sábado, 31 de julho de 2010

Fobia acadêmica

Essa proposta do vereador Gilmar Nascimento (PSB) de lutar para que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não seja usado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) é ridícula e não tem a menor chance de ser operacionalizada. Ridícula porque decisões desse tipo cabem ao Conselho Universitário (Consuni) e, se tiverem de ser tomadas, devem ser discutidas no âmbito da Ufam. Fazer proselitismo eleitoral à custa da Ufam é inaceitável. Desde o início posicionei-me contra o Enem como forma de entrada. Cantei a pedra e aconteceu exatamente o que previa ainda na campanha para a reitoria. No entanto, reconheço que houve um lado extremamente positivo do uso do Enem: desnudar o discurso público dos políticos locais de que ofereciam ao povo uma Educação de qualidade. O rei está nu, a Educação no Estado é péssima e ponto. Hoje integro o time dos que não se negam a discutir melhorias no Ensino Médio, mas abomino essa ideia xenófoba de que Ufam é apenas para os Amazonenses. Isso é uma bobagem sem tamanho. Fiz meu mestrado e meu doutorado na Universidade de São Paulo (Usp), financiado com recursos do contribuinte paulista e paulistano e não fui expulso de lá por ser acreano e residente no Amazonas. Por favor, não embarquem nesse discurso de “a Ufam é nossa”. É preconceituoso, perigoso e esconde o problema maior: a deficiência do Ensino Médio no Estado.

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ufam em alerta

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) entrou em estado de alerta com a visita dos avaliadores do Ministério da Educação (MEC). A comunidade de professores, técnicos e estudantes será ouvida pelos avaliadores entre os dias 4 e 5 do mês de agosto. Sou avaliador do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), gosto de avaliar e jamais me recusei a ser avaliado mas tenho sérios problemas com esse número infindável de itens de avaliação. Grande parte deles realça a burocracia e não contribui para a melhoria do processo educacional. Avaliação de verdade só funciona quando serve para diagnosticar problemas e solucioná-lo. Seria perfeito se o MEC injetasse recursos para resolver os problemas detectados. Sem isso, a comunidade sofre pressão quando os avaliadores comparecessem, porém, após a ida deles tudo fica como antes. Em sendo assim, avaliar não serve para nada.

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Segurança ágil

A questão da falta de segurança na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) é muito mais grave do que aparenta e merecia atitudes bem mais drásticas do que a tomada pela administração em relação aos “consumidores” de drogas ilícitas. E para piorar, é tratada com descaso pelos responsáveis diretos: os próprios seguranças. Sábado, uma professora da instituição teve o seu carro arrobando e o toca-CDs foi afanado. Ao voltar para o veículo, que estava no estacionamento da reitoria, a professora percebeu o roubo e procurou um dos seguranças para relatar o caso. Ele perguntou:”onde foi professora”. “No estacionamento da reitoria”, respondeu ela. Ele: “muito obrigado. Vou já tirar o meu carro de lá”. Seria trágico se não fosse tão cômico.

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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Operação Tapete Persa

Deve ter político no Amazonas tilintando as pernas de tanto medo. Isso porque a Polícia Federal deflagrou ontem, dia (27/7) a Operação Tapete Persa. É uma investigação destinada ao combate à exploração, ao abuso sexual e à pedofilia na internet. O que talvez amenize o tremor (e temor) mesmo com o calor amazônico, é que serão cumpridos 81 mandados de busca e apreensão em nove estados (Alagoas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo) e no Distrito Federal. Logo, o Amazonas fica de fora. A operação da Polícia Federal é coordenada pela Divisão de Direitos Humanos da PF, por meio do Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet (Gecop) em cooperação com a Interpol, a polícia internacional, e a Polícia Criminal de Baden-Württenberg, da Alemanha. Se o tal tapete persa for aberto um pouquinho mais e incluir o Amazonas vai ter nego correndo da sala para a cozinha, principalmente quem ainda figura na lista da CPI da Pedofilia. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Constituição Federal, criminosos condenados por pedofilia podem ser condenados a permanecer por mais de 15 anos em reclusão. Tem gente em Manaus que não pode nem ouvir falar o nome Maria do Rosário. E é bem possível que noites de insônia perturbem a vida de alguns a imaginar: vai que a Polícia Federal amplia essas investigações?

