sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Boas lembranças de 2010 na Ufam

Tenho razões de sobra para dar adeus a 2010 com boas lembranças na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A maior delas, sem dúvidas, e sinto-me participe desta vitória, foi o processo contra o curso de Medicina ter sido arquivado pelo Ministério da Educação (MEC), sinal de que a Ufam cumpriu todas as exigências. Nem a Universidade Federal da Bahia (Ufba) conseguiu cumprir as metas plenamente. Vitória do professor Dirceu Benedicto Ferreira, diretor da Faculdade, vitória da reitora Marcia Perales Mendes e Silva, que desceu imediatamente do palanque, esqueceu as diferenças políticas e juntou-se ao diretor para sanar os problemas da Faculdade e do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), aliás, um carinho a parte. Embora não possa visitá-los, deixo aqui, publicamente, meu abraço, meu carinho e meus votos de Feliz Ano Novo a cada um dos membros da comunidade do HUGV, da Faculdade de Medicina, das Unidades do Interior, enfim de toda a comunidade da Ufam. Carinho e respeito a cada um de vocês que fazem da Ufam, apesar das dificuldades, uma universidade vencedora. Para completar o ano de bonança, me veio o presente de natal que foi a bolsa de Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT). O ano de 2010 deixa boas lembranças. Que 2011 seja melhor ainda.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Inserção nacional da Ufam

As oito bolsas de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e uma em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora ganhas por professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) podem parecer insignificantes pelo número reduzido de profissionais em relação ao total de professores com doutorado da instituição. Representam, porém, a inserção nacional e o reconhecimento da capacidade inovadora e de formação de pessoas da Ufam na região Norte. A concorrência por bolsas do CNPq é acirradíssima, envolve universidade de ponta e “furar o bloqueio” das grandes na disputa nacional por bolsas é uma vitória que merece ser comemorada. Muitas das bolsas de produtividade da Ufam foram renovação, o que eleva ainda mais os profissionais que a obtiveram: significa que fazem parte da “linha-de-frente” em Ciência e Tecnologia. Institucionalmente, a luta da Ufam deve ser para manter as bolsas conseguidas e cada vez mais aumentar o número de professores a obtê-las. Meu reconhecimento e respeito a cada um deles e delas!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Medida inócua

A medida do setor de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento (SRH/MP) de decretar recesso entre os dias 27 e 31 de dezembro de 2010 nas entidades da Administração Pública Federal revelou-se inócua por dois motivos. Primeiro porque ninguém quer manter os serviços essenciais e o atendimento ao publico para depois ser obrigado a repor as horas trabalhadas. Ou seja, os servidores que usufruíssem do recesso deveriam compensar os dias não trabalhados entre 3 de novembro de 2010 a 31 de março de 2011. Teriam de entrar meia hora antes e sair meia hora depois do horário normal de expediente. Nada mais justo, se fosse real. Na prática, o segundo motivo que tornou a medida inócua é que as pessoas optarem por trabalhar normalmente no período. Como, aos olhos do público nada na administração pública federal funciona mesmo neste período, não há o tal “atendimento ao público” por falta de público. Em suma, o recesso existe sem que se seja obrigado a repor as horas.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Oito professores da Ufam ganham bolsa produtividade

Oito professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) ganharam bolsas de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT). O CNPq distribuiu bolsas de Produtividade em Pesquisa para 47 diferentes áreas do conhecimento e a Ufam teve dois na área de Ciências da Computação, Altigran Soares da Silva e Horácio Antônio Braga Fernandes de Oliveira. A distribuição nas demais áreas foi a seguinte: em Farmácia, Emerson Silva Lima; em Genética, Tomas Hrbek; em Geociências, Adriana Maria Coimbra Horbe; em História, Patrícia Maria Melo Sampaio; em Imonologia, Maria Cristina dos Santos e, em Psicologia e Serviço Social, Maria do Perpétuo Socorro Rodrigues Chaves. Ou seja das 47 áreas do conhecimento nas quais o CNPQ concede Bolsa de Produtividade, a Ufam possui 8 representantes, sendo dois em uma mesma área. A Bolsa de Produtividade em Pesquisa tem por finalidade distinguir o trabalho e valorizar a produção científica do pesquisador. Dentre os critérios para concessão deste tipo de bolsa estão “a produção científica, participação na formação de recursos humanos e sua contribuição para a área.” O CNPq oferece, ainda, a Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora. Nesta categoria, os pesquisadores concorrem em 14 programas diferentes. Em se tratando de Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT), do programa de Tecnologia da Informação e da Comunicação, a única bolsa da Ufam foi ganha pelo professor Gilson Monteiro. Trata-se do tipo de bolsa que “tem como finalidade distinguir o pesquisador doutor, valorizando sua produção em desenvolvimento tecnológico e inovação, desde que seja titulado há pelo menos três anos, tenha um bom e crescente histórico de formação de recursos humanos, produção e transferência de tecnologia, e um projeto de pesquisa claramente inovador.”


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Recesso de Ano Novo

O setor de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento (SRH/MP) enviou ofício-circular aos dirigentes das entidades da Administração Pública Federal recomendando que o recesso para os funcionários públicos federais seja do dia 27 ao dia 31 de dezembro de 2010, preservando, porém, os serviços essenciais e, principalmente, o atendimento ao publico. Recomenda, também, que haja rigor na compensação das horas. Aqueles que folgarem no recesso devem compensar os dias não trabalhados de 3 de novembro de 2010 a 31 de março de 2011, entrando meia hora antes e saindo meia hora depois do horário normal de expediente. Para muitos servidores o melhor mesmo é cumprir logo a jornada nos dias 27, 28, 29 e 30 do que entrar meia hora antes e sair meia hora depois.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Distância indevida

Sempre que se fala da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é como se fosse uma entidade, longe da realidade dos programas de pós-graduação do País inteiro. Isso não é verdade. A Capes somos todos nós, professores-doutores do Brasil. Nossos representantes são indicados pelos pares. As regras, pelo menos na área de Ciências Sociais Aplicadas, são decididas em conjunto. Nosso representante de área, Marcius Freire, jamais deixou de discutir os critérios, inclusive a “altura do sarrafo”, com as entidades representativas de área. A Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (Compós), por exemplo, recebe anualmente duas visitas do representante de área para prestar contas e discutir possibilidades e mudanças futuras. A área que ainda não alcançou esse nível de mobilização deve buscá-la porque é indevida e prejudicial essa distância que se quer manter da Capes.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

