É inacreditável que o governo brasileiro não tenha implementado no País uma política editorial similar a existente na Venezuela. Produzidos em papel jornal e distribuídos em livrarias do próprio governo nos mais longínquos locais do País, os livros são vendidos a preços acessíveis à população. No Brasil, uma política editorial inclusive como aquela poderia ser levada a cabo pela editoras das universidades e suas livrarias, por exemplo. Bastaria que o Governo Federal repassasse verbas especificamente para esse fim às universidades. Clássicos e pesquisas financiadas com recursos públicos, por exemplo, obrigatoriamente deveriam ser editadas a preços populares e distribuídas para as escolas públicas de todo o País. A Ciência produzida nas universidades públicas não ficaria mofando nas estantes das bibliotecas e a sociedade teria livros e os resultados das pesquisas por ela financiada disponibilizados de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Alguém aí no parlamento quer aceitar o desafio de propor algo neste sentido?
Livraria popular em Santa Elena de Uiarén, Venezuela |
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