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Autonomia para as universidades

Decretos assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última semana pelo menos em tese aumentam a autonomia das universidades federais brasileiras. O que mais tem potencial de melhorar o desempenho administrativo das instituições permitirá que a sobra de caixa do Orçamento anual permaneça no caixa das universidades. Pela regra vigente, as instituições devem devolver o dinheiro que não tenha sido gasto até o fim do ano. Com isso, para burlar a lei, as universidades repassavam as sobras para as instituições de apoio. A nova lei faz parte da política pública de minar as fundações de apoio. Outro avanço é desobrigar as universidades de aguardarem autorização do Ministério do Planejamento para convocar aprovados em concurso no caso de reposição de servidores aposentados ou que morreram. Deve, no entanto, servir para a reposição de todos os quadros e não apenas dos professores. São avanços necessários e fundamentais para azeitar a máquina administrativa das universidades brasileiras.

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Truculência premiada

Durante o final de semana fiquei a refletir sobre como a truculência interfere positivamente nas eleições. Lembrei-me que a deputada Vera Lúcia Castelo Branco envolveu-se em um episódio nebuloso com o então marido, Sabino Castelo Branco. O hoje deputado federal foi acusado de tê-la agredido. Resultado: Sabino eleito, Vera eleita e até Reizo Castelo Branco eleito. Agora, os primeiros resultados das pesquisas eleitorais parecem indicar o mesmo caminho. Omar Aziz (PMN), conhecido historicamente por não vencer nenhuma eleição majoritária, nem mesmo quando contava com o apoio direito do maior cabo eleitoral do Estado, o governador Eduardo Braga, nem chegou ao segundo turno nas eleições ganhas por Amazonino Mendes. Desde que o seu irmão, Amin Aziz, invadiu o auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e me agrediu com uma truculência sem igual, Aziz, o governador, não pára de subir nas pesquisas e corre o risco de ser eleito para um cargo majoritário pela primeira vez. A condição de nunca ter vencido nenhuma eleição é explorada até no marketing da campanha dele: “desta vez eu voto”. Só faltava eu ter aceito o PPS, ter me filiado e sair candidato. Afinal, se a Vera Lúcia, vítima de agressão, foi eleita, pela lógica da truculência premiada eu também teria grandes chances. Avaliei, pelo menos naquele momento, que o exercício do intelectual é melhor executado com plena independência. Posso mudar de ideia um dia, mas, por enquanto, o limite do meu vôo político é dentro da Ufam e olhe lá! Ainda mais depois de ter sentido na pele que ser professor universitário em Manaus transformou-se em profissão de alta periculosidade.

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domingo, 25 de julho de 2010

O processo da Educação

Há episódios da vida real que nos fazem refletir sobre temas às vezes até filosóficos. O Grande Prêmio de Fórmula 1 da Alemanha, de hoje, é um deles. Lembrei-me de o quanto é importante, no processo da Educação, não apenas falar, mas agir, demonstrar, ser o exemplo. É salutar ver a reação de alguns brasileiros ao absurdo que foi, mais uma vez, a Ferrari tirar o direito de um piloto brasileiro vencer a corrida em nome do “jogo de equipe”. O País só vai se tornar um lugar melhor de se viver quando abandonarmos definitivamente essa filosofia de que “os fins justificam os meios”. Não é aceitável, por exemplo, que um time seja campeão com jogos arranjados assim como não deveria ser admitido o político que se elege com base na troca de favores. Tenho a convicção, por exemplo, que o processo de escolha dos dirigentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) precisa retomar o caráter educativo que teve para a sociedade manauense. Só assim, forjaremos novas lideranças que possam conduzir os destinos do Estado. Enquanto a prática interna da Ufam refletir as mazelas aéticas do processo externo, teremos eleições cada dia piores.

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sábado, 24 de julho de 2010

Hidembergue reitor?

