sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dependência do Congresso

A fala do Diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Professor Doutor Glaucius Oliva, ontem, na reunião ordinária da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (Compós), realizada no próprio auditório do CNPq, foi lapidar. Revelou que, embora haja boa-vontade dos dirigentes da Instituição, no fundo, há uma dependência direta em relação aos parlamentares brasileiros. Nem sei se isso é bom ou ruim. Talvez seja, inclusive, uma das principais características do sistema democrático. O certo é que o aumento do número de bolsas de Mestrado e Doutorado, por exemplo, depende diretamente do Orçamento do CNPq. Fica evidente, portanto, que é necessário um trabalho de convencimento dos pesquisadores, junto aos deputados federais e senadores dos estados, para que o CNPq receba mais recursos. Sem isso, a pesquisa, no Brasil, ficará dependente da boa vontade ou da visão estratégica de alguns poucos congressistas.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Reunião da Compós

Hoje, a partir das 9h, no Auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), coordenadores dos Programas de Pós-graduação em Ciências da Comunicação de todo o País reúnem-se para a primeira reunião Ordinária da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (Compós). A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) é sócia da Compós por intermédio do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM). A cada semestre a Compós reúne seus sócios para discutir os caminhos da pesquisa em Comunicação no País, traçar planos para os próximos seis meses e tomar posições técnicas e políticas a respeito da área no Brasil. Nas reuniões semestrais os coordenadores de programas debatem problemas e apontam soluções comuns ao campo da Comunicação.

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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Compromisso coletivo

Apesar da alegria pela defesa da primeira dissertação no Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), não se de vê esquecer que a consolidação da Pós-graduação não depende única e exclusivamente das políticas da instituição para a área. É fundamental que haja compromisso de professores e estudantes, pelo menos, ligados aos programas. Ser docente de um programa de Pós-graduação, além de não significar um centavo a mais no contracheque, exige compromisso. Ser discente também exige compromisso ainda maior. Sem o comprometimento coletivo, as políticas de incentivo pensadas pela instituição transformam-se em folhas ao vento. Todos precisamos refletir sobre o assunto e assumirmos, cada um, a nossa parte nos programas dos quais participamos.

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terça-feira, 27 de abril de 2010

Emoção e história

Com a presença da Pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Selma Suely Baçal de Oliviera, representando a reitora Márcia Perales Mendes Silva, bem como do Diretor do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), professor Nelson Matos de Noronha, do Coordenador do Curso de Comunicação, professor Henrique Wendhousen, do coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Ufam, professor Gilson Monteiro, aconteceu ontem, às 10h, no Auditório Rio Solimões, do ICHL, um cerimonial-surpresa para homenagear a discente, hoje mestre em Ciências da Comunicação, Márcia Daniella dos Santos Souza. Ela defendeu a Dissertação "Da pirâmide invertida à pirâmide multidirecional – A discursividade jornalística no Último Segundo", tendo como presidente da banca o professor Evandro Cantanhede e como membros Walmir Barbosa e Sérgio Freite. Além de aprovada, a dissertação de Márcia Daniella foi recomendada para publicação, após os ajustes sugeridos pela Banca Examinadora. A cerimônia ocorreu antes da defesa como forma de marcar o momento histórico vivido pela Ufam, ao promover a primeira defesa de dissertação em Ciências da Comunicação na Região Norte.

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Defesa histórica

Hoje, às 10h, no Auditório Rio Solimões, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), acontece a defesa Dissertação "Da pirâmide invertida à pirâmide multidirecional – A discursividade jornalística no Último Segundo", da Discente Márcia Daniella Souza dos Santos. Trata-se da primeira defesa de Mestrado em Ciências da Comunicação da Região Norte, fato histórico, por se tratar um avanço no processo de descentralização da Pós-gradaução na área de Comunicação. Este momento histórico para a Ufam na Região Norte é resultado do trabalho e do apoio professor Marcius Freire, coordenador do CTC de área junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A primeira defesa de dissertação é um indicador de que o Mestrado em Ciências da Comunicação da Ufam caminha para se consolidar na Região e conquistar o respeito da comunidade acadêmica local.

