sábado, 12 de novembro de 2016

Universidades atacadas pelo corporativismo

Qualquer mudança que se queira fazer na Educação brasileira passa por trincar a estrutura corporativista existente na administração das organizações educativas. Nem mesmo as Instituições particulares conseguem vencer as amarras impostas por diretrizes canhestras, que tentam apenas preservar guetos profissionais. O conhecimento, bem maior das escolas, é deixado de lado em função das corporações profissionais que, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), só para se ficar em um exemplo, monopolizam o processo de autorização do exercício profissional. Com isso, se tem uma situação inusitada, principalmente no Ensino Superior: ao invés de formar para a vida e para o exercício profissional como consequência do processo de formação, as universidades formam para o exercício profissional. Tem-se uma base educacional tecnicista que reduz o papel das universidades. O processo de formação resta fragilizado para que as próprias Instituições sejam vistas como ineptas. Daí um ataque permanente às universidades, principalmente as públicas. Ou se enfrenta o cerne da questão ou as universidades perderão credibilidade dia após dia.


Visite também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.