Há um ano no poder na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a reitora Márcia Perales Mendes Silva, parece não ter resolvido alguns problemas de assessoria que são gravíssimos. No portal do professor, por exemplo, quem assina a mensagem de auto-avaliação do docente é o ex-reitor Hidembergue Ordozgoith da Frota. Com mais de um ano no poder, a equipe da professora não se deu ao trabalho de, pelo menos, se não trocasse a mensagem, mudasse a assinatura. Sou levado a crer que nem a própria reitora sabe dessa interferência tão direta do antigo reitor na administração atual. Mas, para não dizer que não falei a verdade, eis a mensagem, retirada há itorpouco do Portal do Professor da Ufam:
“MENSAGEM: AUTO-AVALIAÇÃO DO DOCENTE
Caras colegas e prezados colegas,
Solicito alguns minutos de sua preciosa atenção para refletirmos juntos sobre a avaliação institucional, da qual faz parte a auto-avaliação, como instrumento que pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade das atividades meio e fim da Universidade, mostrando os seus pontos fortes e pontos fracos, as suas potencialidades e suas competências para corrigir rumos, com o objetivo de melhor cumprirmos a nossa missão institucional.
A auto-avaliação é um momento de reflexão sobre a qualidade da contribuição que cada um de nós presta para o esforço coletivo de construção e transmissão do conhecimento, que por séculos vem acontecendo de geração a geração. Para que possamos construir coletivamente um mecanismo que vise à melhoria da qualidade das atividades que oferecemos à sociedade, solicito encarecidamente a contribuição de todos, para que realizem a sua auto-avaliação, tendo como instrumento o Questionário de Avaliação Docente que se encontra disponível no Portal do Professor, que tem como objetivo:
a) Tornar efetiva a participação do conjunto da comunidade acadêmica, para a construção coletiva de uma cultura de avaliação;
b) Apresentar a avaliação como subsídio, de caráter permanente, para o estabelecimento e reformulação das políticas institucionais;
c) Tornar a avaliação um instrumento de aprimoramento da competência pedagógica e a capacidade profissional do seu corpo docente.
d) Apresentar a avaliação como elemento estratégico de gestão, capaz de identificar fragilidades e potencialidades institucionais.
Alguns minutos do seu valioso e qualificado tempo dedicados a este esforço coletivo, preenchendo o mencionado formulário até o próximo dia 19 de setembro, podem representar uma expressiva melhoria na formação dos nossos futuros profissionais.
Respeitosamente,
Hidembergue Ordozgoith Frota
Reitor”.

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Um ano sem Narciso

Há um ano nos do Departamento de Comunicação Social (Decom) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), perdemos o direito d conviver com o professor Narciso Júlio Freire Lobo. A morte, essa maldita e impiedosa única certeza da vida, o levou. Nos momentos de maior ira, Lobo não fazia jus ao nome: portava-se como um cordeiro. Cordato, ar tranqüilo, sempre em busca de uma solução que beneficiasse o grupo, a coletividade. Tantas vezes incompreendido, até mesmo por mim, por exemplo, quando desistiu de participar do projeto do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM), por não acreditar que seria aprovado, voltou humilde, distribuiu parabéns pela conquista e prontificou-se a trabalhar. Ministrava uma disciplina quando se foi. Boa parte da comunidade de estudiosos e pesquisadores da Comunicação do País talvez nem lembre que hoje faz um ano da morte dele. Registro as lembranças de equilíbrio e eterna negociação que ele me deixa. Boa estada aí do outro lado, meu caro Narciso!

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Pós em Nutrigenomica

Dentre todo o lixo que se recebe diariamente na Internet, um me chamou a atenção: o curso de “Pós-graduação em envelhecimento saudável e Notrigenomica”. Confesso que até fiquei inicialmente meio assustado com a palavra “Nutrogenomica”. O e-mail me foi enviado pela FUNDAÇÃO DE APOIO A PESQUISA E ESTUDO NA ÀREA DA SAÚDE (Fapes), localizada à rua RUA CAMPEVAS, N.º 197 – PERDIZES – SÃO PAULO – SP, TEL: (11) 3672-1122/3873-4000. EMAIL: fapes@fapes.net/fapescursos@terra.com.br, SITE: www.fapes.net. Não tenho por hábito recomendar nenhum tipo de curso e nem publico endereço e os dados da tal fundação com esse fim. Mas, como o assunto me causou curiosidade, talvez também desperte nos leitores e leitoras.

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Políticas públicas já!

