Algumas escolas particulares parecem trabalhar em rede com os interesses das editoras que “metem” literalmente a mão no bolso dos consumidores, ou sejam, os pais. É descabida e inconcebível a exigência de que os livros paradidáticos só sejam aceitos se forem de acordo com as novas normas ortográficas. De acordo com alguns professores, “ao lerem, vocês aprendem”. Convenhamos, os paradidáticos ajudam mais ao desenvolvimento do raciocínio e à interpretação dos textos. Não Substituem uma leitura específica sobre a reforma na grafia das palavras. Jornais e revistas, por exemplo, são mais eficazes que os livros, os romances clássicos e os mais modernos. Essa exigência de que só devem ser aceitos os livros de acordo com a nova ortografia fere a própria leia da reforma, que indica como data-limite o ano de 2012. Antecipar essa exigência mais parece uma ardilosa trama comercial a fim de arrancar mais uns trocados dos bolsos pais desavisados. Não aceitei calado esse tipo de pressão e não troque o seu “Iracema” antigo por um novo.
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