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domingo, 25 de abril de 2010

Projetos pedagógicos

É impressionante como não se leva em conta, com seriedade, os projetos pedagógicos, principalmente nas instituições superiores federais e estaduais no País. Mas isso não ocorre apenas com as instituições de ensino superior. As escolas de ensino fundamental e médio também deveriam primar pela excelência no projeto pedagógico. Os próprios pais não sabem da importância deste documento que apresenta a proposta pedagógica da escola nas quais os filhos são matriculados. Será que algum de nós dirige-se à secretaria da escola, antes de realizar a matrícula dos filhos, e solicita uma cópia do projeto pedagógica para examinar? Aposto que raramente alguém faz isso. Tanto no ensino superior quando no ensino fundamental o projeto pedagógico é de suma importância. Precisamos investir nisso e exigir conhecê-lo para o bem da educação no País.

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sábado, 24 de abril de 2010

Pregão suspenso

Enquanto a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) não encontra explicação plausível para ter contratado a Oscip Cidadania pelas águas, de Brasília, para administrar o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) enrola-se mais uma vez com o Tribunal de Contas da União (TCU). As denúncias são gravíssimas e envolvem “propostas espúrias” e ameaças de desclassificação por telefone da empresa derrotada no pregão R$ 14,9 milhões para a contratação de serviços de almoxarifado, recepcionista e apoio administrativo. O TCU determinou diligências na instituição para se verificar as denúncias formuladas pela empresa que ficou em segundo lugar no pregão, muito embora tenha apresentado um lance de menor preço. Não é possível que, mais uma vez, a Ufam envolva-se em escândalos. Qualquer explicação técnica não retira a mancha de mais um problema de falta de transparência de quem deveria ser exemplo na região.

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Biotecnologia S/A


Após uma pisada de bola federal, ao estabelecer convênio com uma Oscip estranhamente denominada Movimente de Cidadania pelas Águas, de Brasília, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) anuncia a tentativa de corrigir o erro grave: a criação da empresa pública Centro de Biotecnologia da Amazônia S/A, para administrar o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). Pela proposta, o CBA ganha uma entidade jurídica para administrá-lo. A empresa será constituída por um Conselho integrado por ministérios, autarquias e segmentos sociais interessados na área de biotecnologia e um consórcio executivo formado por instituições federais da região que pesquisam na área de biotecnologia. Não é um arranjo tão simples e ainda vai dar muitos panos para mangas. No entanto, qualquer coisa é menos pior que uma Oscip Cidadania pelas águas, ainda por cima de Brasília, a administrar o CBA.

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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Desatando nós

A reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professora doutora Márcia Perales Mendes Silva, trabalha mais que mãe-de-santo para desatar os nós deixados pela administração de seu antecessor. São tantos os problemas que muito me admira que ela mantenha fidelidade a quem a lançou candidata. Aliás, conheço pouco a reitora, meus contatos profissionais com ela são raros, porém, posso até estar enganado quando à personalidade dela, porém, aposto cem contra um como a magnífica reitora jamais assumiria uma postura de embate, por mais que tenha nós a desatar, nem contra o antigo reitor, muito menos contra adversários políticos. Ela demonstra equilíbrio e finesse como poucas pessoas que já contatei. Tem potencial político para ir muito longe e meu respeito. Porém, tem muito mais nós a desatar, pois administra uma instituição que apodrece por dentro a cada dia. Precisará matar um leão a cada dia e suturar tumores a cada segundo.

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Ornitólogo no Musa

O Museu da Amazônia (Musa) promove amanhãs, às 17h, uma palestra com ornitólogo Mário Cohn-Haft. Na palestra ele esclarecerá o porquê de os passarinhos cantarem, o que eles dizem ao cantar e como o canto dos pássaros inspira os músicos. Cohn-Haft é pesquisador e curador da coleção ornitológica do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Ele esclarece que a ciência encarregada de estudar os sons dos animais é conhecida como bioacústica. Embora a floresta pareça um caos com a “gritaria” dos pássaros, a bioacústica estuda a ordem que existe neste caos. A palestra será na sede do Musa, localizado à Avenida Constelação 16, Conjunto Morada do Sol, Aleixo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas minutos antes do início do evento.