Às vezes penso que essa história de “espírito natalino” é uma hipocrisia sem tamanho. Nas empresas e organizações, em alguns casos, somos obrigados a abraçar, desejar felicidades e trocar amabilidades com quem detestamos. E os tais amigos “ocultos” ou “secretos”? Quando a sorte (ou a falta de) te empurra para aquela pessoa que você literalmente é obrigado a suportar? E aqueles Shorts Messages Services (SMS) lindos, maravilhosos, de fazer chorar que você recebe de quem nunca deu as caras o ano inteiro, mas, aparece no Natal com tanta sensibilidade? Mais parece “marketing de relacionamento” e não um relacionamento verdadeiro. Boa parte das pessoas enche a cara. Mata e se mata. Morre a cada encontro, mas finge que está tudo bem, que o amor a Deus é mais forte. Tem gente que passa o ano todo sem fazer um sinal-da-cruz; porém, se está na casa de alguém como convidado, posa de jovem contrito. Principalmente se a filha dos donos-da-casa for bonita. Humm! Acho que estou meio rabugento hoje! Vamos ser sinceros! Também é bom demais abraçar quem você gosta e desejar, de coração “feliz natal”. Minha homenagem a todos os leitores e leitoras. E à Prefeitura de Manaus pelas lindíssimas árvores de Natal espalhadas pela cidade. Eis uma delas como presente pra vocês.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Choque de realidade

Ao ver a cena não tive dúvidas: precisava fotografá-la para alertar a cada um de nós (e a mim mesmo), sobre o dia de hoje. Véspera de Natal, festa para a maioria. Comemorações mil, porém, uma vida foi completamente destruída. As fotos do automóvel Classic retorcido ao pé da árvore, à Avenida Djalma Batista, não deixam dúvidas que o motorista praticamente suicidou-se. A sequência de fotos mostra cenas chocantes. Enquanto fotografava, fazia uma autoavaliação: meu Deus, como somos irresponsáveis! Um nó na garganta, lágrimas teimavam em soltar-se aos filetes. Não sabia quem era. Não quis perguntar. Uma cena anônima, um carro anônimo. Aos destroços. De repente, uma senhora ao telefone, aos gritos: “Meu filho, meu filho, meu filho!” Corria para um lado, abraçava um policial. Olhar atônito, repetia desesperada: “Meu filho, meu filho, meu filho!”. Tive vontade de abraçá-la, tentar consolá-la. Pensei no meu filho, na minha filha. Acovardei-me diante da cena tão chocante. Como cheguei ao local, saí: mudo. Nenhuma palavra. O coração dolorido. Um nó na garganta. O filete de lágrimas mais robusto. O que faço agora não é jornalismo, não é literatura. É o registro de um coração esfacelado que decidiu publicar tudo isso na tentativa de evitar que, de hoje para amanhã, mais vidas sejam ceifadas. Reflitamos, juntos, sobre o espírito do Natal. Cuide-se! Cuidemo-nos! E que Deus dê consolo a essa mãe aflita que “ganhou” um dos piores presentes de Natal do mundo: perder um filho que se autodestruiu.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Professor da Ufam ganha bolsa do CNPq

O coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor Gilson Monteiro, teve o projeto do “Centro de Midias Digitais da Universidade Federal do Amazonas (CEMIDI/UFAM)” aprovado na categoria de Bolsa Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) concede dois tipos de bolsas no País. Uma é a de Produtividade em Pesquisa, concedida a pesquisadores de todas as áreas, cuja finalidade é distinguir o trabalho e valorizar a produção científica do pesquisador. Dentre os critérios para concessão deste tipo de bolsa estão “a produção científica, participação na formação de recursos humanos e sua contribuição para a área.” A oura modalidade de bolsa é a de Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora, ganha pelo professor Gilson Monteiro. Esse tipo de bolsa “tem como finalidade distinguir o pesquisador doutor, valorizando sua produção em desenvolvimento tecnológico e inovação, desde que seja titulado há pelo menos três anos, tenha um bom e crescente histórico de formação de recursos humanos, produção e transferência de tecnologia, e um projeto de pesquisa claramente inovador.” O projeto do CEMIDI/UFAM foi enquadrado na categoria dos “claramente inovadores” e será parte do Programa de Mídias Digitais da Ufam (ProMIDI/UFAM), proposto pelo professor e aprovado como programa de Extensão da Ufam e que será implantado a partir do ano de 2011. Foram aprovadas 18 bolsas, com duração de 36 meses, para pesquisadores do País inteiro no Programa de Tecnologia da Informação e da Comunicação.


Mostra didática de Artes

O Departamento de Artes (DA) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) realizou ontem, a partir das 14h, no Hal do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) a “Mostra Didática das Artes 2010/2”. O objetivo da Mostra foi divulgar os trabalhos realizados pelos estudantes dos cursos de Artes e de Música. O evento terminou às 17h com a apresentação de canto de coral e de solos de violão por parte dos estudantes do curdo de música. Veja as fotos do evento.


Estudantes apresentam as habilidades em canto e coral.
Mostramos, em seguida, fotos de algumas das peças de arte expostas no evento.









  

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Avaliação interna do PPGSCA

Professores, técnicos e estudantes do Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura (PPGSCA) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) reuniram-se hoje no Auditório Rio Javari, da Faculdade de Tecnologia (FT) para realizar o Seminário de Avaliação Interna do PPGSCA. A pró-reitora de pesquisa e pós-graduação, Selma Suely Baçal de Oliveira, fez uma apresentação sobre as fichas de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) sobre o triênio 2007/2009. A pós-graduação da Ufam é composta de programas jovens que precisam ser avaliados e superar os itens mal-avaliados a fim de elevar as notas de cada um dos programas avaliados. É bem claro que a Ufam saiu de um patamar de uma universidade que forma graduados e passa a ser uma instituição que precisar buscar a excelência em pós-gradução. Para isso, não se pode esquecer que o objetivo é claro: ou se eleva a nota ou se está fora do sistema. Avaliações são necessárias para que esse objetivo seja alcançado.


Professoras Selma Baçal e Rosemara Staub participam da avaliação.


