A universidade, em nenhum momento pode se permitir ao disparate de ser “careta”. Em sendo assim, não avança, não ousa. Tende mais para um grupo escolar, como já propagava Márcio Souza, em relação à Universidade Federal do Amazonas (Ufam), há anos, que uma instituição propagadora do saber universalizado e das liberdades individuais e coletivas. Quando a universidade perde o foco da liberdade e do saber universal transforma-se em mera reprodutora das “caretices” da sociedade estabelecida. A universidade, com instituição, precisa ter como marca a aventura, a ousadia, em todos os campos. A universidade deve profanar templos, destruir crenças, derrubar conceitos e pré-conceitos e avançar sobre o tradicionalismo e as regras estabelecidas. A universidade não é uma Igreja. Não pode ter dogmas nem estereótipos. Deve aceitar todos os matizes e possibilidades de misturas de cores. Caso contrário, transforma-se em um templo do atraso: algo péssimo para a sociedade. A universidade lança um olhar ao passado para destruir o presente e construir o futuro. Assim precisa ser vista, inclusive pelos seus membros.
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