Qualquer que seja o eleito para o governo do Amazonas este ano, tem de se preocupar não-apenas com a construção de escola de tempo integral. O problema da educação no Amazonas é estrutural e exige políticas públicas em cojunto para solucionar o problema. O desempenho dos estudantes do Ensino Médio do Amazonas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 foi sofrível e aponta para uma escola pública de péssima qualidade. E não adianta tentar tapar o sol com uma peneira. Ou se assume essa má-qualidade e se tomam atitudes políticas para sanar os graves problemas da educação do Estado ou se ficará enganando o povo com estatísticas furadas. E não me venham com desculpas de que a pior escola do Ensino Médio, localizada em Santo Antônio do Içá, foi prejudicada pela distância que separa a capital do município. Qualificar professores a rodo como fez a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) também não melhora a qualidade do ensino porque de nada adianta ter sete mil professores “formado” de uma única vez. Passam a ser portadores de diploma de nível superior sim, porém, com as mesmas práticas pedagógicas: o resultado do Enem só confirma essa assertiva.

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terça-feira, 20 de julho de 2010

Português sofrível

O desempenho dos estudantes do Ensino Médio no Brasil inteiro na área de Linguagens e Código, responsável por medir as habilidades dos jovens em língua portuguesa e interpretação de textos, demonstrou o desastre que foi o desempenho dos brasileiros no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009. Nem mesmo a melhor escola do País, o Vértice, de São Paulo, conseguiu pontuação igual 700 em Linguagens e Códigos. Trata-se de um problema grave que deve ser condierado pelas autoridades do Ministério da Educação. Vivemos a realidade de uma geração denominada "geração Y", cuja base educacional é a Internet. É notório que as formas de comunicação criadas e desenvolvidas em redes sociais fere de morte a Língua Portuguesa tradicional e a interpretação de textos. A geração de 140 caracteres não consegue interpretar textos mais longos e esse indicador deve, certamente, impulsionar grupos de estudos nas universidades brasileiras para estudar o fenômeno.

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Quem controlará Lula?

O presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, deveria respeitar para poder exigir respeito. Chamar a vice-procuradora Geral Eleitoral, Sandra Coreau, de “uma procuradora qualquer” é de uma falta de educação e grosseria que beira o absurdo. Não consigo entender o destempero (e até desespero) do presidente quando o Ministério Público ou a Procuradoria Geral Eleitoral requerem informações sobre os seus discursos. Ora, senhor Lula, o Brasil inteiro sabe que o senhor faz propaganda eleitoral antecipada há muito tempo. Se recebesse multas diárias ainda seria pouco. Agora me vem o Partido dos Trabalhadores (PT) discutir, em tom de ameaça, se entra ou não com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra a procuradora Sandra Coreau. Lula começa a agir como um ditador arrependido cujo sonho (dele e do PT) seria controlar a imprensa, o Ministério Público e quem mais aparecer na sua frente. O controle externo do Judiciário é essencial para a saúde da Democracia, mas, quem controlará presidentes como Lula?

Campeão às avessas

O resultado geral do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), que apresentou uma escola pública estadual do Amazonas como a última colocada, com desempenho abaixo da média, só reforça o resultado do uso do Enem para ingresso na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), quando, na primeira fase, nos cursos mais concorridos, ninguém do Amazonas conseguiu vaga. Por mais críticas que se possa fazer ao Enem, o País tem um indicar para avaliar suas escolas e lançar políticas públicas que corrigem os problemas. A Educação no Amazonas posiciona-se entre as piores do País e, isso, sim, deveria gerar uma “ação conjunta” das prefeituras municipais e do Governo do Estado. Não importa se fosse uma espécie de “operação tapa-buracos da Educação”, contanto que os governantes demonstrassem efetivamente preocupação com o processo de ensino-aprendizagem e não apenas com os bilhões oriundos da Copa do Mundo de 2014: metas educacionais são mais importantes que os jogos de péssimo nível que Manaus sediará.

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domingo, 18 de julho de 2010

O financiamento da Pós

O fato de a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq) passarem a aceitar que os estudantes acumulem a bolsa de estudo de uma das agências com uma atividade remunerada na área de educação deve ser saudado com fogos por uns e com muita cautela em termos de política pública. À medida que permite aos professores que trabalham complementarem o salário com uma bolsa de uma das agências, o governo, por meio das duas agências, sinaliza com a política pública de não mais financiar a pós-graduação no País, ou pelo menos, diminuir o aporte de recursos. Se isso ocorrer, é grave. Por outro lado, a mesma política pode funcionar como um atrativo para que profissionais de outras áreas se afastem de determinado trabalho e passem a receber, além do salário, uma bolsa para financiar o processo de formação, durante o mestrado de o doutorado. Onde está o ganho? Pode ocorrer de um grande número de pessoas atraídas para o exercício do magistério permaneça na profissão. Com isso, ganha o País com a melhor qualificação dos professores.