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Café da manhã e prêmios

Professores e técnicos do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e do Departamento de Comunicação Social (DECOM) reuniram-se ontem, dia 20 de dezembro de 2010, para um Café da Manhã no restaurante do Hotel Slip In, do Complexo Stúdio 5 Festival Mall. Servido o café da manhã, professores, técnicos (e até um estudante que sempre participa das confraternizações) passaram a ser sorteados com presentes simbólicos. Em seguidas, brindes foram distribuídos, também por sorteio. Para finalizar o encontro, quatro cafés da manhã com direito a acompanhante foram ofertados pela Rede Atlântica de Hotéis e sorteados entre os presentes.


Professores e técnicos saboreiam o café da manhã no Slip In.

Professores e técnicos comemoram o Natal.

A professora Laura Jane reebe prêmio das mãos de Altimei Barile.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Cuidado com as pesquisas

O resultado da recente pesquisa realizada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) deve ser vista com muito cuidado, como todas as pesquisas. Dizer que “alunos da rede privada bebem mais”, sem contextualizar os pesquisados, pode levar a generalizações extremamente perigosas. A primeira delas de que “bebem mais” porque possuem mais dinheiro. O maior erro é exatamente esse: as escolas privadas, principalmente as de educação superior, não são o lócus das classes menos favorecidas, ao contrário, a cada dia estudantes das classes média e baixa ocupam lugares nas escolas privadas superiores. A pesquisa, porém, foi realizada entre estudantes dos ensinos Fundamental e Médio. É nesta fase que o jogo do ingresso na Educação Superior começa a ser decidido: as melhores escolas ficam para quem tem mais dinheiro. O jogo das drogas também. A pesquisa detectou com o consumo de bebidas entre estudantes das escolas privadas é mais de 12% maior que entre os das escolas públicas. Ainda é preciso se aprofundar nas análises e realizar pesquisas qualitativas para que o cerne do problema seja alcançado.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Festa dos servidores da Ufam

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) realizou ontem, das 19h30 às 24h, a Festa de Confraternização dos Servidores da Ufam, evento tradicional dos finais de ano, que aconteceu novamente no Centro der Convivência do Idoso do bairro de Aparecida. O evento foi aberto com a apresentação de um vídeo sobre os servidores da Ufam. Em seguida, estudantes do Centro de Artes da Ufam e A orquestra de vozes apresentaram um Musical de Natal baseado no texto original “A Cunhantã e o Curumim”, adaptação da professora Daniely Peinado, do texto de Jorge Machado. Em seguida, a reitora Márcia Perales Mendes e Silva e o vice-reitor Hedinaldo Narciso Lima fizeram mensagem aos servidores. A programação prosseguiu com uma homenagem aos servidores que completaram 30 anos de serviço público na Ufam este ano, jantar natalino, conjunto musical “Os especiais” e o sorteio de brindes.

Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Nota de solidariedade a Galvão

Em reunião extraordinária realizada no dia 16 de dezembro de 2010, o Conselho Departamental do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) decidiu publicar uma Nota de Solidariedade ao professor Manoel Dias Galvão. Aproveito para deixar meu protesto contra as versões que começam a surgir a respeito da violência sofrida pelo médico, com acusações até então levianas, uma vez que Galvão não pode se defender. Eis a nota do ICHL:
“O Instituto de Ciências Humanas e Letras, ao mesmo tempo em que se solidariza com o nosso Professor/Companheiro de muitas lutas, Manoel Dias Galvão, agredido a tiros no sábado, dia 11 de dezembro de 2010, transmite esse sentimento a sua esposa, aos familiares e amigos, vem manifestar seu mais veemente protesto contra a violência generalizada que passa a ditar as regras na cidade de Manaus; cidade que se orgulha ostentar o sexto PIB entre as capitais brasileiras, mas cujas autoridades parecem viver noutra esfera da civilização. Manoel Dias Galvão atuou de forma decisiva para a conquista da Reforma Psiquiátrica nas instituições do Estado, ajudou a formar numerosas gerações de profissionais de saúde, educação e tantas outras áreas do conhecimento além de ter sido ativista em prol da universidade pública e da construção de uma sociedade mais humana entre nós.
Mais do que a pessoa e a docência do Professor Manoel Dias Galvão, a cidade de Manaus, o Amazonas e o Estado brasileiro agridem os princípios mínimos da vida cidadã. Estamos em um estado de direito ou em um Estado apodrecido? Vivemos em uma República ou em um protetorado subamericano do capital? A sociedade precisa refletir sobre isso! O ICHL une-se às Organizações e os Movimentos que ainda acreditam na força da cidadania e da justiça.”

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Percentual da vergonha

É escandaloso o último percentual de reprovação de 88% (oitenta e oito por cento) dos recém-formados em Direito no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM). A se levar em conta que o patamar de reprovação no Exame gira em torno desse número faz tempo, a vergonha é maior. Não se entende como o Ministério da Educação (MEC) ainda não tomou providências sérias para fechar as centenas de cursos de Direito de “fundo-de-quintal” existentes no País inteiro. Além disso, é necessário que sejam tomadas medidas saneadores nos cursos remanescentes. Vale ressaltar que o fantasma da má-qualidade dos formando ronda todos os cursos das universidades brasileiras. O processo de formação deve ser rediscutido com urgência.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Adeus aos guetos

Por mais que ainda haja resistência em alguns setores da universidade brasileira, e na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não poderia ser diferente, o fim da estrutura departamental parece ser uma tendência. E não por uma questão administrativa, mas, principalmente, por uma necessidade pedagógica, portanto, de formação. Quando o mundo do trabalho exigia profissionais extremamente especializados, a estrutura departamental se sustentava. O mundo mudou, o do trabalho também: o perfil profissional exigido hoje é outro. Quer queira, quer não; a universidade brasileira, depois de muitos anos, terá de se curvar ao modelo proposto por Anysio Teixeira para a Universidade de Brasília (Unb): a entrada por amplas áreas do conhecimento, uma formação humanística para todos e, por fim, a escolha da carreira. Certamente, em algumas, a estrutura disciplinar ainda se sustenta por algum tempo. Ainda assim, será impossível deixar de discutir o processo de formação de um profissional não-apenas técnico, mas, humanístico, tecnológico e informacional (dentre essas habilidades, a de, pelo menos duas línguas estrangeiras). O mundo da vida é bem maior que o da universidade e essa não enquadra aquela. Reflitamos!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Adeus aos guetos

Por mais que ainda haja resistência em alguns setores da universidade brasileira, e na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não poderia ser diferente, o fim da estrutura departamental parece ser uma tendência. E não por uma questão administrativa, mas, principalmente, por uma necessidade pedagógica, portanto, de formação. Quando o mundo do trabalho exigia profissionais extremamente especializados, a estrutura departamental se sustentava. O mundo mudou, o do trabalho também: o perfil profissional exigido hoje é outro. Quer queira, quer não; a universidade brasileira, depois de muitos anos, terá de se curvar ao modelo proposto por Anysio Teixeira para a Universidade de Brasília (Unb): a entrada por amplas áreas do conhecimento, uma formação humanística para todos e, por fim, a escolha da carreira. Certamente, em algumas, a estrutura disciplinar ainda se sustenta por algum tempo. Ainda assim, será impossível deixar de discutir o processo de formação de um profissional não-apenas técnico, mas, humanístico, tecnológico e informacional (dentre essas habilidades, a de, pelo menos duas línguas estrangeiras). O mundo da vida é bem maior que o da universidade e essa não enquadra aquela. Reflitamos!


