As universidades brasileiras, em especial a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) precisam criar espaços vivos para as trocas: de saberes, experiências, vivências culturais ou, simplesmente, para o ócio criativo. Pelos corredores das universidades circulam pessoas, gente, seres humanos. A base que nos sustenta psicologicamente são os relacionamentos. Nós, os professores e professoras, não nos relacionamos, não nos conhecemos, não sabemos o que o colega da mesa ao lado, faz, produz, estuda e pesquisa. Não dividimos nada. É como se fossemos seres assexuados, amorfos, despojados de qualquer sentimento. A objetividade da pesquisa, o distanciamento do objeto de pesquisa, base do método tracicional, foi trazido para as relações. Aliás, não se consegue criar relações de respeito ao outro. É como se o outro não existisse. Como se o universo criado fosse em torno de mim. A universidade brasileira não pulsa, não tem vida. As disputas pelo poder mataram as relações. Sem estabelecer relações sadias o ser perde a condição de humano. Precisamos pôr o cientista que há em nós pra dormir e acordar o ser, o humano. Faremos uma universidade e uma sociedade melhor se assim procedermos.
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UFAM sem Professor e Reinauguração dos anfiteatros do ICHL: http://bit.ly/fjm5eN via @addthis
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