Penso que é urgente uma mudança no
processo de escolha dos dirigentes das universidades brasileiras. Há uma
contaminação nas relações com os estratos de poder do Estado inconcebível para
uma Instituição Federal de Ensino Superior (Ifes). Inconcebível porque “a
fogueira das vaidades do poder” misturada com relações incestuosas, partidárias
ou pessoais, impede o pleno exercício da autonomia universitária. Ao que tudo
indica, a universidade, apresenta os mesmos problemas das administrações
públicas em geral. Ao invés de uma política pública, de um planejamento para
longo prazo, o que se tem é um processo que dura de quatro em quatro anos. Não
defendo o retorno da nomeação por indicação, nem que não haja participação da
comunidade no processo de escolha dos dirigentes. Conclamo, porém, que se pense
em uma nova forma que preserve as metas institucionais e abomine, de vez, as
metas pessoais. Caso contrário, as fogueiras pessoais continuarão a arder.
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