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Vazios da mente

No dia 20 de novembro de 2010 reencontrei Manoel Dias Galvão no Auditório Dr. Zerbini, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Era um sábado. A Faculdade de Medicina pulsava a pleno vapor com as atividades por ele coordenadas. Particularmente, fui participar do projeto “A psicanálise e o cinema”, coordenado por ele, e que apresentava, naquele dia, a “manhã cultural Padre Luiz Ruas”. O evento teve a participação da professora doutora Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Dinara Machado Guimarães. Vimos e discutimos o filme “Oito e meio”, de Federico Fellini. Foi um reencontro memorável com o meu ex-professor Padre Luiz Ruas, com Freud, com Lacan, com Jung. Mais que tudo, foi um encontro com Galvão, na saída do Auditório, pra lá de meio-dia. Sorridente, ele cumprimentou a todos. Fez festa ao me encontrar, como sempre fazia. Galvão é uma mente iluminada, no meio do vazio da parca inteligentsia baré. Uma bala, disparada por um adolescente, teria entrado pelo seu olho direito e transfixado o crânio. Só assim, fisicamente, se poderia atingir a mente brilhante de Galvão e, talvez afetá-la. Esse é o lado mais cruel desta violência contra ele cometida. A bala pode até te levar à morte, Galvão, mas, tuas ideias libertárias não fenecerão.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Comemoração e apreensão

A comunidade da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) reúne-se hoje, às 10h, no Auditório Dr. Zerbini, para comemorar o fato de o processo de supervisão ao qual estava submetida aquela unidade, desde 2008, por parte do Ministério da Educação (MEC) ter sido arquivado. Isso significa que as metas foram cumpridas e a Faculdade de Medicina deixa de correr qualquer tipo de risco. Merece comemoração sim e sinto um pouco desse gosto da vitória. Lembro-me que uma das condições que foram postas à mesa de minha parte para apoiar qualquer candidatura no segundo turno da consulta para a reitoria da Ufam seria o apoio incondicional ao diretor da unidade, professor Dirceu Benedicto Ferreira, para que as metas da Medicina fossem alcançadas. Tenho um compromisso moral com a Medicina e, principalmente, com o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) onde sempre tive votações expressivas e há pessoas que mal me conhecem, mas confiam e acreditam no meu trabalho. Por outro lado, certamente, o clima não será totalmente de festa pelo estado de saúde do médico psiquiatra Manoel Dias Galvão. Não se sabe ao certo o que ocorreu com querido amigo Galvão. Porém, essa bala, com certeza, não ferirá suas convicções e crenças na compreensão do outro, das diferenças, dos diferentes. Na psicanálise, o buraco, o vazio, é o tudo e o nada. Que esse buraco físico que fizeram na sua cabeça não atinja a tua capacidade de reagir. Viva, Galvão!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Disputa desleal

É desleal a disputa por verbas e projetos entre as regiões menos centrais e as mais próximas dos grandes centros junto aos órgãos de fomento à pesquisa no Brasil. O critério de desempate é sempre a “produtividade”. E o professor-pesquisador só pode ser considerado produtivo se atingir um número “x” de artigos a cada ano, publicado em revistas “qualificadas”. O problema é que a escassez de doutores nas universidades públicas da Região Norte, por exemplo, sobrecarrega os que nelas atuam. Sem contar que a própria liberação de verbas do mantenedor, o Ministério da Educação, toma por base a média do número de doutores. A contratação de mestres, especialistas e graduas, interfere nessa média. E isso significa menos verbas para as IES. Quando a disputa por projetos é nacional, dificilmente os projetos locais são implementados. Alguns são aprovados pelos comitês mas perdem a disputa na “pontuação”. Torna-se um círculo vicioso no qual perdem os pesquisadores e as instituições. O assunto precisa ser pensado como política de governo para que se encontre uma solução.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Segunda chance no Enem

O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) garantiram que “apenas” 2,8 mil necessitariam refazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Agora, descobre-se que serão 9,5 mil estudantes a prestar novamente o Enem, na próxima quarta-feira, dia 15. A prova está marcada para as 13h, horário de Brasília, portanto, 11h no horário de Manaus. O Inep fez um levantamento das 116 mil atas do exame anterior, aplicado no dia 6 de novembro, para chegar aos 9,5 mil estudantes. Deve ficar claro, porém, que nenhum dos convocados é obrigado a comparecer aos locais das provas e realizar o novo Enem. Quem perder a segunda prova terá a primeira corrigida. No fundo, trata-se de uma ótima “segunda chance” para aqueles candidatos e candidatas que não foram bem na primeira prova. Só não se pode correr o risco de se sair mal na segunda, pois o Inep não corrigirá as duas provas e atribuirá e melhor nota. Portanto, é bom avaliar bem antes de refazer o exame.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dia Nacional da Universidade Pública

Hoje é o Dia Nacional da Universidade Pública. Na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), bem como nas demais universidades púbicas brasileiras, o dia deveria ser usado para se discutir qual modelo de universidade se quer para o País. O modelo administrativo atual, por exemplo, é tradicional, burocrático e não valoriza a criatividade nem as pessoas. Isso se reflete na postura acadêmica, que padece dos mesmos problemas. Ainda centrada na figura do professor como o detentor do conhecimento, a universidade brasileira esquece que se vive na sociedade da informação e do conhecimento. Logo, a figura central deixou de ser o professor e passou a ser a troca de saberes. E essa é uma quebra de paradigma ainda não deglutido nas universidades. Hoje é um belo dia para se refletir sobre novos rumos. Façamos isso!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fim das aulas na Ufam

Por mais que o calendário acadêmico da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) preveja a semana de provas para o período de 22 de dezembro de 2010 a 7 de janeiro de 2011, na prática, em boa parte dos cursos, unidades e departamentos, o período encerra-se mesmo é no dia 17 de dezembro, quiçá, dia 22. Estudantes, professores e técnicos em educação já programaram férias e viagens. Logo, fica muito complicado manter o calendário original. Além do mais, disciplinas com carga horária de 60 horas não se estendem até janeiro nem que tenha havido muitas faltas. As reposições já foram feitas e, no máximo dia 17, as atividades encerram-se mesmo. E que fique claro, não há prejuízo para os estudantes pois os conteúdos foram todos ministrados.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

De olho no novo Enem!

