Pior do que a centralização da produção em Ciências no País é o provincianismo acadêmico. Há quem defenda a mediocridade em nome da dita “desigualdade regional”. Pois eu vos digo e afirmo. Não temos nenhum pesquisador local pior ou menos intelectual que os do Sul e Sudeste do País. Temos sim, uma propensão ao que chamo de “provincianismo acadêmico”: aquela ideia de que somos periféricos e jamais sairemos dessa condição. Podemos ser produtivos, temos a mesma capacidade de pensar e produzir teorias, bem como estamos preparados para jogar o jogo nas mesmas condições. Falta-nos ousadia, determinação e produção. Não temos de brigar para critérios diferenciados coisa nenhum. Precisamos lutar sim, internamente, a fim de termos as mesmas condições de trabalho. Uma universidade, como a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) que saiu do patamar de uma escola de terceiro grau melhorada e passou ao patamar de um centro de pesquisas, tem a obrigação de dar aos seus professores-pesquisadores condições de trabalho para disputar de igual para igual com qualquer outro. Deixemos de ser provincianos por opção e mostremos que os jacarés já deixaram as ruas faz tempo.
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