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sábado, 17 de julho de 2010

Capes e CNPq aceitam pesquisador-operário

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq) editaram a Portaria Conjunta n° 1, publicada nesta sexta-feira, dia 16, no Diário oficial da União, autorizando que estudantes de Pós-graduação das universidades brasileiras possam acumular bolsa de estudo de uma das agências com rendimento de atividades remuneradas. As duas agências vetam o recebimento simultâneo de bolsas provenientes de agências públicas de fomento. De hoje em diante os bolsistas da Capes e do CNPq matriculados em programa de pós-graduação no país poderão receber complementação financeira, proveniente de outras fontes, desde que se dediquem a atividades relacionadas à sua área de atuação e de interesse para sua formação acadêmica, científica e tecnológica, especialmente quando se tratar de docência como professores nos ensinos de qualquer grau. O estudante só poderá receber a complementação financeira ou atuar como docente, o bolsista se obtiver autorização, concedida por seu orientador, devidamente informada à coordenação do curso ou programa de pós-graduação em que estiver matriculado e registrado no Cadastro Discente da Capes.

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pesquisadores golpistas

Fico a imaginar como pode um professor-pesquisador entrar em sala de aula, falar em ética, mas, na prática, enganar as agências públicas de fomento. Como se pode criticar políticos que se locupletam com o dinheiro público, se você fizer parte da categoria dos “Bolsistas fujões"? Isso mesmo, o Tribunal de Contas da União (TCU) condenou 48 ex-bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior(Capes) a restituir R$ 19,6 milhões aos cofres públicos. São bolsistas que foram ao exterior fazer cursos de doutorado e mestrado e não retornaram às instituições de origem. Há, também, casos de bolsistas que se beneficiaram do dinheiro público dentro do País, mas não defenderam seus trabalhos de pesquisa. Esse tipo de comportamento é de uma esperteza ímpar. O problema é que entre a condenação e a devolução do dinheiro demora uma vida. É lamentável que isso seja um comportamento tão recorrente na academia.

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Drogas lícitas

O problema do consumo de entorpecentes na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não se resume às drogas ilícitas. Na sociedade inteira, as drogas lícitas, como o cigarro e a bebida alcooólica, são exemplos de drogas lícitas que necessitam de políticas públicas de esclarecimento e não pura e simplesmente ações policiais de repressão. A própria Ufam precisa criar um programa educativo e de tratamento para todos os seus viciados, inclusive os viciados em trabalho. Até boa parte das aulas, com o perdão do trocadilho infame, devem deixar de ser “uma droga”. Só assim não se precisará da Polícia Federal (PF) constantemente na instituição. E a Ufam cumpriria o dever social de mudar comportamentos pela educação e não pela repressão.

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Polícia Federal na Ufam

Não discordo totalmente de a Polícia Federal ser chamada para fazer uma Operação de Combate às Drogas ilícitas na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A forma como o problema foi encarado e o argumento de alguns estudantes e pais de estudantes, bem como a própria Nota Oficial da Ufam é que foram patéticos. O consumo de drogas não deve ser encarado como um crime comum, que mereça uma operação policial. Muito menos dentro de uma universidade. Politicamente, mais grave que o consumo de drogas é a Ufam ser invadida pelo irmão do atual governador, um professor da instituição ser agredido e nada ser feito. Muito mais graves são os assaltos a mão armada (alguns à mão desarmada). Gravíssimos são os argumentos de que a responsabilidade da segurança é sobre o patrimônio e não as pessoas. O maior patrimônio da Ufam somos nós, professores, técnicos e estudantes. Ligar o consumo de drogas pura e simplesmente à prática de assaltos e outros crimes é uma visão estreita do problema que jamais pode ser admitida dentro de uma universidade. O fundamentalismo reacionário nas universidades brasileiras assusta-me. O episódio da Operação PF também. Precisamos sim, de um programa de combate às drogas, à corrupção, aos pequenos crimes. É fundamental que haja ética na política, inclusive, na política interna da Ufam. Que tal a Polícia Federal, por exemplo, dar satisfações do inquérito que envolve o irmão do governador? Não seria mais interessante, ao invés de prender os consumidores de drogas da Ufam, pegar os tubarões da droga da cidade? Fica o desafio.