Estudantes que se sentiram prejudicados e reclamaram junto ao Ministério da Educação (MEC) não devem se esquecer: daqui a uma semana, no dia dia 15, próxima quarta-feira, serão realizadas as novas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A prova é específica de ciências humanas e ciências da natureza para os que foram prejudicados por erros de impressão nas provas amarelas. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou informação dando conta de que até agora foram identificadas 2.817 pessoas que serão convocadas para refazer o Enem. De acordo com o Instituto, os estudantes serão comunicados por e-mail e telefone. Também receberão novo cartão de confirmação de inscrição com o local onde será realizada a prova. Como se trata de um dia útil, os estudantes receberão uma declaração de comparecimento. Todos devem comparecer aos locais das provas com uma hora de antecedência no horário de Brasília.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A turma do incenso

Ontem, quando a atravessa a mata nativa da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) rumo à Faculdade de Direito (FD), me veio uma questão: como tratar corretamente as drogas dentro da universidade brasileira? Tomei a liberdade, pois estava apenas absorto em pensamentos, de considerar droga, inclusive, alguns serviços prestados, algumas aulas, bem como o álcool e a maconha. Em quaisquer das perspectivas, ainda mais nessa de tratar os usuários de maconha com licença poética, como “a turma do incenso”, o problema é gravíssimo. Os serviços públicos em geral são uma droga. Os oferecidos em algumas universidades, mais ainda. Principalmente quando o foco está nos estudantes. A universidade prestadora de serviços e de assessoria esqueceu completamente que o maior e melhor serviço que uma universidade pode prestar à sociedade que a sustenta é a formação plena do cidadão para o exercício da cidadania e não-apenas mão-de-obra qualificada para este senhor, este Deus chamado mercado. Ainda assim, até este último reclama, pois o processo de formação, em geral, tornou-se uma droga. O consumo de bebidas alcoólicas nas universidades é um problema. Existe um exército de viciados e dependentes químicos esquecidos, pois o álcool é droga lícita. Algo precisa ser feito por essas pessoas dentro das universidades. Por fim, tem a questão das drogas ilícitas, combatidas com a Polícia Federal e não com políticas adequadas de tratamento aos usuários e reeducação. Não basta dizer não às drogas. É preciso combater todos os tipos de drogas na universidade brasileira com políticas adequadas e eficazes. Que viagem! Terminei a minha.


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O foco das organizações públicas

Nenhuma organização, quer pública, quer privada, pode se dizer moderna (ou até pós-moderna) se não investe nas pessoas. No entanto, nenhuma organização pode ter foco, pensar no futuro e planejar seus passos se levar em conta apenas as necessidades das pessoas. E sem planejar o futuro como uma organização, dificilmente se pode falar em administração moderna. E esse é um problema sério enfrentado pelas universidades. Na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não é diferente. A administração atual tenta organizar melhor a saída de professores e técnicos para capacitação. É uma medida correta. Porém, não há dúvidas de que encontrará resistência nos dois segmentos. Isso porque se transformou em cultura das organizações públicas as pessoas fazerem o que bem entendem sem levar em conta os princípios organizacionais. Dará trabalho mudar o rumo dessa tendência, mas, a Ufam, no futuro, agradecerá.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Inovação tecnológica e neoliberalismo

A minuta da “Resolução da Política de Inovação da Ufam” discutida no I Seminário de Política Institucional de Inovação da Ufam terá de percorrer um longo caminho interno até que seja aprovada. Embora seja apenas uma tentativa de disciplinar a aplicação dos benefícios criados pela Lei n° 10.973, de 02 de dezembro de 2004, a chamada Lei da Inovação Tecnológica, motivará discussões acirradas por se trata de uma proposta liberalizante, como o é a própria Lei. Compartilhar laboratórios, salas de aulas e pessoal com a iniciativa privada nunca foi visto com bons olhos em nenhuma instituição pública. Embora esteja na Lei, a parceria público-privada tem cores neoliberais fortíssimas. É uma das faces da política do “estado mínimo na educação”. A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) precisa ter sua política de inovação com o funcionamento efetivo do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). No entanto, em não sendo criada a cultura da inovação e do empreendedorismo, a proposta será letra morta.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Política de inovação tecnológica

Representantes de todos os segmentos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) concluíram ontem, no I Seminário de Política Institucional de Inovação da Ufam, a minuta da “Resolução da Política de Inovação da Ufam”. As discussões foram lideradas pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), coordenado pela professora doutora Maria do Perpétuo Socorro Rodrigues Chaves, e tem o objetivo de criar um marco regulatório que discipline a política de inovação e propriedade intelectual da Instituição, uma vez que a Ufam, até hoje, não possui regulamento interno para disciplinar a aplicação dos benefícios criados pela Lei n° 10.973, de 02 de dezembro de 2004, a chamada Lei da Inovação Tecnológica. A minuta tirada no Seminário será posta em discussão nos vários setores da Ufam.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Armadilhas da língua falada

A língua falada nos impõe armadilhas consolidadas pela fala do dia-a-dia. E poucos e poucas delas escapam. Nos corredores e nos gabinetes oficiais da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não ouvi, em nenhum momento, alguém se referir à I Mostra Interinstitucional de Ensino, Pesquisa e Extensão (MIEPEX) no feminino. Todos e todas diziam sempre “O Miepex”. E não é que até eu cai na esparrela? Ao atualizar o Blog do Grupo de Pesquisa em Linguagens, Mídia e Moda (Mimo) tasquei: “Mídia e moda no Miepex”. Quando me dei conta da bobagem preferi deixá-la lá para comprovar que de tanto falar, acabamos por errar na hora de escrever. O que determina o gênero das siglas é a primeira palavra. Se for no masculino a sigla será no masculino. Caso seja no feminino, o gênero da sigla será o mesmo. Acontece que a língua falada é mais impregnada do machismo e isso é transposto para a escrita. Enchemos a boca para falar o tempo inteiro em “o Miepex” e esquecemos que “mostra” é do gênero feminino, logo, o correto é “a Miepex” e não “o Miepex”. Curiosamente, ao abrir ontem o Blog do Mimo, uma das mimosas já o tinha atualizado com as fotos. E usou correta e castamente o gênero ao apor a manchete: “Stand na Miepex”. Louvável! Na escrita, todo o cuidado é pouco com os registros da fala.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

