quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Picuinhas federais


No dia da manifestação contra a violência na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), um dos servidores da Ufam dirigiu-se a uma vereadora da cidade que distribuía panfletos na entrada do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) para convidá-la a participar da manifestação. Ele respondeu que não iria “porque estávamos brigando contra a reitora”. Santa idiotice parlamentar, diria Robin, o fiel parceiro de Batman. Alguns dos ex-partidos de esquerda são assim mesmo: assemelham-se às capitalistas “lojas de conveniência” e interpretam os fatos políticos de acordo com o que mais convém às lideranças e aos acordos estabelecidos, inclusive para a consulta pública dentro da Ufam. Só os idiotas e imbecis “vendem” ou acreditam nessa ideia de que existe uma briga minha contra a reitora da Ufam, Marcia Perales Mendes e Silva. Que ela foi adversária na última consulta, pessoas minimamente informadas sabem que sim. No entanto, terminado o processo, sempre tive o maior respeito e cortesia em relação a ela, assim como mantenho até hoje. No entanto, ela, Marcia Perales Mendes e Silva, colega de trabalho do ICHL e do Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA) ocupa o cargo de reitora e calou-se, até hoje, como calado fiou o antigo reitor, Hidembergue Ordozgoith da Frota. É contra essa omissão e covardia institucional que me insurjo. Fosse eu o agredido ou qualquer outro desafeto da Ufam, se assim o tivesse, a postura da administração superior de uma instituição é garantir a segurança e as condições de trabalhos de todos os seus servidores. Lutarei até o fim contra a omissão e manterei minha posição de respeito a quem ocupar o cargo de reitor, porque tenho respeito e zelo em relação à Ufam, muito embora ela, às vezes, institucionalmente, não demonstre nenhum respeito a mim. No mais, restam as picuinhas federais e a imbecilidade explícita de alguns parlamentares.

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