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terça-feira, 13 de julho de 2010

Finep nas particulares

Não demora e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que financia a infra-estrutura para os programas de pós-graduação e grupos de pesquisa das universidades públicas brasileiras, financiará, também, projetos de infra-estrutura nas universidades particulares. Trata-se de um absurdo sem precedentes pegar dinheiro público para aplicar ma infra-estrutura de universidades particulares. É bem verdade que as particulares fazem parte do sistema de educação superior do País, no entanto, não se pode admitir que o dinheiro público financie a construção de novos prédios e a compra de equipamentos. Fico a imaginar uma situação similar à que ocorreu aqui em Manaus com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) que, por “uma questão de governo”, comprou um terreno da Nilton Lins (particular) por cerca de R$ 17 milhões. Imaginem se nesse mesmo terreno as obras dos laboratórios fossem financiadas com verbas da Finep? Particulares seriam beneficiados duas vezes com dinheiro público. Melhor para a sociedade que a possibilidade nem exista. Creio que ainda é possível barrar esse absurdo de um Proinfra das particulares.

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Eleições já!

Tenho plena certeza, e particularmente confio no professor doutor José Aldemir de Oliveira, novo reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), promoverá eleições e democratizará plenamente os processos naquela universidade. É a única forma de tirá-la do julgo pleno do governador. Há muito que a escolha do reitor, na UEA, já deveria ter a participação da comunidade, no mínimo de uma lista tríplice. Não é possível que essa forma de escolha do reitor, ou reitora, permaneça. O mais curioso é que José Aldemir será a segunda pessoa oriunda da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) a dirigir a instituição estadual. A meta dele era a mesma da reitora Marilene Correia: prepará-la para os que vierem a dirigi-la. Espera-se que desta vez a promessa seja cumprida, professores permanentes contratados e a escolha dos dirigentes seja democratizada. Afinal, a UEA, como Ufam, é mantida com dinheiro público. O que tanto se defendeu em uma não serve para outra?

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domingo, 11 de julho de 2010

Descompasso das férias

Enquanto boa parte das escolas de Ensino Fundamental e Médio (estaduais, municipais e estaduais) retomam as atividades na próxima segunda-feira, ou, no máximo, dia 19, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) entra em recesso na próxima semana. Esse descompasso entre as férias nas escolas e na Ufam cria um problema grave para todos os envolvidos. Pais deixam de dividir as tradicionais férias escolares com os filhos porque, há quase 10 anos, a Ufam não alinha seu calendário. E tempo suficiente para isso já houve mas nada se faz nessa direção. É preciso que haja uma decisão política da administração atual para se recuperar o tempo da última greve. Basta vontade política para que o problema seja solucionado.

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sábado, 10 de julho de 2010

Tá tudo dominado!

O governador do Amazonas e candidato a reeleição, Omar Aziz (PMN), deu provas de que sabe muito bem mexer com as peças do Xadrez político universitário do Estado. Ao nomear o professor José Aldemir de Oliveira como reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Odenildo Sena para a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Sect). Nos bastidores, a aposta de quem vai assumir a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) ficam entre uma solução interna, na qual eu aposto algumas fichas, professora Patrícia Sampaio, que é diretora técnica da Fapeam, e o secretário municipal de Educação, Vicente Nogueira. Aos olhos dos menos avisados, Aziz estaria promovendo um racha dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) no Amazonas, uma vez que Marilene Correia, ex-reitora da UEA e toda poderosa no Governo Braga resolveu sair candidata ao Senado na chapa de Alfredo Nascimento (PR). Tudo não passa de jogo de cena. Terminadas as eleições, o mesmo grupo do PT senta no colo de quem vencer e fica no mínimo mais quatro anos no poder. Sem contar que todos são professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) grande parte deles aliados do grupo do professor Hidembergue Ordozgoith da Frota, que foram fundamentais na vitória da reitora Márcia Perales por pouco mais de 1% (um por cento) dos votos. Em suma: tá tudo dominado!

