A criação de cinco novos cursos da Universidade
Federal do Amazonas (Ufam) longe de “atender às demandas da sociedade” como
pregam as peças oficiais de divulgação, cumprem, na verdade, o contrato
estabelecido entre a Ufam e o Ministério da Educação (MEC) para implantação do Programa
de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais
(Reuni). O Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), por exemplo, disse
não aos novos cursos enquanto o MEC não cumprir o prometido para os cursos já
criado, algo que não ocorreu até hoje. Argumentarão os defensores do MEC que
nenhuma universidade foi obrigada a aderir ao Reuni, o que não deixa de ser
verdade. No entanto, quem não aderisse não teria mais recursos nos próximos
anos. Acontece que os recursos liberados nem sempre foram proporcionais às
metas cumpridas. Boa parte dos cursos do ICHL abertos dentro do Reuni não
receberam a contrapartida prometida. Daí a decisão política de não oferecer
novos cursos. Há, na verdade, uma pressão velada para que as metas sejam
cumpridas, sob pena “novos professores” não serem contratados. Acontece que
novos cursos não se fazem apenas com professores. É preciso o apoio dos
técnicos, bem como infra-estrutura laboratorial. Será que esses novos cursos da
Ufam possuem? De qualquer forma, Agronomia será ofertado no Instituto de
Ciências Exatas e Tecnologia (ICET), em Itacoatiara. Em Manaus, os novos cursos
são: Engenharia Sanitária (Diurno), Engenharia de Alimentos (Diurno), Educação
Física (Noturno) e Ciências Biológicas (Noturno).
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