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terça-feira, 20 de abril de 2010

Sem papas na língua

O colunista social de A Crítica, Júlio Ventilari, conquistou a simpatia de boa parte dos estudantes do primeiro módulo do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) ontem, no auditório Rio Solimões, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL). E participou da atividade do sub-módulo Tópicos Especiais cujo tema era “o colunismo social como gênero jornalístico”. Coordenado pelo professor Allan Rodrigues, Tópicos Especiais visa integrar as atividades do módulo com o processo de avaliação e do ensino-aprendizagem. A atividade de ontem foi coordenada pelo professor Gilson Monteiro. Ventilari abordou a forma como se pratica o Colunismo Social, revelou bastidores da prática em Manaus, no Amazonas e no Brasil. Alfinetou políticos, defendeu a ética na prática do jornalismo, revelou segredos da obtenção de informações e distribuiu simpatia, conquistando estudantes. Com a língua afiada, não poupou a má-sinalização da Ufam, algo que precisa mudar com urgência para que nem os membros da comunidade se percam ao circularem dentro da istituição.

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Jornalismo e colunismo social

Hoje os estudantes do primeiro módulo do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) recebem a visita dos colunistas sociais Alexandre Prata, do Diário do Amazonas, e Júlio Ventilari, de A Crítica, para discutirem o gênero Colunismo Social. A atividade faz parte do sub-módulo Tópicos Especiais, coordenado pelo professor Allan Rodrigues, que visa integrar as atividades do módulo e proporcionar o primeiro contato dos estudantes com profissionais de diversas áreas do jornalismo. Planejadas em conjunto e avaliadas por todos os professores do módulo, trata-se de uma nova forma de abordar o processo de aprendizagem em jornalismo. O novo curso de Jornalismo da Ufam inova no projeto e nas práticas pedagógicas na busca da excelência do processo de aprendizagem promovendo sistematicamente a troca de experiências entre os profissionais do mercado e os estudantes.

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domingo, 18 de abril de 2010

Boi-de-asas

No Amazonas, de um dia um boi começar a bater os chifres e voar, que ninguém se assuste. O contrato de parceria de R$ 5 milhões firmado entre a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Movimento de Cidadania pelas Águas para o gerenciamento do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) é um espanto. O contrato é para a compra de equipamentos, insumos e foi entregue a uma entidade de Brasília (DF) cuja experiência neste tipo de atividade é zero. Aliás, pelo nome da Oscip, não haveria nenhum espanto se fosse contratada para administrar o Porto de Manaus ou o Porto das Lajes, mas, o CBA? Convenhamos, há muito mais coisas entre Brasília e Manaus que a vã filosofia não consegue explicar. Se a fundação Rio Solimões (Unisol) conjuntamente com a Fundação Djalma Batista; uma que presta apoio à Ufam e outra ao Inpa, respectivamente, não estão aptas a prestar tal serviço, o que dizer que uma Oscip de Brasília que jamais prestou serviço semelhante? Em Parintins, um Boi tascou, ironicamente, no contrário, a pecha de Boi-de-pano. A Suframa, agora, criou o seu Boi-de-asas.

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sábado, 17 de abril de 2010

Polêmica sem fim



A Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná, jogou nova lenha na fogueira da polêmica sobre a exigência ou não do diploma de jornalista para o exercício da profissão. Ao publicar edital para a contratação de profissional para sua “Assessoria de Imprensa”, provocou reação imediata do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo. Santa tolice. Ora, quem define o perfil do profissional que deseja contratar é a própria Organização. Quem disse que a “assessoria de imprensa” é cargo que só pode ser exercido por jornalistas? Costumo dizer aos estudantes de jornalismo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) que “assessor de imprensa” é o jornalista que não ter coragem de assumir seu desejo íntimo e incontido de ser Relações Públicas. Convenhamos, essa função de “assessoria de imprensa” não passa de mais uma artimanha para tentar reservar parte do mercado das Relações Públicas aos jornalistas. Como diria a sabedoria popular, o buraco da discussão é bem mais embaixo. Essa questão do diploma, em todas as áreas, trata-se de uma briga feroz por reserva de mercado. A questão da qualidade na formação profissional, que deveria ser o cerne, não passa de adorno. Enquanto o corporativismo permanecer, a discussão será enviesada.