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Um Fusca, uma Kombi e uma Brasília

Ontem, por volta das 17h30, ao deixar as dependências da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), após uma tarde de trabalho e constante luta contra o resfriado que me acomete, no início da passarela do estacionamento do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), deparei-me com um jovem casal de namorados. Ele apontava para um automóvel estacionado e ela, para demonstrar sua completa falta de conhecimento sobre o assunto, retrucou:”Eu mal faço a dirença entre um Fusca e uma Brasília”. O namorado soltou uma gargalhada e saíram trocando beijos. Pensei: ”Ela também deve conhecer sim uma Kombi”. E também comecei a rir. Em seguida, encontrei o professor Bruce Osborne e comentei o fato. Novos risos. Realmente, o amor é lindo mesmo. Nos faz rir até a mistura de modelos pra lá de antigos de automóveis: nada mais velho que um Fusca, uma Kombi e uma Brasília. (Ainda estou rindo de novo).

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quinta-feira, 8 de julho de 2010

e-Cidadania

Não tenho uma visão tão otimista quanto ao exercício da “cidadania digital”. É bem verdade que a Internet cria condições para práticas de maior transparência com o programa “e-governo”, por exemplo. No entanto, se não houver uma cultura do pleno exercício da cidadania, não tem Internet que dê jeito. A democratização do acesso, portanto, é o primeiro passo para uma e-Cidadania plena. É preciso, também, o brasileiro abandonar de vez a “Cultura de Gerson” (do levar vantagem em tudo) e passar a encarar a vida a partir da “Cultura Hacker”: libertária. Essa é a grande lição da Internet que deveria ser levada aos ambientes escolares de todos os níveis, inclusive no processo de aprendizagem. Sem isso, nem adianta ficar mexendo no túmulo de Paulo Freire. O máximo que se vai conseguir e irritar o seu espírito libertário.

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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Falha tétrica

Não errei meus leitores e leitoras. É isso mesmo! Não se trata de uma falha técnica, mas sim de uma falha tétrica. A comentarista da missa das 18h do dia 05 de julho de 2010, da Igreja de São Sebastião, cometeu uma gafe grave. No momento do fato, não deve ter sido nada agradável. Principalmente para quem encomendou a missa. Dentre outras coisas, a celebração comemorava um ano de administração da reitora Márcia Perales Mendes Silva à frente da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Ao anunciar a finalidade das preces, a comentarista anunciou “Márcia Perales Mendes, Viúva” e não “Márcia Perales Mendes Silva, como deveria. Era um tal de olha para um lado e para o outro num constrangimento só. Teria sido pior se a reitora tivesse chegado no horário. Como ela atrasou-se um pouco, não ouviu o anúncio da sua viuvez. Não se sabe como a pessoa conseguiu transformar “Silva” em “Viúva”.

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terça-feira, 6 de julho de 2010

Faísca dos neurônios

Em conversa com os estudantes do primeiro módulo do curso de jornalismo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), ontem, nos Tópicos Especiais, o jornalista e Diretor do jornal Diário do Amazonas, Sérgio Bártholo, cunhou uma definição no mínimo curiosa para a prática da profissão. Disse ele que “jornalismo é colher fatos e juntar os dois neurônios para tentar produzir faísca”. A metáfora usada por Bártholo para definir a profissional provocou risos em alguns estudantes porém, é de uma precisão impressionante. Não dá para discordar dele quando fala que o jornalista tem por obrigação trabalhar com fatos, e nada mais que fatos. Além do que, ele foi muito feliz na metáfora das faíscas que nada mais é do que provocar o raciocínio, o pensamento, as análises no leitor e não fazê-las por ele. Bártholo em nenhum momento defendeu a tal objetiva jornalística. Porém, diz não abrir mão de que o jornalista profissional deve trabalhar com fatos checados e comprovados documentalmente. Fica a dica!

