quinta-feira, 11 de julho de 2013

O físico como centro do universo

A palestra "Ciência e Sociedade", ministrada ontem, às 19h, na abertura da comemoração dos 10 anos da Fundação de Amparo À Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), no Elegance, bem que poderia ser denominada "O físico como centro do universo". Talvez fosse muito mais exata. O professor global Marcelo Gleiser, não sei se por ato falho ou não, começou a palestra com a seguinte afirmação:"A Fapeam demonstra estar no caminho certo ao convidar um físico para fazer a palestra de comemoração dos seus 10 anos..." Depois da frase de abertura, qualquer coisa que o fantástico físico dissesse não teria a menor importância. Ainda assim, lá pelas tantas, Gleiser me fez ter vontade de soltar uma gargalhada ao afirmar que na Amazônia há cidades que aparecem e desaparecem com as cheias e vazantes. Claro, como bom e educado espectador, tomei a quase-piada como um equívoco na escolha das palavras. No mais, afora o cerimonial ter ignorado completamente o reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Fapeam merece a festa que teve. Ao fim de tudo, uma coisa me chamou a atenção: o nome da Ufam não foi mencionado, nenhuma vez, durante toda a cerimônia. O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, bem que tentou. Até insinuou que aqui, "o espírito universitário" começou há mais de 100 anos. Mas, o nome da Ufam que é bom, nada. Fiquei com a impressão que um vírus deve ter apagado, em cima da hora, o nome da Ufam de onde, merecidamente, deveria ter constado. Os avanços tecnológicos não conseguem barrar essas falhas não controladas pelos humanos Coisas da vida moderna!


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