A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) vive um dos momentos mais importantes da sua história recente: a Estatuinte. No entanto, a discussão não pode partir do Estatuto existente, como um mero formulário legal, para que mudanças sejam sugeridas. Além disso, não se pode pensar a Ufam como um amontoado de indivíduos, cursos ou faculdades. É necessário pensar a Ufam essencialmente não como mera formadora de mão-de-obra para o mercado. Uma universidade deve formar para o exercício pleno da cidadania, para a vida. E não apenas mão-de-obra. Não é um centro de cursos profissionalizantes. Tem de formar para a vida e, como conseqüência, para o mercado. O foco, portanto, não é pura e simplesmente no mercado, mas no cidadão. A lógica de formação tem de ser da cidadania para o exercício profissional e não da técnica pela técnica e para a técnica. Conquistas inovadoras não podem nem devem ser destruídas. Ao contrário, devem servir de norte para as futuras mudanças. O passado deve ser olhado como acúmulo de experiências para corrigir rotas de futuro e não como engessador das ações do presente e marco para o futuro. É preciso, portanto, pensar em novos processos, inclusive de aprendizagem, e não partir para uma Estatuinte com a ideia fixa de que nada pode ser feito para mudar o estado de coisas consideradas equivocadas na Instituição. A construção de um futuro melhor para a Ufam e para a comunidade tem de ser construída em cada atitude, dia-a-dia.
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