quarta-feira, 18 de outubro de 2017

A dificuldade do agir ecossistêmico

O agir ecossistêmico, baseado no aporte teórico-metodológico que propusemos, a epistemologia ecossistêmica e a cartografia do acaso, de tão simples, complexifica-se. A aplicação da Teoria da Complexidade, de Edgar Morin, temperada com pitadas de Fritjof Capra e Maturana e Varela; ganhou mais sabor com gotas do perspectivismo ameríndio de Viveiros de Castro. Na prática, rompe-se com a visão tradicional de que existe um distanciamento entre sujeito-objeto de pesquisa e parte-se para a ousadia de não se querer mais admitir tal distanciamento. Ao contrário, como defende Maria Luíza Cardinale Baptista, há “paixão-pesquisa”. Logo, para haver paixão-pesquisa, é necessário haver envolvimento. Portanto, entre sujeitos da pesquisa, numa autopoiese prigogineana. Como resultado, pensar ecossistemicamente já não é fácil. O agir ecossistêmico, então, depende de uma libertação quase completa dos modelos mentais tradicionais, sem negar, é claro, a contribuição da Ciência tradicional para o avanço do pensamento científico. Um desafio e tanto: aceito por uns e rejeitado por muitos.


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