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Atividades suspensas


O professor Nelson Matos de Noronha, diretor do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), suspendeu as atividades acadêmicas no dia 17 de abril de 2010, por meio da Portaria N° 15/2010 – ICHL. A decisão foi tomada em função do Of. Circular n° 03/2010/PCU que informava sobre a interrupção do fornecimento de energia elétrica das 8h às 16h. De acordo com a Prefeitura do Campus Universitário (PCU), a Amazonas Energia, durante o período e suspensão do fornecimento de energia elétrica, fará serviços de “adequação e revitalização” da rede de alta tensão da Ufam. Já não era sem tempo, uma vez que a rede da Ufam há muito não suporta a carga que por ela circula pondo em risco todos os aparelhos eletrônicos existente na instituição.

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Eu tenho orgulho...


Na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) temo a estranha mania de não reconhecermos o quanto contribuímos para o Estado. Conversa vai, conversa vem; sempre aparece alguém reclamando que não “formamos quadros”. E Eronildo Braga Bezerra é de onde? Vanessa Grazziotin? Amazonino Mendes e Eduardo Braga foram estudantes de onde? Omar Aziz liderou o movimento estudantil onde? Alfredo Nascimento foi estudante de qual curso? Em qual universidade? Sem contar com as lideranças emergentes de Marilene Corrêa e Gedeão Timóteo Amorim? Ainda temos Marcus Barros e Marcelo Serafim. Bem, certamente minha memória me traiu nessa humilde “listinha”. Mas, com ela, quero apenas ressaltar que podemos tomar o jingle do Governo do Estado “Eu tenho orgulho de ser amazonense”, transformá-lo em Karaokê a bradar aos quatro cantos:”Eu tenho orgulho de ser da Ufam”. E não me venham mais falar que não formamos quadros. Os quadros mais influentes da política do Amazonas passaram pela Ufam. Para o bem ou para o mal, isso é motivo de orgulho.

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Suspeita de atentado


O professor de Filosofia do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Paulo Pinto Monte, suspeita ter sido vítima de um atentado no dia 29 de março de 2010. Ele registrou, no dia 31 de março do mesmo mês, no 11° Distrito Policial da Capital, localizado no Coroado, por meio do Boletim de Ocorrência número 10E1011002386, que as 16 porcas das quatro rodas do seu veículo, o Chevette placa JWH 5662, estavam frouxas, ou seja, quase soltas. Monte, no próprio BO, declara que “tem suspeita de que seja tentativa de sabotagem contra a sua vida”. Em sendo verdadeira a suspeita do professor Monte, não falta acontecer mais nada para que se tome providências a fim de garantir o princípio Constitucional da Liberdade de Cátedra. Não bastasse o fato de um professor ter sido agredido em pleno exercício da profissão, no Auditório Rio Negro, pelo irmão do atual governador do Estado, agora aparecer a suspeita de atentado contra outro professor, no ICHL. Algo precisa ser feito, urgentemente, pela própria entidade de classe e pela Reitoria da Ufam para que seus professores tenham garantias mínimas de condições de trabalho. Não se pode trabalhar bem dessa forma, sempre com a suspeita de que se pode ser agredido ou sofrer um atentado. Afinal de contas, vivemos em uma Democracia ou em um regime totalitário?

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terça-feira, 13 de abril de 2010

