Não me parece injusta a sistemática de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para os cursos de Pós-graduação no País. Há que se lembrar que as regras são sugeridas e votadas pelos próprios pares das várias áreas. Pesos e medidas diferentes são utilizados? Claro que sim, e isso não se pode negar, pois é inerente aos seres humanos. Mas, a regra geral é seguir o que foi decidido pela maioria dos próprios programas de Pós-graduação nas suas respectivas áreas. E uma das decisões coletivas mais acertadas é retirar do sistema brasileiro de Pós todos os programas que ficarem durante nove anos com a mesma nota 3 (três). Deve ficar bem-claro que essa nota não significa que as coisas estejam maravilhosamente bem quando da autorização dos cursos. Na área de Comunicação, por exemplo, normalmente os cursos são autorizados com a nota 3 como uma forma de “dar oportunidade” aos grupos de pesquisa que giram em torno dos programas de se organizarem. Não é possível que a instituição ou o próprio Ministério da Educação (MEC) deixem um curso, durante três avaliações, ou sejam, nove anos no nível três. Oras, em nove anos não há nenhuma evolução, não tem jeito: o caminho é fechar.
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