Com o tema “Não somos saco-de-pancadas”,
estudantes, técnicos e professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam)
reúnem-se segunda-feira, dia 12, no hall do Instituto de Ciências Humanas e
Letras (ICHL), às 16h, para discutir o processo de violência contra os três
segmentos que se manifestam desde a agressão a professores até medidas de força
“nunca ates utilizadas na história deste País”, contra os trabalhadores das
universidades brasileiras, por exemplo. O que mais revoltou a comunidade da
Ufam e gerou a manifestação de segunda feira foi saber que “Amin
Abdel Aziz Neto pagou multa de R$ 15 mil, revertida à Ufam, e teve a punição
pela prática de lesão corporal leve causada ao professor Gilson Monteiro
extinta pela Justiça.” A comunidade não se conforma, primeiro, com o
enquadramento do crime em “lesão corporal leve”, uma vez que o professor Gilson
Monteiro ainda está com perda de 50% da capacidade auditiva e necessita ser
submetido a uma cirurgia para recompor o tímpano. Outro fato revoltante: a
Ufam, em nenhum momento, manifestou sobre a invasão e a agressão a um dos seus
servidores, mas foi a beneficiada. Além disso, já houve prisão de estudantes no
Campus da Ufam, afronta a professores em sala-de-aula por estudantes-policiais
armados, agora, o espantoso caso de violência recente contra os técnicos que é
fiscalizá-los, em plena greve, para verificar se 50% da categoria trabalha ou
não. “Não somos sacos-de-pancada” é uma reação da comunidade à quebra da
liberdade de cátedra e ao processo de desmonte da universidade pública
brasileira.
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