NADA: cinema, literatura, mídia e moda

Poema, cinema, mídia e moda possuem um elo que poucos conseguem enxergar. E essa foi a tônica da mesa-redonda “Linguagens, expressões humanas, mídia e moda”, promovida pelo grupo de estudos e pesquisa em Linguagens, mídia e moda (Mimo), na I Mostra Interinstitucional de Ensino, Pesquisa e Extensão (MIEPEX). Realizada no auditório Rio Jutaí, da Faculdade de Tecnologia (FT) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a meda teve a participação do líder do Mimo, professor Gilson Monteiro, da estudante de doutorado do Programa de Sociedade e Cultura na Amazônia, Cássia Nascimento, e do professor do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Wallace Lira. Gilson Monteiro abordou a teoria do “Vazio iluminado”, de Dinara Guimarães, que bebe em Freud e Lacan para afirmar que “o objeto a, em Lacan, não é apenas o “objeto perdido” no sentido freudiano. “O fiasco é o objeto”. Logo, conclui Dinara Guimarães, o objeto em si é NADA”. Cássia Nascimento explicou as intersecções entre literatura e moda e apresentou o objeto de pesquisa que desenvolve no Doutorado em Sociedade e Cultura: “Thiago de Melo e a relação do poema com a mídia”. Wallace Lira abordou a moda como a demarcação de grupos sociais e classes especificamente na Idade Média, considerada a Idade das Trevas. A conclusão da mesa é que a moda, o poema, o cinema e todas das demais formas de expressões humanas são, no fundo, linguagem, e, como tal, É uma forma de falar. Faz parte da pulsão Escópica”, ou seja, da necessidade consciente de olhar e ser olhado. O NADA, o vazio iluminado talvez seja o elo perdido da Comunicação. Na MODA nós já o achamos.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Mesa-redonda sobre mídia e moda

“Linguagens, expressões humanas, mídia e moda” é o nome da mesa-redonda promovida pelo grupo de estudos e pesquisa em Linguagens, mídia e moda (Mimo) como parte da I Mostra Interinstitucional de Ensino, Pesquisa e Extensão (MIEPEX) que terá a participação de 16 Instituições de Ensino Superior (IES) estabelecidas em Manaus. A mesa será coordenada pelo líder do Mimo, professor Gilson Monteiro, e terá a participação da estudante de doutorado do Programa de Sociedade e Cultura na Amazônia, Cássia Nascimento, e do professor do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Wallace Lira. O encontro será amanhã, das 8h às 10h, no Auditório Rio Jutái, da Faculdade de Tecnologia (FT), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Expressões humanas, mídia e moda possuem algum ponto de convergência? Esse será o ponto central das discussões. O Mimo é o grupo de pesquisa criado pelo professor Gilson Monteiro, no Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura (PPGSCA) da Ufam, cujo desafio é trazer para a academia a moda como objeto de pesquisa acadêmica e tratá-la como expressão humana conjuntamente como as demais áreas da Comunicação, como cinema e literaura, por exemplo.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mimo no I MIEPEX

O grupo de estudos e pesquisa em Linguagens, mídia e moda (Mimo) participa da I Mostra Interinstitucional de Ensino, Pesquisa e Extensão (MIEPEX) que terá a participação de 16 Instituições de Ensino Superior (IES) estabelecidas em Manaus. O evento será na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), do dia 30 de novembro (hoje, com a abertura) ao dia 2 de dezembro nas dependências da Ufam. O Mimo terá espaço das 8h às 12h de amanhã, no Estande 33, localizado na Faculdade de Educação (Faced), da Ufam. Uma das supressas prometidas para o público é um desfile da miss Amazonas com roupas do estilista Rizo, que também exporá vestidos por ele produzidos. A Livraria Saraiva participará do estande oferecendo livros sobre Mídia e Moda. As pessoas que visitarem o estande do Mimo poderão compras os livros da Saraiva com cartão de crédito ou de débito. Os integrantes do Grupo estarão com camisetas personalizadas do grupo que poderão ser encomendas e posteriormente entregues aos compradores pelos membros do grupo. Toda a decoração do estande remeterá à moda e discurso, com frases, objetos, música. A jornalista e apresentadora de televisão Paula Lobão, uma das participantes do Mimo diz que “será uma espécie de Stand-Ateliê.”

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Falta cultura

Sinto falta do Festival Universitário de Música (FUM), outrora organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A apresentação do Bloco Ilê, Ayiê, precedido por três danças de terreiros, em Roraima, no dia 25 de novembro, no pátio da reitoria da Universidade Federal de Roraima (UFRR), como parte das comemorações do dia da Consciência Negra, deixou-me com saudade do FUM e uma ponta de inveja. Professores, técnicos e estudantes da UFRR vibraram com a apresentação das três Casas e chegaram ao ápice quando Iracema Negona se despediu com os versos “quer ir embora vai, não quero mais saber de você; quando você me quiser, estarei no Ilê, já te quero mais”. O reitor, Roberto Ramos, não arredou o pé um instante: participou efetivamente da festa. Precisamos de encontros culturais nas universidades brasileiras não-apenas em espaços isolados. É preciso promover os valores locais. E a universidade é fundamental nesse processo. Falta mais cultura e arte na Ufam. Que tal discutirmos saídas para esse marasmo?

domingo, 28 de novembro de 2010

Seriedade do MEC

Enquanto o processo contra o curso de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) foi arquivado pelo Ministério da Educação (MEC), o da Universidade Federal da Bahia (UFBA) ficou em diligência, com a abertura de uma sindicância administrativa para apura o porquê de as metas terem sido atingidas apenas parcialmente, o da Nilton Lins, no Amazonas, perdeu 50 das 100 vagas anuais que oferecia. Para quem imaginava que o MEC poderia atuar com benevolência, enganou-se. Com a medida séria tomara pelo MEC quem ganha é a sociedade. Espera-se, com isso, que tanto as universidades particulares quanto as públicas cuidem melhor dos seus cursos, principalmente dos que envolvem a vida humana. Cursos, de todas as áreas precisam ter qualidade. Essa talvez seja a mensagem do MEC enviadas às universidades.