Novo Código de Ética Médica


De hoje em diante a relação entre o médico e seus pacientes ganha novas cores. Pelo menos do ponto de vista ético. Após 22 anos sem nenhuma alteração, o Código de Ética Médica mudou da água para o vinho e entra em vigor a partir de hoje. Tradicionalmente, letras ilegíveis eram associadas às receitas médicas. Agora, até nos atestados os médicos precisas escrever com letras legíveis, bem como identificar atestados e receitas. O poder de decidir qual terapia usar não é mais do médico. Ele deve apresentar todas as possibilidades terapêuticas reconhecidas cientificamente, mas quem decide qual delas usar é o paciente. O médico não pode mais realizar procedimentos sem que o paciente tenha consentido, a não ser em casos de risco iminente de morte. Os prontuários médicos, antes escondidos a sete chaves, agora devem ser entregues (uma cópia) ao paciente. Médicos muito ocupados devem tomar cuidados. Agora estão proibidos de abandonar seus pacientes. Procedimentos desnecessários devem ser evitados em pacientes sem perspectivas de cura. Quanto às doenças incuráveis, todos os métodos paliativos devem ser usados, no entanto, levando-se sempre em conta a opção do paciente. Acabou-se aquela história de temer procurar outro profissional: o paciente tem o direito de buscar outro médico para uma segunda opinião e isso não se configura em nenhum tipo de quebra de conduta ética por parte do paciente. Médicos não podem participar de propaganda e quaisquer anúncios de serviços médicos devem constar o número do CRM do profissional. É terminantemente proibido ao médico prescrever receitas por telefone ou pela internet sem que o paciente seja visto. Médicos estão proibidos de ter relações incestuosas com farmácias, devem manter o sigilo médico mesmo após a morte do paciente mas estão obrigados a denunciar a tortura, inclusive ao atenderem vítimas de possível violência doméstica. Cirurgiões plásticos, especialmente, não podem ser vinculados a cartões de descontos e consórcios. Os profissionais da área convencionaram que não comparecer ao plantão é falta grave e que as pacientes (e os pacientes) são os que devem decidir sobre os métodos contraceptivos a serem utilizados. Cabe a nós, cidadãos, popularizarmos essas decisões e divulgarmos em conversas de bar, com os vizinhos, enfim, cobrar o exercício pleno da cidadania na relação com os médicos. Resta saber se os próprios médicos estão dispostos a cobrar dos colegas o comportamento ético que propagam no novo código.

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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Domínio público


O Ministério da Educação ventila até em desativar a biblioteca digital, desenvolvida em software livre, chamada domínio público, que está disponível no endereço www.dominiopublico.gov.br. Pasmem, leitores e leitoras, a biblioteca digital poderá ser desativada por falta de uso. Lá, gratuitamente, podem ser acessadas as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci; músicas eruditas de alta qualidade em MP3; obras de Machado de Assis ou a Divina Comédia; historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA. Não é possível que a comunidade universitária brasileira, em especial da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), não seja capaz de criar um movimento virtual de uso para tentar revertermos essa tendência de desativação. Espaços virtuais como esses devem ser incentivados e ampliados. Que tal começarmos um movimento de incentivo ao acesso? Todos rumo ao www.dominiopublico.gov.br.

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domingo, 11 de abril de 2010

Mortalidade de empresas


Os dados divulgados pela Junta Comercial do Amazonas (Jucea) sobre a mortalidade das empresas deve servir de alerta para as universidades locais, especialmente, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). De acordo com a Jucea, uma, de cada cinco novas empresas, são fechadas. Trata-se na verdade, de um número normal de mortalidade de novas empresas. No entanto, seria interessante que os cursos de administração das universidades locais focassem seus estudos nesse processo de morte das empresas a fim de chegar aos fatores determinantes. Certamente, isso ajudaria a aumentar a eficiência das novas empresas e geraria conhecimentos para um processo de formação mais eficaz na área. O problema está posto e merece estudos.

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sábado, 10 de abril de 2010

Sexo responsável


A decisão do juiz da Infância e da Juventude, Marcos Santos Maciel, de proibir a comercialização das pulseiras de silicone denominadas “pulseiras do sexo” é de uma sensatez que merece elogios. Não se pode deixar que uma brincadeira adolescente e sem nenhuma conotação de violência, como o foi o uso das pulseiras, passe a provocar reações tão violentas como as que estão ocorrendo. E nessa hora o poder público tem mesmo de agir para coibir os excessos. Merece elogios, também, a delegada titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Dpca), Linda Gláucia, autora da representação contra o uso das pulseiras. Pode dormir tranqüila, delega, sua representação, antes de torná-la uma repressora, a transforma e uma das poucas autoridades públicas a cumprir digna e verdadeiramente a função que exerce. Sexo sempre tem de ser uma decisão responsável e pensada. Jamais um impulso animal motivado por cores de pulseiras.

