quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A corruptocracia e os anéis que se foram

O placar da votação das 10 medidas contra a corrupção me faz crer que os corruptos fizeram um pacto: os que ficaram e os que saíram. Com o seguinte propósito: que se salvem os dedos e danem-se os anéis. A PEC 55 foi a nuvem de fumaça utilizada para “distrair” os movimentos sociais enquanto transfiguravam a proposta popular de emenda Constitucional. No Brasil, ao que parece, os políticos (e muitos dos brasileiros verde-amarelo que bateram panelas) pouco ligam para a democracia. Defendem sim, independentemente das cores partidárias, a corruptocracia. Preservá-la parece ser o que vos une, com raríssimas exceções. Há que se repensar o próprio pensamento. O nosso conceito de Nação. Ou esta turma nos levará a uma guerra civil sem precedentes!


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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Novas lições do esporte para a vida

Em sala de aula, no mais das vezes utilizo o esporte como exemplo para algumas metáforas da vida. Hoje, o polêmico Clube Atlético Nacional, de Medellin, na Colômbia, nos aplica mais uma. Após a queda trágica queda de um avião que ceifou a vida de 19 dos 22 jogadores da Associação Chapecoense de Futebol, de acordo com a imprensa, o Atlético Nacional anunciou que abrirá mão do título e solicitará da Confederação Sulamericana de Futebol que a Chapecoense seja declarada campeã. A se confirmar a versão que corre pela imprensa, será uma das maiores lições de vida aplicadas por um time de futebol na própria sociedade. A Sulamericana se reúne no dia 21 de dezembro para decidir qual será o destino da Copa. Espera-se que a proposição do Atlético Nacional seja aceita pelos burocratas da Confederação. Fosse no Brasil, os torcedores de alguns times jamais admitiram tal atitude. É de se esperar que o esporte, mais uma vez, ajude a mudar a sociedade.


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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Nossa Educação opressora

Sejamos honestos com a nossa estrutura mental: é impossível se fazer qualquer mudança no processo de aquisição de conhecimento sem que consigamos derrubar os muros que aprisionam a nossa própria mente. Exigir de professores e professoras que transformem estudantes oprimidos em profissionais criativos e libertários é algo sem propósito. Nossos jovens são educados com base na transmissão de conteúdos e no exercício da tutela desde cedo. Como pais, somos naturalmente opressores. Mas, queremos nossos filhos como estudantes criativos e inovadores. Não se faz inovação, no entanto, sem ousadia. Ousadia não se tempera com opressão. Nosso desafio é libertar nossas mentes. Caso contrário, seremos fermento da opressão.


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