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Saudosismo político

Tenho saudades não das eleições da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) das quais participei. Mas, sinto falta de uma Ufam crítica, e posicionamento claro e evidente contra os desmandos dos poderosos. Essa Ufam morreu e foi enterrada por oito anos de administração “técnica” do professor Hidembergue Frota que, inclusive, fala, com orgulho da assepsia política que implantou na instituição. Se hoje somos obrigados a ter de escolher entre Alfredo Nascimento (PR) e Omar Aziz (PMN) a culpa é de uma universidade amorfa, que matou as lideranças políticas e dobrou os joelhos diante do poder público, representado principalmente pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Um fundação tem o dever de financiar a pesquisa no Estado mas os benefícios não podem e não devem comprar as consciências dos pesquisadores. Caso isso venha a acontecer, morre a pesquisa, morre o espírito crítico e fenece de vez a sociedade.

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domingo, 4 de julho de 2010

Memórias eleiçoeiras

Hoje, pela manhã, me vieram à memória alguns episódios interessantes da minha participação na primeira campanha para reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em 2004. Uma delas, foi o líder estudantil Antônio Júnior, arregaçar as mangas, na metade da tarde, na sala do professor Felizola, na Faculdade de Estudos Sociais (FES) e dizer: “Vamos para os corredores, virar essa e ir para o segundo turno”. Juntos, saímos da sala, fomos à luta e chegamos lá. O que mais marcou, porém, foi que, no final da tarde, por falta de dinheiro e patrocínio, não tínhamos mais camisetas da campanha para distribuir. Um estudante aparece e diz: “Não vou votar no senhor porque não tem mais camisa”. Retruquei: “Pois não vote mesmo, não quer ser eleito com o voto de um estudante sem consciência política nem você. Não preciso desse tipo de voto. Retire-se da fila!”. Não me arrependo da reação. Quero uma Ufam como exemplo inclusive na forma de votar. Talvez, um dia, escreva um livro com as memórias das duas eleições que participei. Por enquanto, vou registrando lembranças.

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sábado, 3 de julho de 2010

Vida acadêmica normal

A eliminação do Brasil da Copa do Mundo da África do Sul deve servir, pelo menos, para que a vida acadêmica retorne à normalidade. É bem verdade que o televisor ligado na cantina do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) permitirá aos estudantes e professores acompanhar as semifinais do meio da semana. No entanto, o frission de acompanhar a Seleção Brasileira ficou para trás. Talvez alguns sequem a Argentina. Outros fiquem com a Alemanha. O mais importante, porém, é que não percam a concentração nos trabalhos finais, pois enfrentamos o período de avaliação e tava difícil para todos nós, inclusive professores, nos concentrarmos no processo.

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Bilhão e tostão

A campanha presidencial deste ano união dois pólos financeiros do País, o que demonstra mais um dos contrastes brasileiros: o bilhão se uniu ao tostão. O mais curioso é que o tostão fica por conta da candidata do PV acreano à presidência da república, Marina Silva. Ela foi a primeira a ingressar com o pedido de candidatura, acompanhada da declaração de bens. Silva não chega aos R$ 150 mil, ainda que se some o saldo de R$ 46.782,88 em conta bancária. Já Guilherme Leal, candidato a vice, um dos sócios da Natura, declarou patrimônio acima de R$ 1,1 bilhão. Como a entrada dos documentos foi feita ontem, é possível que o pessoal do Tribunal Superior Eleitoral (TRE) tenha terminado rapidinho de digitar as informações referente aos bens de Marina Silva e não terminem tão cedo a lista de bens de Guilherme Leal. Trata-se de uma candidatura que, pelo menos, em forma e conteúdo, retrata o contraste que existe entre os brasileiros. E olha que Marina Silva já faz parte da elite intelectual e financeira.

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Nada mudou

Da forma como estão divulgando a disponibilidade de vagas da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) via Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), dá a entender que há uma quota de 50% (cinqüenta por cento) das vagas para a cidade de Manaus. Isso não condiz com a verdade. Nada mudou. A Ufam destinará em 2011, como no ano passado, 50% (cinqüenta por cento) das 3.564 vagas que possuem para os estudantes que prestarem o Enem. A outra metade das vagas será preenchida por meio do Processo Seletivo Contínuo (PSC). Assim sendo, que não pode fazer o PSC que trate de correr e se inscrever no Enem pois, atualmente, são as duas formas de se ingressar na Ufam. Os noticiários de jornais da cidade dão a entender que há uma reserva de vagas para estudantes de Manaus, o que não é verdade. Nada mudou!

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