terça-feira, 31 de maio de 2016

Os entendidos em tudo

Em tempos idos, quando a paixão pelo futebol brasileiro superava até o amor pela nação brasileira, se dizia que cada brasileiro era um treinador em época de Copa do Mundo. Talvez, influenciados pelos 7 X 1 que nos foram impingidos pela Alemanha em pleno Maracanã, na último Copa do Mundo, o brasileiro, nas Mídias Digitais, se transformou em uma espécie de “entendido em tudo”. Avalia e analisa, desde as decisões do Superior Tribunal Federal (STF) até a composição química e os efeitos colaterais (ou não) da fosfoetalonamina. Dos buracos nas calçadas aos percentuais de intenção de votos dos candidatos à Prefeitura. De repente, nos transformamos em uma Nação de intelectuais do Instagram, do Facebook e do Twitter. Há um exército de similares e genéricos de tudo. Esta, ao que parece, foi a mina descoberta pelos golpistas e pouco percebida por quem estava no Governo. A força das Mídias Digitais, foi subestimada e deu no que deu: notícias falsas, mentiras e dissimulações ganharam cores de verdade mais que nas mídias tradicionais. Nós, os estudiosos e estudiosas da Comunicação temos de nos debruçar sobre o fenômeno de o quê denominei “Facejournalism”. É um desafio!


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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Agilidade e flexibilidade como metas

Quaisquer que sejam os caminhos ou descaminhos da Educação Superior no Brasil, o que se tem de começar a discutir, administrativa e pedagogicamente, é a necessidade que temos de agilizar e flexibilizar o processo de carreira dos estudantes. Quem sabe, uma atitude dessas não contaminaria todos os demais níveis da Educação brasileira a fim de reconhecermos e darmos oportunidades a quem tem tempo e quer se dedicar aos estudos. Assim, nas escolas, em todos os níveis, teríamos mais tempo para nos dedicar aos estudantes em dificuldades de aprendizagem. Quando a agilidade e a flexibilidade predominam nas estruturas, é possível reconhecer os diferentes e as diferenças. E, desta forma, se pratica um processo de aprendizagem mais moderno, meta, certamente, de todos os que trabalham na Educação.


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domingo, 29 de maio de 2016

Os (des) caminhos a Educação Superior

Afora receber o desastre pornô Alexandre Frota, o Ministério interino da Educação não disse a que veio. Até o momento, por exemplo, não se tem Secretário da Educação Superior. Logo, as universidades não possuem interlocutor no MEC. Há notícias de que, como forma de conter despesas, por exemplo, o Governo interino promoverá a fusão de Institutos Federais de Educação. Na prática, isso significa que redução de cargos comissionados dos reitores dos Institutos. Será que não aparecerão com a brilhante ideia de fundir as universidades federais de cada estado? Da forma como as coisas estão a caminhar, mal se tem veredas, no máximo, trilhas. A inércia é o pior dos mundos porque impede que se planeje os próximos passos das instituições. No caso específico das Pós-graduações, os Programas estão quase parados por falta de verbas. O que estava ruim tem indicação de que pode piorar.


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