De repente, eu e o coordenador do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Roraima (UFRR), professor Avery Veríssimo, passamos discutir a “temperatura” dos textos jornalísticos. O que motivou a discussão foi uma matéria sobre um pai que seqüestrou o filho e, de motocicleta, atirou-se contra uma carreta. Os dois morreram instantaneamente. Para os jornais da cidade, o motivo da atitude do pai fora vingança contra a mãe do menino, que o havia abandonado. Que jornalismo é esse que não se embrenha em fatos de tamanha profundidade psicológica? A partir dessa questão passamos a avaliar a nossa própria prática como professores de jornalismo. Será que formamos os jornalistas que a sociedade precisa? Concluímos que o texto jornalístico baseado friamente em “o quê”, “quando”, “quem”, “onde” e “porquê” não serve nem à sociedade nem ao jornalismo. Para Marshall McLuhan o texto é “quente” ou “frio”. Quem sabe o texto jornalístico não deva ser apenas “temperado”?
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