quarta-feira, 11 de maio de 2016

Ataques, sem trégua, à universidade pública

Que ninguém se iluda: se estava ruim (e esteve durante um bom tempo) para a universidade brasileira, tempos sombrios, mas, muito mais sombrios, começarão, a partir de amanhã. Não só para as universidades, mas, para o serviço público brasileiros em geral. Ainda verei, e lamentarei muito, alguns dos professores e professoras do “movimento” verde-amarelo CBF chorarem lágrimas de sangue. Reajustes, ainda que fracionados, ao longo de quatro ou cinco anos, já eram; ações afirmativas? Se existirem, serão drasticamente reduzidas. O olhar é outro a partir e amanhã: o do neoliberalismo das capitanias hereditárias. Com o Democratas (DEM) no Ministério da Educação (MEC) que, pelo anunciado, voltará a ser Ministério da Educação e da Cultura, qualquer que seja o nome, se partirá para o golpe final nas universidades públicas. Não duvidem: será um ataque sem tréguas aos direitos dos professores e técnicos. Até o final do mandato de Michel Temer (PMDB), porque duvido que Dilma Rousseff (PT) volte, já teremos algumas OS ou alguma Empresa Brasileira de Serviços Educacionais a administrar as universidades públicas brasileiras. Tudo embalado no discurso da meritocracia e da busca permanente pela eficiência, eficácia e efetividade. Não passa de um conto do vigário, de um canto da sereia neoliberal do “estado mínimo na Educação”. E começarão pelas universidades, principal foco de resistência ao modelo. Depois, se conseguirem ganhar as eleições em 2018, os ensinos Médios e Básicos também serão atacados. Tempos sombrios, de ataques constantes às universidades brasileiras e aos direitos sociais. Quem viver, verá!


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