sábado, 27 de novembro de 2010

Medicina da Ufam cumpre metas

O processo de supervisão do curso de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) foi arquivado pelo Ministério da Educação (MEC). Isso significa que todas as metas estabelecidas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o MEC e a Ufam foram cumpridas. Merecidos parabéns ao professor Dirceu Benedicto Ferreira, diretor da Faculdade de Medicina da Ufam, que aceitou o desafio de dirigir aquela Faculdade, juntamente com o médico Claudio Chaves como vice, quando poucos acreditavam que as metas poderiam ser cumpridas. Louve-se, também, a posição profissional e respeitosa tomada pela reitora da Ufam, professora Márcia Perales Mendes e Silva. Assumidamente opositor do grupo ao qual a reitora pertence, o professor Dirceu Ferreira teve o apoio institucional para que as metas fossem cumpridas. Belo exemplo deram os professores Márcia Perales e Dirceu Benedicto Ferreira para a comunidade da Ufam. Divergências de ideias devem ser postas de lado ao final dos processos sucessórios. A Ufam crescerá e será consolidada quando todos nós entendermos que divergir e até enfrentar colegas no campo das ideias não significa rixa pessoal. Toda a comunidade do curso de Medicina merece aplausos, extensivos à reitora e ao diretor da Faculdade pelo exemplo de civilidade democrática.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Jornalismo e quotidiano

O exercício do jornalismo é quotidiano e não se aprende apenas na escola. Isso não significa discutir a exigência ou não de diploma para o exercício da profissão. O que não se pode aceitar é a prática de algumas empresas de contratar pessoas sem nenhum tipo de qualificação para o exercício do jornalismo. Um serviço público prestados por particulares, como bem o define Otávio Frias Filho, não pode ser prestado por profissionais sem nenhum tipo de qualificação. Cabe às universidades, dentre elas a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) discutir os rumos da profissão e do curso de Jornalismo. Informação é direito constitucional do cidadão. Comunicação é direito de todo ser humano. Exercitar o jornalismo é exercer o direito à cidadania em plenitude. Esse é o desafio das escolas, dos professores, dos estudantes e de toda a sociedade: entender o jornalismo acima de tudo como filosofia de vida.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

FSPA começa hoje em Santarém

Começa hoje e vai até o dia 29, em Santarém, no Pará, o V Fórum Social Pan-Amazônico (FSPA). Criado dentro do Fórum Social Mundial, ainda em 2002, o FSPA deste ano terá a presença de movimentos sociais, organizações e pesquisadores da Pan-Amazônia. Um dos projetos de maior repercussão para o FSPA deste ano é do Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Coordenado pelo antropólogo Alfredo Wagner de Almeida, o Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia (PPGSCA/UFAM - FUND. FORD), terá pesquisadores e movimentos sociais mapeados. Além de participarem com uma atividade autogestionada, terão reunião do Instituto Nova Cartografia paralela às reuniões do V FSPA. As atividades do V FSPA estão divididas em quatro eixos temáticos: 1 – Em defesa da mãe - terra e dos territórios; 2 – Poder para os povos pan-amazônicos; 3 – Direitos humanos (dhescas); e 4 – Cultura, comunicação e educação popular.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tema do Enem vazou

Não há mais dúvidas! Além dos problemas de “apenas” 21 mil estudantes terem recebidos provas com defeito, a Polícia Federal concluiu as investigações e confirmou que o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vazou. Uma professora do interior da Bahia teve acesso ao tema duas horas antes da realização do Exame, telefonou para o marido que mora em Petrolina, em Pernambuco, que passou o tema ao filho, um dos concorrentes. Em minutos o tema da redação espalhou-se pelo País e chegou aos jornais e aos sites noticiosos. O fato só reforça a certeza de que não há garantias, ou elas são próximas do zero, de sigilo no Enem em função, exatamente, da logística envolvida. Há centenas e centenas de professores a aplicar as provas, do Oiapoque ao Chuí. Como garantir que tais professores não tenham ninguém da família envolvido direta ou indiretamente com o Exame? Quase impossível. Só quero ver qual será a decisão da Justiça brasileira. Não é possível que, diante de uma investigação da Polícia Federal que comprovadamente assevera a quebra do sigilo da prova de Redação, ainda apareça algum juiz garantindo o resultado do Enem deste ano. Diante de tantas trapalhadas é quase certo que o Enem morrerá por inanição. Nem sempre as boas ideias são aplicáveis. O Enem é o exemplo mais claro disso. Unificar a seleção de todas as universidades brasileiras parecia a saída ideal para evitar fraudes pontuais nos vestibulares. Conceitualmente, porém, o Brasil é um país de inúmeras peculiaridades regionais. Unificar a Educação do País é, portanto, um desafio quase intransponível. Realizar um exame unificado, então, idealismo ingênuo. Enquanto isso, as universidades que não foram adesistas, como o foi a do Amazonas, devem ter poucos problemas a enfrentar. As demais, caso haja nova anulação do Enem, terão prejuízos incalculáveis. Afora o próprio prejuízo direito nos cofres públicos. Alguém terá de responder por tanto dinheiro público jogado fora em dois Exames anulados. A conta não pode ser simplesmente espetada no balcão da viúva.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ilê Aiyê na universidade

O Bloco Afro Ilê Aiyê, criado em 1974 no Terreiro Ilê Axé Jitolu, na Bahia, para ser um espaço de manifestação dos negros no Carnaval da Bahia, apresenta-se hoje, às 20h, no espaço aberto próximo à reitoria da Universidade Federal de Roraima (UFRR). O evento faz parte do encerramento da Semana da Consciência Negra em Roraima. O Bloco trouxe para Boa Vista 18 dos seus componentes e promete incendiar a plateia com sucessos como “Pérola Negra”. O grupo é presidido por Antônio Carlos dos Santos Vovô e tem em Hilda Dias dos Santos, a Mãe Hilda Jitolu, sua mentora espiritual. Na turnê em Boa Vista é dirigido pelo professor Edmilson Lopes das Neves, responsável pelo Projeto de Extensão Pedagógica (PEP). A trajetória do Bloco confunde-se com a da própria Mãe Hilda, filha de Obaluaiyê e Oxum. O Caderno de Educação do bloco registra: ”Oxum colocou nas mãos de Mãe Hilda força, graça, ternura, beleza, sabedoria e compromisso. Com estes dons, Mãe Hilda transforma tudo em Água Viva, em seiva que fecunda o bem, a prosperidade, a orientação, o conselho, a palavra amiga, a atenção especial que ela dedica a cada pessoa segundo suas necessidades.” É com esse espírito que Iracema Negona, a vocalista do grupo, sobe hoje no palco.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Defeito genético e matemática

