos Programas. A Pós-graduação da Ufam só tenderá à maturidade se este for um objetivo não apenas da Administração Superior, mas, de todos os professores, doutores e doutoras, que atuam nos Programas. Que tenhamos êxito!

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