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Visita técnica


A visita técnica que os estudantes do terceiro módulo do curso de Jornalismo fizeram ao Museu da Rede Amazônica ontem como parte das atividades dos Tópicos Especiais em Jornalismo III foi uma troca de experiência e saberes das mais valiosas. O curador do Museu, o historiador Abrahim Base, defendeu ardorosamente que o processo de formação dos jornalistas seja em um curso superior e fez questão de registrar que é a primeira vez que uma turma de estudantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), acompanhados por um professor, visita o Museu. Ressaltei, e faço questão de reiterar, que é importante para a cidade ter uma empresa particular cujo olhar, na maioria da vezes, é extremamente capitalista, que se preocupa e dar um tratamento público à sua história. Que muitos outros museus com essa característica surjam em Manaus.

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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Escola do silêncio


A professora Ivani Fazenda, uma das mais conceituadas na área de Educação, dizia, em 1997, que, àquela época, se vivia o modelo da “escola do silêncio”. Essa seria a escola na qual o estudante não pode se manifestar pois é ridicularizado pelos colegas e até pelo próprio professor. Fico a imaginar se mudou muita coisa hoje em dia. Ao que parece, vivemos o mesmo modelo. E, o que é mais grave, com indícios de que o problema se aplica à universidade brasileira. Ora, quando na própria universidade existe, ainda que veladamente, o modelo da “escola do silêncio”, o problema, ao invés de ser solucionado, ao longo do tempo tende a agravar-se. Seria interessante cada um de nós, professores, refletirmos sobre o assunto, afinal, a universidade é, pelo menos em tese, o berço da liberdade.

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Com aspas


“Cultura com aspas” é o título do livro sobre o qual a pesquisadora Maria Manuela Carneiro da Cunha, falará em palestra a ser realizada no Auditório Rio Solimões, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), no dia 08 de abril de 2010, quinta-feira, às 9h30. Ela é professora aposentada da Universidade de Chicago (Estados Unidos) e integrante do Conselho de Administração do Museu da Amazônia (Musa) e considerada uma referência mundial em assuntos indígenas. Ela também estuda o conhecimento tradicional, bem como o direito intelectual das sociedades indígenas. O evento é gratuito mas, caso os estudantes e professores desejem adquirir o livro “Cultura com aspas”, haverá exemplares disponíveis para compra.

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terça-feira, 6 de abril de 2010

O fato jornalístico


“... O fato jornalístico é muito mais um tratamento dos acontecimentos do mundo do que um retrato objetivo do mesmo, como se apregoa. A afirmação de Marconi Oliveira da Silva, no livro “Imagem e verdade: jornalismo linguagem e realidade” só corrobora a acepção de que a tão propagada “objetividade jornalística” é um mito que, felizmente, nem nas escolas de jornalismo se ensina mais. Bom para os estudantes de jornalismo que os professores também não professam mais essa crença como se fosse uma religião. O fato jornalístico nem de longe se aproxima da realidade e a sociedade deve saber disso para não se deixar enganar por manchetes, fotografias e cores. Enquanto não souber como acontece esse “tratamento do mundo”, inclusive, às vezes, defendendo interesses dos donos das empresas e dos políticos apaninguados, a sociedade terá no jornalismo o quarto poder. O papel da universidade é esclarecer estudantes de jornalismo e a sociedade sobre tais mitos.

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segunda-feira, 5 de abril de 2010

MBAs em xeque


No Brasil, os Master Business Administrations (MBAs) popularizaram-se tanto a ponto de se tornarem completamente vulgares. De cara, rigorosamente, pela própria etimologia, MBA só deveria ser em administração. Mas, no Brasil, e em especial no Amazonas, MBA ganhou status de ser superior até ao doutorado. Dia desses uma pessoa me encontrou em apresentou alguém: “Gilson, eis o falano. Ele tem MBA!!!”. Respondi: “pois é, eu tenho doutorado”. Grande parte das pessoas não entendeu patavinas. E talvez nem entendam até hoje. Porque a maioria não sabe fazer a menor distinção entre um MBA e um Doutorado. Mas, são coisas do Brasil, um País que adora americanizar até os títulos acadêmicos. O provincianismo é tamanho que até o próprio MBA perdeu a essência. Fazer o quê?