Pesquisadores de Minas Gerais tiram até o sangue de crianças e jovens por suporem que dificuldades de aprendizagem em matemática são provocadas por um defeito genético denominado discalculia, transtorno crônico na aprendizagem da disciplina. Quem vê problema por intermédio desse olhar acredita que as dificuldades em aprender matemática não devem ser atribuídas apenas à falta de interesse do estudante, a uma educação deficiente ou à escassez de estímulos. Cientificamente não se comprova a existência da doença. Cientistas que rezam pela cartilha da discalculia, porém, estimam que 6% da população não possuem habilidade com os números. Ora, e quem foi que disse que a população inteira é obrigada a ter habilidade com números? O que autoriza esses cientistas a colher até o sangue de crianças e jovens para tentar comprovar a existência da doença? O professor doutor João Batista do Nascimento, da Faculdade de Matemática da Universidade Federal do Pará (Ufpa), comprovou, com documentos, que são as ações em matemática que não qualificam para a aprendizagem. Bem que o Governo de Minas Gerais deveria dar uma olhada com mais carinho nos achados do professor João Batista do Nascimento. Evitaria que o sangue de muitas crianças e jovens fosse retirado.

domingo, 21 de novembro de 2010

Semianalfabetismo universitário

O que um dos jornais de Manaus divulgou hoje sobre os universitários de Manaus só reforça a ideia de que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nem de longe poderia ser utilizado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para ingresso dos estudantes, pois provocaria, ao invés de oportunidades iguais, desigualdade inigualável. Não é hora, porém, de críticas e sim de uma discussão de toda a sociedade para superar os problemas gravíssimos que a educação enfrenta no Amazonas, em todos os níveis. Não se pode, de forma nenhuma, aceitar que a Educação do Amazonas permaneça no patamar em que está. É preciso juntar forçar na aplicação de políticas públicas capazes de solucionar a questão. Devemos esquecer todas as diferenças políticas e partir para ações que verdadeiramente solucionem o problema. O analfabetismo funcional e o semianalfabetismo universitário devem ser enfrentados com urgência.

sábado, 20 de novembro de 2010

A "emoção-pesquisa"

Maria Luiza Cardinale Baptista faz questão de usar o acróstico dos três primeiros nomes Maluca. E deve ser mesmo Maluca com letra maiúscula para defender entre doutores que não existe nenhum tipo de distanciamento entre sujeito e objeto, mas sim um fluxo intenso de troca de afeto. Ela é Professora e pesquisadora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e Diretora da Pazza Comunicazione, Brasil. Esteve recentemente em Manaus para participar do II Seminário do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e deixou um rastro de encantamento, quase torpor com sua teoria da “paixão-pesquisa” que, aliás, se encaixa como uma luva dentro da proposta inovadora do PPGCCOM da Ufam. Felicidade, afeto, encanto, envolvimento... palavras e atitudes que parecem ter sumido do ambiente universitário. Distanciamento, objetividade... ciência fria. Cientistas frios. Algo que Maluca pretende quebrar na sua quase “missão” de pregar no deserto. Como ela disse durante a palestra em Manaus, somente quando você se autoriza a escrever sobre algo é que seu texto flui. Deve ser assim com o amor, o afeto, o carinho: somente quando você se autoriza a trocá-lo, as coisas fluem. Quando resolvi criar o Grupo de Pesquisa em Linguagens, expressões humanas, Mídia e Moda (MIMO) tinha plena convicção de que deveria ser, acima de tudo, um espaço para a troca de afeto porque, só assim, os saberes fluiriam. Depois da criação do Grupo, Maluca veio a Manaus e tivemos uma experiência de encantamento que não pára de reverberar até agora. Disse a ela que aqui entre nós desenvolveremos a teoria da "emoção-pesquisa", apenas um olhar diferente sobre a teoria dela, da "paixão-pesquisa". Será esse o nosso desafio teórico. Que sejamos todos felizes, Maluca!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Psicanálise e cinema

O projeto “A psicanálise e o cinema”, coordenado pelo professor Manoel Dias Galvão, apresenta amanhã, a partir das 8h, na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a “manhã cultural Padre Luiz Ruas”. O evento terá a participação da professora doutora e cultural da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Dinara Machado Guimarães. Ela é psicanalista e autora dos livros “Voz na luz” e “Vazio iluminado: o olhar dos olhares”. A abertura será às 8h, com a projeção do curta-metragem “A voz na luz”. Em seguida, às 9h, será exibido o filme “Oito e meio”, de Federico Fellini. Às 11h será a palestra “Os elos entre o cinema e a psicanálise”, da professora Dinara Guimarães e, às 12h, o encerramento. No encontro, as pessoas discutirão o enredo e as cenas do filme suscitando questionamentos sobre a abordagem da Psicanálise e da Psicologia, bem como das demais áreas demonstradas no filme.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Debates na Adua

O diretor técnico da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (Smtu), engenheiro Paulo Henrique, participou ontem de um debate com professores, técnicos e membros da comunidade sobre o “transporte público” em Manaus. Um grupo formado por professores aposentados da Ufam, tais como Osvaldo Oliveira, Aloysio Nogueira e Menabarreto Segadilha, bem como professores na ativa, resolveram discutir, todas as quartas-feiras, no Auditório da Adua-Secção Sindical, grandes temas que afetam não só a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), mas também toda a comunidade. O debate com o engenheiro Paulo Henrique faz parte dessa série de debates. O que ficou evidente em todo o debate é que a Prefeitura tem projetos para a solução do problema, no entanto, a questão política é o maior problema. Interesses particulares impedem soluções que beneficiem a coletividade. A verdade é que Monotrilo e BRT tendem a induzir os motoristas a deixarem os carros em casa. Toda essa discussão passa por uma mudança cultural intensa. Deve ser muito mais discutida com a sociedade.