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domingo, 4 de abril de 2010

Avaliação de verdade


A avaliação só pode ser verdadeiramente um instrumento de aprendizagem institucional se os resultados forem utilizados para promover o crescimento interno da organização. E, sinceramente, embora seja avaliador do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ainda não senti que o ministério da Educação (MEC) seja capaz de promover o crescimento organizacional das universidades brasileiras. E digo isso porque o mantenedor das universidades brasileiras é o MEC. E este não nos dá as condições necessárias exigidas das demais universidades. Não por falta de vontade do próprio MEC, mas, por questões administrativas e políticas. O resultado das avaliações serve para balizar políticas públicas. No entanto, qualquer “atitude” administrativa do MEC depende, pelo menos, do Ministério do Planejamento e do Ministério da Fazendo. Sem contar com as ingerências políticas. Logo, por mais que haja boa vontade do MEC, o resultado da avaliação não poderá ser, digamos, “aplicado” imediatamente. Assim, corre-se o risco de não se completar o ciclo da avaliação, ou seja, para muitos, pode ficar a impressão de que não houve uma “avaliação de verdade”.

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sábado, 3 de abril de 2010

Instrumento de seleção

Ainda não se entendeu na Universidade brasileira a diferença entre avaliar e selecionar. O processo de ingresso, normalmente, é de seleção, ou seja, faz-se um exame para tentar “medir” quem são os melhores de determinadas áreas e estes são alçados à condição de “iluminados” daquele ano. Dentro da universidade deveria ocorrer um processo de avaliação. Ao contrário, o que ocorre é um processo de “provas” igualzinho ao do vestibular. Não há avaliação por mais que alguns ditos “próceres” da academia digam que se trata de uma discussão filosófica da educação. Não o é. E quem assim se pronuncia dês conhece o que é avaliação e “mede” a capacidade dos estudantes pelas notas obtidas na “semana de provas”. Enquanto não ocorrer uma mudança estrutural, a universidade brasileira permanecerá excludente, por mais que as políticas públicas tentem incluir os egressos do ensino médio. A avaliação não pune nem seleciona, portanto, não exclui. Quaisquer instrumentos excludentes, por mais simples que o sejam, passam longe da avaliação formativa e processual.

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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Paixão


Dor. Ação. Ação de se doar. Paixão. Dia de paixão. Paixão de Cristo. Nós, os fracos, os oprimidos, as minorias, somos os cristos modernos. Pós-modernos. Cristos da democracia, cuja maioria governa as minorias. Cada cristo carrega a sua cruz. Cada um com as feridas de Jesus. E nós? Sós. A sós. Escravos das nossas concepções. Dos nossos conceitos e pré-conceitos. Prisioneiros da língua, da linguagem e dos seus significados. Seus não! Nossos. O que é dar sentido à vida? Sangrar? Sofrer? Feridas? Cristo na cruz. Deus, Jesus. Paixão prova de amor? Amor e dor. Dores. Reflexões. Páscoa. Renovação. Doação. Cristo. Cristão. Palavras soltas. Que se prendem. Prisões. Coletivas. Individuais. Somos o que pensamos. Somos o que criamos. Criamos o que não somos. Imagens. Hoje a cruz. Amanhã. O ponto. Depois, o ponto cruz. Seguimos a tecer. Nossos nós. Nossa voz. Páscoa. Doce. Amarga. AMOR.

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

À conta-gotas


A ideia do Governo Federal de autorizar a contratação de professores e técnicos à conta-gotas não tem dado muito certo nas universidades brasileiras que aderiram ao REUNI mas não se adaptaram à filosofia do programa, como é o caso da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Pensar que aderir ao REUNI solucionaria o problema da falta de professores foi um grave erro. Quem aderiu e absorveu a filosofia, como a Universidade Federal da Bahia (Ufba), por exemplo, não tem problemas. Na Bahia, criaram o Centro de Humanidades e os professores contratados trabalham na formação dos estudantes universitários. Se essa ideia de se fazer opção por selecionar estudantes por áreas, o REUNI perde a essência. E sem isso, haverá sempre problemas para definir “onde os professores serão lotados”.

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